Poema de Carlos Carranca
dedicado a Jorge Gomes, publicado no "Centro" de 15 de Novembro e que aqui se dá a ler sem "gralhas"
Soneto de uma guitarra portuguesa
a Jorge Gomes
Sou de mil acordes o sustento
Dos que sofrem e suspiram.
Afagam-me nos ventres engelhados
Escravos do meu corpo enlouquecido.
Rasgam-me, doem-me sonhando
o som que os enleva e acompanha.
Levitação; deuses pequeninos.
A música a nascer-me das entranhas.
Quem me tange me incendeia
- dedos da vida solidários,
o sonho os ilumina.
Seiva – chão de amor e terra.
E o meu corpo – guerra
de amor e mar que se franqueia.
dedicado a Jorge Gomes, publicado no "Centro" de 15 de Novembro e que aqui se dá a ler sem "gralhas"
Soneto de uma guitarra portuguesa
a Jorge Gomes
Sou de mil acordes o sustento
Dos que sofrem e suspiram.
Afagam-me nos ventres engelhados
Escravos do meu corpo enlouquecido.
Rasgam-me, doem-me sonhando
o som que os enleva e acompanha.
Levitação; deuses pequeninos.
A música a nascer-me das entranhas.
Quem me tange me incendeia
- dedos da vida solidários,
o sonho os ilumina.
Seiva – chão de amor e terra.
E o meu corpo – guerra
de amor e mar que se franqueia.
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