O MEU FADO
Música: Armando do Carmo Goes
Letra: 1ª quadra popular; 2ª quadra de António Tomás Botto (modificada)
Incipit: Esse ar de santa, a brilhar
Origem: Coimbra
Data: 1924
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Esse ar de santa, a brilhar,
Que do teu rosto esvoaça,
Põe meus lábios a rezar;
Maria, cheia de graça.
Não me peças mais cantigas
Que eu a cantar vou sofrendo,
Sou como as velas do altar
Que dão luz e vão morrendo.
Canta-se o 1º dístico, repete-se, canta-se o 2º e repete-se.
Esquema do acompanhamento:
1º dístico: Mib menor, Si maior, 2ª Mib /// 2ª Mib, Mib menor
Que do teu rosto esvoaça,
Põe meus lábios a rezar;
Maria, cheia de graça.
Não me peças mais cantigas
Que eu a cantar vou sofrendo,
Sou como as velas do altar
Que dão luz e vão morrendo.
Canta-se o 1º dístico, repete-se, canta-se o 2º e repete-se.
Esquema do acompanhamento:
1º dístico: Mib menor, Si maior, 2ª Mib /// 2ª Mib, Mib menor
2º dístico: Fá# maior, Si maior /// Mib menor, 2ª Mib, Mib menor, Mib maior (1ª vez)
2º dístico: 3ª Mib menor, 2ª Mib, Mib menor /// 2ª Mib, Mib menor (2ª vez)
Informação complementar:
Canção musical estrófica em compasso quaternário (4/4) e tom de Mi Bemol Menor. Espécime gravado pelo barítono Armando Goes em Lisboa, a 21 de Outubro de 1928, acompanhado exclusivamente em Guitarra de Coimbra de 17 trastos por Albano de Noronha e Afonso de Sousa: disco de 78 rpm His Master’s Voice, E.Q. 183 – 7-62228. A letra primeiramente transcrita neste verbete de inventariação corresponde à versão original e autêntica de "O Meu Fado", de Armando Goes. Trata-se de um dos primeiros temas compostos por Armando Goes, cantor estreado em Coimbra no ano de 1924 com apadrinhamento do Dr. António Menano, cuja voz já era conhecida no Liceu de Leiria e na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
Esta composição anda vulgarizada com os os designativos "Fado da Nora" (Nunca chores junto à nora), "O Meu Fado" (Não me peças mais canções), "O Meu Fado" (Não choram os meus pecados), "O Meu Fado" (Tenho saudades do mundo) e ainda "Não me Peças mais Cantigas". A 1ª quadra é popular e já era cantada por António Menano na "Canção da Beira" antes de Armando Goes se ter radicado em Coimbra. Não deve confundir-se com "O MEU FADO" (Na minha campa desfolha), composição bem mais antiga, presente nas solfas impressas do cantor Manassés de Lacerda. A melodia é do tipo mórbido-lamentoso, sobrecarregada nalgumas vocalizações.
Na década de 1930 a letra original já estava estropiada e bem assim o título (Não me peças mais cantigas), por influência do registo concretizado antes de 1926 pelo cantor José Carvalho de Oliveira (78 rpm Pathé 4047, master 201012), sendo a 1ª quadra de António Tomás Botto e a 2ª de José Marques da Cruz:
Não me peças mais cantigas
Que eu a cantar vou sofrendo;
Sou como as velas do altar
Que dão luz e vão morrendo.
Nunca chores junto à nora,
Que a corrente faz girar;
Quem chora ao pé de quem chora
Fica-se sempre a chorar.
José Maria das Neves Lacerda e Megre gravou esta canção em 1960, acompanhado por António Portugal/Eduardo de Melo/Manuel Pepe e Paulo Alão: EP Alvorada, MEP 60 272, remasterizado no CD "Fados e Guitarradas de Coimbra", Lisboa, Movieplay, MOV 30.332 B, ano de 1996 (cd 2, Movieplay, MOV 30.332 B, faixa nº 15, com confusão de autorias, pois imputa a música a Ferreira Guedes e a letra a Armando Goes). Por sugestão de António Portugal, que tinha ligações ao estudante e poeta contestário António Ferreira Guedes, Lacerda e Megre preteriu a letra original em função de outra de Ferreira Guedes:
Tenho saudades do mundo,
Tenho saudades da vida,
Mas mais saudades eu tenho
Por te saber já perdida.
