A Canção de Coimbra no século XIX
(Ele há teorias... e teorias)
VII. As Pândegas, por António M. Nunes
O vocábulo pândega, correntemente empregue com o sentido de participar em patuscadas, fazer estroinices, estava intimamente associado à boémia noctívaga coimbrã da primeira metade do século XIX. Esturdiar, eis um divertimento que nos lembra vagamente as cantorias dos mancebos, realizadas nos dias de inspecções militares (ir às sortes), muito em voga nalgumas regiões de Portugal continental durante a primeira metade do século XX.
Segundo Ernesto Veiga de Oliveira, aos agrupamentos musicais de índole exclusivamente festiva, muito activos até meados do século XX nas feiras, romarias, trabalhos rurais, festividades sanjoaninas, de Entre-Douro e Minho, Porto, Vila Real, Beira Litoral e Viseu, se costumava chamar “rusgatas”, “tocatas”, “festadas”, “rondas”, “estúrdias” e “súcias”[1]. Em termos de análise comparativa, as pândegas estudantis apresentam algum grau de similitude com as estúrdias e súcias populares[2], sendo necessário precisar que nas formas de comunicação urbanas e rurais a palavra ronda era frequentemente sinónimo de serenata.
A nossa fonte mais directa para a reconstituição da Pândega promana dos escritos de Arnaldo de Sousa Dantas da Gama (1828-1869), estudante que foi da Faculdade de Direito da UC entre 1845 e 1851, porquanto considerado pintor credível dos cenários e acontecimentos que presenciou.
Na década de 1840, a pândega era nada mais nada menos que um grupo de estudantes, relativamente numeroso, em progressão ruidosa do Bairro Latino para a Baixa. Munida de um a dois tocadores de banza (viola toeira), a pândega saia da Alta após o toque dos tristes pela Cabra (sino de correr), atroando as ruas e terreiros da pacata cidade com dedilhados de viola, berreiros, cantigas à desgarrada, anfiguris de letra muito corrosiva e brejeira, fados corridos entoados em coro e em modo de descantes, imprecações.
(solo)
Toma lá cerejas
Que te manda o meu irmão,
Que talvez te escreva
Hoje sim, amanhã não[3]!
(coro)
Ora viva a pândega
Ora viva lá
Como esta pândega,
Não há! Não há!
O percurso era sinuoso, demorado e temível, pois os pandegantes aproveitavam a ruidosa descida para avinhar nos tascos, cantar e sapatear vivamente o fado batido. Não raro, as capas acobertavam mocas de madeira e armas brancas, prontas para o que desse e viesse nas desforras de honra, valentia e virilidade.
Muitas destas pândegas vinham desaguar nas casas de prostituição do Terreiro da Erva, instituições onde os estudantes bebiam, cantavam desbragadamente, jogavam jogos de cartas e de azar, tangiam galhardamente as banzas e as bandurras (cítara ou guitarra rústica) e compravam os favores sexuais das “perdidas”.
As proprietárias dos bordéis temiam os magotes académicos, os urros às portas de entrada, os galopes pelas escadarias, as chacotas aos clientes futricas, os nervos à flor da pele sempre prontos a descambar em pancadaria.
A Malta, a Malta lá de trás
Cheira a água-rás.
A Malta, a Malta lá da frente
Cheira a aguardente.
A Malta, a Malta lá de trás
Tem merda no cabaz!
O escritor Arnaldo Gama deixou-nos uma impressiva descrição de uma pândega estudantil, em plena actuação numa das muitas noites coimbrãs, perdida pelos idos de 1840 a 1849, inscrita no pano de fundo do romance Honra ou Loucura, cuja primeira edição veio a lume no ano de 1858.
Um grupo, munido de banza (toeira), vindo dos lados da Rua da Sofia, desembocou no acanhado Terreiro de Santa Justa, em infernal desgarrada de gritos e vozerias:
“Entrou finalmente na praça, entoando em côro cantigas do fado, dentre as quais saiam de quando em quando pedaços estropiados duma ópera italiana, ou uma praga obscena, arremessada em voz estentoriana” (Porto, Livraria Tavares Martins, 1936, pág. 28).
