sexta-feira, julho 22, 2005

Texto enviado por Joaquim Pinho
(colocado sob a forma de "Comment" num Post do dia 20 de Julho, numa foto do Grupo de Fados "Guitarras de Coimbra")

1-A tradição de Serenatas na Sé Velha com algum formalismo (Queimas, etc) só aparece pelos anos 40 do Século XX. As serenatas no Mondego são muito anteriores e delas não estavam excluídas mulheres - ver Outeiros.
2-Se pesquisarem programas de Queimas dos anos 30 (Séc XX) aparecem mulheres a cantar o chamado FADO DE COIMBRA!
3-Não só Teresa de Noronha gravou, também Amália e pelo menos uma nos anos 20 em 78 rpm.
4-Passado Académico não o tinha Artur Paredes, nem Flávio Rodrigues, nem Manuel Marques, nem Loubet Bravo, (todos acompanharam pelo menos o Orfeon Académico) e, também não o tinha Rosa Regimento, a mais célebre Cantora do "Fado" de Coimbra, e que cantava na Rua da Sofia. O autor da Samaritana, Álvaro Leal nunca andou em Coimbra, era actor profissional de teatro de revista e compô-la para uma Revista.
5-Nos Séc XVIII e XIX, quem primeiro tocou Guitarra foram mulheres, daí a chamada "Guitarrilha de Senhora" da qual tenho um exemplar que já mostrei nas Jornadas de Famalicão. Manteve-se até finais do Séc XIX
6-Numa Universidade já com 715 anos, e num intercâmbio permanente com "futricas" serão "TRADIÇÕES", usos e costumes com 60/70 anos, ainda por cima fora do seu contexto cronológico e populacional académico, ou não?

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