Nós somos na despedida
Duas saudades à espera
Que a morte venha e nos traga
Um resto de Primavera.
Luiz Goes regravou este tema em 1967, acompanhado à guitarra por João Carlos Bagão e Aires Máximo de Aguilar e, à viola, por António Simão Toscano e Fernando Neto Mateus da Silva: LP "Coimbra de Ontem e de Hoje," reeditado em 1983, EMI 11c 078 40624. Disponível em compact disc: CD "Coimbra de Ontem e de Hoje", Lisboa, EMI 7243 8 33481 2 1, editado em 1995, faixa nº 2; idem, Colecção "Um Século de Fado"/Ediclube, CD Nº 3, EMI 7243 5 20637 2 7, editado em 1999; ibidem, "Luiz Goes. Canções para quem vier. Integral (1952-2002)", Lisboa, EMI-Valentim de Carvalho, 7243 5 80297 2 7, ano de 2002, CD Nº 2, Faixa Nº 2, com identificação correcta de título, música e letra, transcrição e fixação de texto por José Anjos de Carvalho.
Porém, Luiz Goes não canta a letra original recebida de seu tio. Como primeira quadra interpreta a segunda - mas não modificando a versão original de António Botto, e, como segunda, adopta uma outra de António Botto que para o efeito lhe foi expressamente "descoberta" por Leonel Neves. Eis a letra interpretada por Luíz Goes, a qual deve considerar-se como sendo a versão definitiva autorizada ainda em vida por Armando Goes:
Não me peças mais canções
Porque a cantar vou sofrendo,
Sou como as velas do altar
Que dão luz e vão morrendo.
Tem quatro letras apenas
A triste palavra amor,
Menos uma do que a morte,
Mas mais uma do que a dor.
José Mesquita gravou "O Meu Fado" em 1979, mas com duas outras coplas, a primeira de António Ferreira Guedes e, a segunda, de Eugénio Sanches da Gama, acompanhado à guitarra por António Brojo e Jorge Gomes e, à viola, por Aurélio Reis e Manuel José Dourado (LP "Dr. José Mesquita – Fados e Baladas de Coimbra", Roda, SSRL 9000, editado em 1979, e cassete CSR 134). No referido disco figura erradamente o nome de António Menano como autor da letra:
Tenho saudades do mundo,
Tenho saudades da vida,
Mas mais saudades eu tenho
Por te saber já perdida.
Não choram os meus pecados
Os meus olhos a chorar
Choram ainda, coitados,
Com saudades de pecar!
Num outro registo de 1983, comercializado em 1984, disponível em compact disc ("Tempo(s) de Coimbra", CD Nº 1, EMI 0777 7 99608 2 8, remasterização em1992), José Mesquita, acompanhado à guitarra por António Brojo e António Portugal e, à viola, por Aurélio Reis e Luis Filipe, utiliza a segunda quadra da sua gravação de 1979 como primeira e, como segunda, canta esta outra de António Ferreira Guedes:
Nós somos na despedida
Duas saudades à espera
Que a morte venha e nos traga
Um resto de primavera.
2º dístico: 3ª Mib menor, 2ª Mib, Mib menor /// 2ª Mib, Mib menor (2ª vez)
Informação complementar:
Canção musical estrófica em compasso quaternário (4/4) e tom de Mi Bemol Menor. Espécime gravado pelo barítono Armando Goes em Lisboa, a 21 de Outubro de 1928, acompanhado exclusivamente em Guitarra de Coimbra de 17 trastos por Albano de Noronha e Afonso de Sousa: disco de 78 rpm His Master’s Voice, E.Q. 183 – 7-62228. A letra primeiramente transcrita neste verbete de inventariação corresponde à versão original e autêntica de "O Meu Fado", de Armando Goes. Trata-se de um dos primeiros temas compostos por Armando Goes, cantor estreado em Coimbra no ano de 1924 com apadrinhamento do Dr. António Menano, cuja voz já era conhecida no Liceu de Leiria e na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
Esta composição anda vulgarizada com os os designativos "Fado da Nora" (Nunca chores junto à nora), "O Meu Fado" (Não me peças mais canções), "O Meu Fado" (Não choram os meus pecados), "O Meu Fado" (Tenho saudades do mundo) e ainda "Não me Peças mais Cantigas". A 1ª quadra é popular e já era cantada por António Menano na "Canção da Beira" antes de Armando Goes se ter radicado em Coimbra. Não deve confundir-se com "O MEU FADO" (Na minha campa desfolha), composição bem mais antiga, presente nas solfas impressas do cantor Manassés de Lacerda. A melodia é do tipo mórbido-lamentoso, sobrecarregada nalgumas vocalizações.