Enquanto um dos membros do grupo bradava ordens para invadir a casa descrita no romance, os restantes elementos aproveitavam o interlúdio para entoar e sapatear um ruidoso fado batido. Uma vez no interior da casa, e julgando ali encontrar meretrizes, os pandegos galgaram a escadaria cantando. Já no sobrado, voltaram ao fado batido, tendo passado aos anfiguris de letra obscena e ao apreciado Torradinhas com Manteiga.
O sapateado irritou o vizinho da casa, o sapateiro Bonifácio Salaviza que, bradando pela “Constituição”, levou com o famoso pote de “água-vai”. A notícia de uma ronda de archeiros nas imediações trouxe termo a uma noite de cantorias e desacatos que prometia terminar em agressões.
Nos bordeis da baixa e nas improvisadas salas de jogo clandestino, que Arnaldo Gama apoda de “sanctum sanctorum da pandega” tocavam e cantavam os estudantes ao som da viola toeira e da bandurra o Fado da Figueira da Foz, o Fado Atroador, cantigas à desgarrada, o fado corrido, os pornográficos anfiguris.
Tais cantorias repetiam-se frequentemente nos quartos onde alguns académicos viviam amancebados com “estudantas”, e nas tascas, onde se pastavam o bife, a empada de ovos e presunto, as iscas de bacalhau, o paio alentejano, o mexilhão de Aveiro, a sardinha de escabeche, tudo muito temperado com colorau e malagueta, a puxar aos cangirões de carrascão bairradino.
No meio das iscas e das dissertações político-filosóficas, os estudantes namoradores desfaziam-se em gabarolices sobre as conquistas provinciais coleccionadas durante as férias de Verão. Gargalhadas e dichotes intercalavam a leitura em voz alta das cartas que as meninas ingénuas das províncias endereçavam aos seus admiradores após o fim da época estival. Tudo escrito com muitos e suspirosos Ahs!, erros de ortografia e glosa ao relido “Secretário das Amantes”, facto que fazia gargalhar os inveterados namoradores. E na sátira à gramática coxa das apaixonadas lá se ia cantarolando:
Taberneira deita vinho
Deita vinho com fartura
Que o dinheiro do estudante
Tarde vem e pouco dura.
Ai amores, ai amores
Ai amores, ai amores
Ai amores do meu coração
Quitollis, quitollis, quitollis
Pecata mundi misere nobis
Ai amores, ai amores
Ai amores, ai amores do meu coração
Quartolas, quartolas, quartolas
Pipas, cangirões, miséria dos nobres.
O amor do estudante
É enquanto está presente
Tira o chapéu vai-se embora
Fiai-vos lá nesta gente (...)[4].
Revela-se infrutífero determinar com o mínimo de rigor quando teve início nos meios académicos o ritual da Pândega. Os ingredientes mais significativos da Pândega parecem remontar pelo menos à época de D. João III e aos oficialmente censurados “arruídos” nocturnos, referidos na carta que o monarca enviou ao Reitor em 20 de Junho de 1539 (a rusga nocturna, as armas, as músicas, artes não honestas). Mas não é de excluir que a Pândega, tal qual a surpreendemos na primeira metade do século XIX, mergulhe as suas raízes mais profundas nas estúrdias medievais associadas à vida algo boémia e errante dos estudantes goliardos.
Os cantos goliardos medievais não foram um género musical específico dos estudantes universitários europeus, mas, ficaram intimamente associados à imagem briguenta e folgazã da juventude académica. Temas como o vinho e lugares de culto como a taberna constituem imagens mentais que se prolongam pelos séculos, na qualidade de traços identificadores e estruturadores de certas práticas culturais estudantis em Espanha, França, Itália e Portugal[5].
