A propósito de Sérgio Azevedo
O meu filho Sérgio Azevedo ilustre compositor de música erudita, foi, em tempos, um estudioso da guitarra clássica e posteriormente da guitarra de Coimbra. Na primeira, atingiu um nível invejável e isso é visível num disco do José Mesquita, “Ecos da Canção Coimbrã,” um disco gravado em 1987, para a etiqueta Polygram-Philips e posteriormente reeditado em CD em 1996, no qual me acompanhou à viola. Na guitarra de Coimbra também atingiu um patamar bastante elevado, sentindo-se já a veia criadora que nele permanecia latente. Pena foi que um disco que se gravou para a Secretaria de Estado da Emigração, na altura com a Dra. Manuela Aguiar à frente, não tivesse sido editado, pela saída da dita senhora e entrada do Dr. Correia de Jesus para o mesmo cargo. Coisas que nunca entendi nem me foi explicado. Simplesmente aconteceu e o dinheiro gastou-se. É um mistério para ser um dia desvendado! Onde param essas bobinas, gravadas pelo Costa Pinto, em Belém? Já agora refiro que os intervenientes da citada gravação foram além de mim e do Sérgio Azevedo, Durval Moreirinhas, António Bernardino, Armando Marta e Arménio Santos.
Tenho em meu poder uma gravação com as peças que entretanto Sérgio Azevedo compôs para guitarra de Coimbra solo. Poderão vir a lume um dia, se ele se dispuser a tal.
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