Na década de 1930 a letra original já estava estropiada e bem assim o título (Não me peças mais cantigas), por influência do registo concretizado antes de 1926 pelo cantor José Carvalho de Oliveira (78 rpm Pathé 4047, master 201012), sendo a 1ª quadra de António Tomás Botto e a 2ª de José Marques da Cruz:
Não me peças mais cantigas
Que eu a cantar vou sofrendo;
Sou como as velas do altar
Que dão luz e vão morrendo.
Nunca chores junto à nora,
Que a corrente faz girar;
Quem chora ao pé de quem chora
Fica-se sempre a chorar.
José Maria das Neves Lacerda e Megre gravou esta canção em 1960, acompanhado por António Portugal/Eduardo de Melo/Manuel Pepe e Paulo Alão: EP Alvorada, MEP 60 272, remasterizado no CD "Fados e Guitarradas de Coimbra", Lisboa, Movieplay, MOV 30.332 B, ano de 1996 (cd 2, Movieplay, MOV 30.332 B, faixa nº 15, com confusão de autorias, pois imputa a música a Ferreira Guedes e a letra a Armando Goes). Por sugestão de António Portugal, que tinha ligações ao estudante e poeta contestário António Ferreira Guedes, Lacerda e Megre preteriu a letra original em função de outra de Ferreira Guedes:
Tenho saudades do mundo,
Tenho saudades da vida,
Mas mais saudades eu tenho
Por te saber já perdida.
Nós somos na despedida
Duas saudades à espera
Que a morte venha e nos traga
Um resto de Primavera.
Luiz Goes regravou este tema em 1967, acompanhado à guitarra por João Carlos Bagão e Aires Máximo de Aguilar e, à viola, por António Simão Toscano e Fernando Neto Mateus da Silva: LP "Coimbra de Ontem e de Hoje," reeditado em 1983, EMI 11c 078 40624. Disponível em compact disc: CD "Coimbra de Ontem e de Hoje", Lisboa, EMI 7243 8 33481 2 1, editado em 1995, faixa nº 2; idem, Colecção "Um Século de Fado"/Ediclube, CD Nº 3, EMI 7243 5 20637 2 7, editado em 1999; ibidem, "Luiz Goes. Canções para quem vier. Integral (1952-2002)", Lisboa, EMI-Valentim de Carvalho, 7243 5 80297 2 7, ano de 2002, CD Nº 2, Faixa Nº 2, com identificação correcta de título, música e letra, transcrição e fixação de texto por José Anjos de Carvalho.
Porém, Luiz Goes não canta a letra original recebida de seu tio. Como primeira quadra interpreta a segunda - mas não modificando a versão original de António Botto, e, como segunda, adopta uma outra de António Botto que para o efeito lhe foi expressamente "descoberta" por Leonel Neves. Eis a letra interpretada por Luíz Goes, a qual deve considerar-se como sendo a versão definitiva autorizada ainda em vida por Armando Goes:
Não me peças mais canções
Porque a cantar vou sofrendo,
Sou como as velas do altar
Que dão luz e vão morrendo.
Tem quatro letras apenas
A triste palavra amor,
Menos uma do que a morte,
Mas mais uma do que a dor.