Com a nacionalização dos mosteiros da Baviera, deu entrada na Biblioteca Central Real da Corte de Munique, no ano de 1803, um curioso manuscrito musical que o bibliotecário Schmeller tornou conhecido com o título de Carmina Burana. Este importante conjunto de peças líricas de alcance e prática internacional remonta ao período balizado entre o século XI e o século XIII. Sabe-se que muitas das canções dos Carmina Burana eram cultivadas na Ocitânia, França, Inglaterra, Escócia, Suiça, Alemanha, Catalunha e Castela. São na sua maioria canções profanas que utilizam poemas latinos ao alcance dos goliardos errantes do período medieval. Como o próprio designativo sugere, os goliardos eram estudantes e clérigos vagabundos, votados à prática da música, jogo, bebida, gulosos comes, prostituição.
Em 1975 o grupo Clemencic Consort efectuou a reconstituição integral dos Carmina Burana, tendo sido a antologia discográfica lançada em 1990 no mercado português pela Sassetti[6]. Dos nove temas incluídos no Volume I (Sassetti, SST 75025, 1990), interessam sobremodo ao nosso estudo os temas “Baco, sê benvindo” (Baco, amigo e desejado/Para que nos sintamos felizes, sê benvindo), “Epicuro clama em voz alta” (Epicuro clama em voz alta/Barriga cheia, barriga segura/Que o meu ventre seja deus), “Na taberna (Quando estamos na taberna/Não nos preocupamos com a sepultura/Mas atiramo-nos ao jogo). Por seu turno, o Volume III (Sassetti, SST 75027, 1990) apresenta uma versão integral da “Missa dos batoteiros”, porventura próxima da Missa da Festa dos Loucos[7], cantada em tom chocarreiro e parodial (Choremos todos no dado/Lamentando o dia funesto/A dor de todos os jogadores).
O teor literário dos cantos goliardos parece vir ao encontro de certas canções tradicionais portuguesas como o Ora viva a Pândega e o Era o vinho meu bem era o vinho/A coisa que eu mais adorava, de espécimes cantados nos autos populares da Serração da Velha, Enterro do Bacalhau, Queima do Judas, bem como dos sermonários corrosivos pregados pelas irmandades do São Martinho (11 de Novembro), Festa dos Cornos (Açores, 25 de Abril), ou mesmo das quadras tipo testamentário insertas nos numerosos programas das Latadas académicas do derradeiro quartel do século XIX.
O pandeguista era um folgazão, piadista, arruaceiro, dado à música, à jogatina, aos comes e bebes e às meretrizes. Comportamentos em efervescência no crepúsculo da década de 1840, cujas raízes também mergulhavam na boémia fidalga de Antigo Regime.
Estas práticas e atitudes boémias faziam voga no tempo em que António Ribeiro Sanches frequentou a Universidade, isto é, de 1716 a 1719, conforme depoimento crítico deixado pelo autor no “Método para aprender a estudar a Medicina”. Imperavam então os galanteadores, amigos do cortejamento, do jogo, das declamações poéticas, da dança e do dedilho dos instrumentos de corda. A Revolução Liberal e o subsequente processo de instauração do liberalismo não extirparam o ritual das pândegas. Uma Portaria reitoral de 14 de Dezembro de 1838 atesta o sobressalto dos habitantes da cidade, estremunhados com toques de tambor, foguetes e alaridos nocturnos. A letra do anfiguri Duzentos Galegos, assinalada por Filinto Elísio em 1802, referia expressamente “aquelle tunante/se ele é estudante/alfinetes são amores”, em insinuação demasiado óbvia.
Na década de 1850, a Pândega parece ter entrado em declínio, podendo considerar-se o executante de toeira e celebrado boémio, João de Deus, um dos seus últimos cultores, quando no aproveitamento de melodias em voga improvisava letras satíricas com que em certas noitadas atormentava as janelas dos lentes de Direito da sua particular embirração.
