quarta-feira, junho 15, 2005


2ª Conferência de Jorge Cravo, "O Neo-Modernismo de Luiz Goes: 1953-1983", (ou o advento da Escola Goesiana), na Livraria Minerva, em Coimbra.
Foto de Jorge Cravo no uso da palavra.
Esta conferência foi do agrado geral, pelo que pude observar. No final, Jorge Cravo recebeu uma calorosa e muito prolongada salva de palmas.
Usou uma linguagem acessível mas com as ideias muito bem arrumadas e um encadeamento notável das fases por que passou Luiz Goes. Exemplificou aquilo que ia dizendo com a audição de peças de discos gravados não só por Luiz Goes, como por Edmundo de Bettencourt, Paradela de Oliveira e Armando Goes, estes para fazer comparações.
Foram referidos os companheiros de Luiz Goes, com especial destaque a João Bagão e António Andias. Foi com o disco acompanhado por este último que Goes atingiu a plenitude da sua produção e execução, segundo sugeriu Jorge Cravo. É de facto o clímax de uma vida dedicada à arte dos sons, qual curva de Gauss, mas ainda muito longe da base desta.
Temos que agradecer a Jorge Cravo os momentos de prazer que nos proporcionou, a mestria com que lidou com o tema de modo a que tudo ficasse claro, sem ambiguidades.
Na próxima terça-feira lá estaremos, para a terceira conferência.
Posted by Hello

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