José Mesquita gravou "O Meu Fado" em 1979, mas com duas outras coplas, a primeira de António Ferreira Guedes e, a segunda, de Eugénio Sanches da Gama, acompanhado à guitarra por António Brojo e Jorge Gomes e, à viola, por Aurélio Reis e Manuel José Dourado (LP "Dr. José Mesquita – Fados e Baladas de Coimbra", Roda, SSRL 9000, editado em 1979, e cassete CSR 134). No referido disco figura erradamente o nome de António Menano como autor da letra:
Tenho saudades do mundo,
Tenho saudades da vida,
Mas mais saudades eu tenho
Por te saber já perdida.
Não choram os meus pecados
Os meus olhos a chorar
Choram ainda, coitados,
Com saudades de pecar!
Num outro registo de 1983, comercializado em 1984, disponível em compact disc ("Tempo(s) de Coimbra", CD Nº 1, EMI 0777 7 99608 2 8, remasterização em1992), José Mesquita, acompanhado à guitarra por António Brojo e António Portugal e, à viola, por Aurélio Reis e Luis Filipe, utiliza a segunda quadra da sua gravação de 1979 como primeira e, como segunda, canta esta outra de António Ferreira Guedes:
Nós somos na despedida
Duas saudades à espera
Que a morte venha e nos traga
Um resto de primavera.
Relativamente a este 2º registo de José Mesquita utilizamos a 2ª edição vinil, "Tempo(s) de Coimbra. Oito décadas no canto e na guitarra", Lisboa, EMI 2603833, ano de 1990, LP nº 2 (Anos 30 e 40), Lado A, Faixa nº 3. O acompanhamento é feito por António Brojo/AntónioPortugal (gg) e Aurélio Reis/Luís Filipe (vv). Quer na etiqueta do disco, quer no livreto com a transcrição das letras, atribui-se a Armando Goes música e letra, pese embora o facto de a letra interpretada por José Mesquita ser de António Ferreira Guedes e de jamais Armando Goes a ter cantado. De anotar também no referido trabalho de reconstituição do Grupo de Guitarras e Cantares de Coimbra os embaraços com a cronologia, pois "O MEU FADO" é um tema da década de 1920, pelo que deveria ter entrado no LP nº 1 e não no LP nº2.
Este espécime, em outras gravações, aparece sob o título “Não me peças mais cantigas”, “Nunca chores junto à Nora” e, também, “Fado da Nora". Uma outra versão, sob o título "Fado da Nora", é a gravada pelo cantor profissional Américo Lima (Cassete Tecla, TC 563), cantando como 1ª quadra “Nunca chores junto à nora”, de José Marques da Cruz, e como 2ª “A saudade faz lembrar”, da autoria do poeta e antigo estudante de Direito Domingos Garcia Pulido. A quadra de Garcia Pulido foi publicada num livrinho de versos entre 1911-1916 e vulgarizou-se nessa época na voz do serenateiro e membro do Orfeon de António Joyce, Augusto Morna (1909-1913). Cantores há que estropiam a referida copla, salmodiando no 2º verso “A maluqueira da nora”:
A saudade faz lembrar
A melopeia da nora,
A uns parece cantar
Parece a outros que chora!
Este espécime, em outras gravações, aparece sob o título “Não me peças mais cantigas”, “Nunca chores junto à Nora” e, também, “Fado da Nora". Uma outra versão, sob o título "Fado da Nora", é a gravada pelo cantor profissional Américo Lima (Cassete Tecla, TC 563), cantando como 1ª quadra “Nunca chores junto à nora”, de José Marques da Cruz, e como 2ª “A saudade faz lembrar”, da autoria do poeta e antigo estudante de Direito Domingos Garcia Pulido. A quadra de Garcia Pulido foi publicada num livrinho de versos entre 1911-1916 e vulgarizou-se nessa época na voz do serenateiro e membro do Orfeon de António Joyce, Augusto Morna (1909-1913). Cantores há que estropiam a referida copla, salmodiando no 2º verso “A maluqueira da nora”:
A saudade faz lembrar
A melopeia da nora,
A uns parece cantar
Parece a outros que chora!