A pouco e pouco, a antiga Pândega vai perdendo o viço. Paralelamente afrouxa o entranhado culto dos anfiguris, tão apreciados no século XVIII e na primeira metade do século XIX. Memória dessas práticas, subsistirão nos cancioneiros algumas solfas, a lembrar antigos e esquecidos cantos goliardos e cantorias popularizadas que os estudantes gostavam de entoar, que fizeram época nas flautas e toeiras dos pandeguistas: Quitollis, Na Venda, Frade Capucho, Domingos Afonso, João Brandão, Fradinhos da Graça, Ora viva a pândega, Torradinhas com Manteiga, Chegadinho, O Lagarto, Maria Cachucha, Oh Ana Brites (música de Rossini, extraída da Dona del Lago), Duzentos Galegos, etc..
Ecos da velha Pândega podem considerar-se diversas canções comunitárias, cantadas pelos estudantes nas digressões do Orfeon e da Tuna, em festas informais, jantaradas e convívios: “São horas de emalar a trouxa/Boa noite tia Maria” (em voga nas décadas de 1930-40), “Meu nabo, meu grelo” (anos 40), “Oh Laurindinha” (anos 40), “João Brandão” (Já lá vem o João Brandão/A tocar no violão), “Vira de Coimbra”, “Ao passar a ribeirinha” (Minha mãe casai-me cedo/que me dói a passarinha), “Olha o cheiro que a rosa tem” (Ai, ai, ai, Olha o cheiro que a rosa tem), “Se vires uma menina na montanha” (se vires uma menina na montanha/Pega-lhe na mãozinha), “Namorei uma francesa” (com música de A Marselhesa), “Mariquinhas dos meus encantos” (Mariquinhas dos meus encantos/Punha e tinha os seus anéis/Punhetinha/Punhetinha/Punhetinha/Punhetinha os seus anéis), e o clássico “As Freiras de Santa Clara”.
A inauguração do serviço de mala-posta entre Coimbra e o Carregado, ocorrida em 8 de Maio de 1855, a frequência das livrarias da Rua das Fangas (Casa Orcel) e da Calçada (filial da Moré), a fundação de periódicos (Prelúdios literários, 1858; Estreia literária, 1858, A saudade, 1859)[8], a militância musical, poética e teatral na Academia Dramática (fundada em 1837), vieram alargar o leque das solicitações culturais e dos lazeres estudantis.
Em 1838, a Academia Dramática instalou-se no Colégio de São Paulo-o-Apóstolo. Desde 1839 que a Academia Dramática estava apetrechada com um grupo de teatro, conservatório musical, orquestra e sala de espectáculos. Até à demolição do edifício em 1899 (encerrou as portas em 10 de Fevereiro de 1899), as sucessivas direcções do grupo teatral e orquestra, desempenharam papel de relevo na cultura musical académica, quer na formação de instrumentistas, quer na importação de partituras de compositores nacionais e estrangeiros. Ficava assim assegurada uma importante ponte de ligação entre o folclore de Coimbra e práticas musicais cultivadas em Lisboa, Porto, França, Espanha, Itália, Argentina, Brasil.
Em meados dos anos cinquenta do século XIX, os académicos apreciadores da música voltam-se cada vez mais para o culto da Serenata, um ritual de séculos, sobremodo apreciado nos meios boémios e culturais da cidade.
NOTAS
[1] Ernesto Veiga de Oliveira, Instrumentos musicais populares portugueses, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1964, pág. 62.
[2] O etnólogo Gonçalo Sampaio recolheu em Ponte de Lima um “Ora biba a Pândega”, também comum às povoações limítrofes de Viana do Castelo. Foi com este tema que o Grupo Cantares do Minho abriu o seu LP, gravado em 1990. Cf. Grupo Cantares do Minho, “Ora biba a Pândega”, LP 1-FP-126, Discos CVS-SPA, Companhia de Versões Sonoras, Lda., 1990. Há conhecimento de uma canção similar à descrita nas ilhas do Pico e Faial.
[3] O Grupo Folclórico de Coimbra, orientado pelo Doutor Nelson Borges cantava uma versão quase idêntica em 2004. Conhecemos ainda uma variante popularizada na Ilha do Pico. Cf. Júlio Andrade, “Bailhos, rodas e cantarorias”, Horta, 1960, págs. 169-170.
[4] Solfa presente em Pedro Fernandes Tomás e César das Neves. Reconstituição sonora na cassete Grupo Folclórico da Universidade de Coimbra. Casa do Pessoal, Porto, Edisco, CR 1029, ano de 1998, Lado B, faixa nº 2 (Quitolis).
[5] Mais dados em Jacques Le Goff, Os intelectuais na Idade Média, 2ª edição, Lisboa, Gradiva, 1990, págs. 42-52; Léo Moulin, A vida quotidiana dos estudantes na Idade Média, Lisboa, Livros do Brasil, 1994, págs. 125-146. Mais desenvolvimentos em José Alberto Sardinha, “Tunas do Marão”, Vila Verde, Tradisom, 2005, pág. 69 e seguintes.
[6] Clemencic Consort, Carmina Burana. Version originale & integrale, 7 volumes (LPs), Lisboa, Edição Sassetti, 1990.
[7] Mais desenvolvimentos em Jacques Heers, Festas de loucos e carnavais, Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1987.
[8] Para mais desenvolvimentos, vide Maria Helena Vilas-Boas e Alvim, “Contributo para o estudo de alguns periódicos da Academia Coimbrã do séc. XIX (1840-1870)”, in Universidade (s), História, Memória, Perspectivas. Actas do Congresso História da Universidade, Volume 3, Coimbra, 1991, págs. 243-256; Carlos Santarém Andrade, Jornais e revistas académicos e estudantis (século XIX), Coimbra, Biblioteca Municipal de Coimbra, 1990.
[1] Ernesto Veiga de Oliveira, Instrumentos musicais populares portugueses, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1964, pág. 62.
[2] O etnólogo Gonçalo Sampaio recolheu em Ponte de Lima um “Ora biba a Pândega”, também comum às povoações limítrofes de Viana do Castelo. Foi com este tema que o Grupo Cantares do Minho abriu o seu LP, gravado em 1990. Cf. Grupo Cantares do Minho, “Ora biba a Pândega”, LP 1-FP-126, Discos CVS-SPA, Companhia de Versões Sonoras, Lda., 1990. Há conhecimento de uma canção similar à descrita nas ilhas do Pico e Faial.
[3] O Grupo Folclórico de Coimbra, orientado pelo Doutor Nelson Borges cantava uma versão quase idêntica em 2004. Conhecemos ainda uma variante popularizada na Ilha do Pico. Cf. Júlio Andrade, “Bailhos, rodas e cantarorias”, Horta, 1960, págs. 169-170.
[4] Solfa presente em Pedro Fernandes Tomás e César das Neves. Reconstituição sonora na cassete Grupo Folclórico da Universidade de Coimbra. Casa do Pessoal, Porto, Edisco, CR 1029, ano de 1998, Lado B, faixa nº 2 (Quitolis).
[5] Mais dados em Jacques Le Goff, Os intelectuais na Idade Média, 2ª edição, Lisboa, Gradiva, 1990, págs. 42-52; Léo Moulin, A vida quotidiana dos estudantes na Idade Média, Lisboa, Livros do Brasil, 1994, págs. 125-146. Mais desenvolvimentos em José Alberto Sardinha, “Tunas do Marão”, Vila Verde, Tradisom, 2005, pág. 69 e seguintes.
[6] Clemencic Consort, Carmina Burana. Version originale & integrale, 7 volumes (LPs), Lisboa, Edição Sassetti, 1990.
[7] Mais desenvolvimentos em Jacques Heers, Festas de loucos e carnavais, Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1987.
[8] Para mais desenvolvimentos, vide Maria Helena Vilas-Boas e Alvim, “Contributo para o estudo de alguns periódicos da Academia Coimbrã do séc. XIX (1840-1870)”, in Universidade (s), História, Memória, Perspectivas. Actas do Congresso História da Universidade, Volume 3, Coimbra, 1991, págs. 243-256; Carlos Santarém Andrade, Jornais e revistas académicos e estudantis (século XIX), Coimbra, Biblioteca Municipal de Coimbra, 1990.
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