Domingos Garcia Pulido, estudante de Direito da UC entre 1910-1916, poeta, era natural do Alentejo. Ainda estudante publicou “Nos braços da cruz”. A partir de 1926 aderiu ao regime salazarista e por 1934 exerceu funções de Inspector Geral dos Serviços Jurisdicionais de Menores. Em 1950 era Presidente do Conselho de Administração do jornal "O Século". Em todo o caso não é o guitarrista Garcia Pulido, activo em Coimbra na década de 1930, que acompanhou regularmente o barbeiro Flávio Rodrigues da Silva.
Registo raro é o de José Pimenta de Castro Lacerda e Megre, recolhido a partir de uma gravação do Rádio Clube Português, em 1955, no Pavilhão dos Desportos/Lisboa: CD "Coimbra Eterna", Strauss, ST 5190, ano de 1998, faixa nº 20, acompanhado por João Bagão/António Portugal (gg), Manuel Pepe/Levy Baptistas (violões aço). Lacerda e Megre identifica o tema como "Nunca Chores Junto à Nora", isto é, por via da gravação José Carvalho de Oliveira. Como 1ª quadra canta “Nunca chores junto à nora”, de José Marques da Cruz, e a título de 2ª, esta de autor não identificado que estaria muito em voga nos alvores da década de 1930:
Quem me dera, meu amor
Embora tu não o creias
Fazer girar o meu sangue
No sangue das tuas veias.
A intérprete do Fado Maria Teresa de Noronha costumava cantar "O MEU FADO", tendo-o incluído num programa da RTP gravado em 1959, acompanhada pelo conjunto de guitarras de Raul Nery: cassete vídeo “Recordando Maria Teresa de Noronha (1918-1993)”, Lisboa, Edição RTP/Videofono, ano de 1998.
Conhecemos uma interpretação deste tema na voz do barítono Joaquim Matos, presente no CD "Velha Guarda Coimbrã. Recordando... do Choupal até à Lapa", Pombal, DISCOTONI, faixa nº 10, acompanhado por José dos Santos Paulo/Francisco Dias (gg), não estando identificado o tocador de viola. Na ficha técnica sugere-se incorrectamente que o título "O Meu Fado" seria equivalente a "Fado da Nora".
-António Tomás BOTTO (Abrantes, 17 de Março de 1897; Rio de Janeiro, 17 de Março de 1959): funcionário público, poeta.
-José Marques da CRUZ (Leiria, 1888; Brasil, 1958): antigo estudante da UC, formado em Direito no ano de 1912, colega de curso do guitarrista Francisco Menano. Poeta de veia nacionalista, radicou-se precocemente no Brasil onde trabalhou como docente universitário.
-Eugénio Sanches da Gama (1864-1933): poeta, antigo estudante da UC, formado em Direito, foi professor no Liceu de Coimbra.
-Maria Teresa do Carmo de Noronha Guimarães Serôdio Paraty (1918-1993): notável intérprete do Fado, cantava temas do repertório de Armando Goes como "Fado dos Busos" e "O Meu Fado".
Transcrição musical: Octávio Sérgio (2005)
Pesquisa e textos: José Anjos de Carvalho e António M. Nunes
Agradecimentos: Dr. Afonso de Sousa, José Moças (Tradisom), Dr. Aurélio dos Reis
-António Tomás BOTTO (Abrantes, 17 de Março de 1897; Rio de Janeiro, 17 de Março de 1959): funcionário público, poeta.
-José Marques da CRUZ (Leiria, 1888; Brasil, 1958): antigo estudante da UC, formado em Direito no ano de 1912, colega de curso do guitarrista Francisco Menano. Poeta de veia nacionalista, radicou-se precocemente no Brasil onde trabalhou como docente universitário.
-Eugénio Sanches da Gama (1864-1933): poeta, antigo estudante da UC, formado em Direito, foi professor no Liceu de Coimbra.
-Maria Teresa do Carmo de Noronha Guimarães Serôdio Paraty (1918-1993): notável intérprete do Fado, cantava temas do repertório de Armando Goes como "Fado dos Busos" e "O Meu Fado".
Transcrição musical: Octávio Sérgio (2005)
Pesquisa e textos: José Anjos de Carvalho e António M. Nunes
Agradecimentos: Dr. Afonso de Sousa, José Moças (Tradisom), Dr. Aurélio dos Reis
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