quarta-feira, novembro 22, 2006


Foto 8. Painel da autoria de Augusto Mota, por trás de Artur Jorge, no Ninho dos Matulões, no Bairro Sousa Pinto em 1967. Painel pintado em Leiria, com tinta plástica sobre esferovite 2 X 3 m. Enviada por Augusto Mota.
Informações do ZÉ OLIVEIRA sobre o Artur Jorge em frente do meu painel

Foi em 1967, pouco depois da Queima.
Não tenho aqui em Leiria esse Magazine (devo tê-lo na casa dos meus falecidos pais, onde vou quase todos os sábados e poderei verificar se o tenho).
Mas tenho aqui um exemplar da Capa e Batina que aparece na foto ( fui eu quem desenhou o cartoon da capa e outras tretas no interior) e com esse elemento posso datar com alguma precisão a entrevista. Lembro-me perfeitamente que a revista Capa e Batina era recente. Aliás a capa é alusiva à Queima e no interior traz reportagem da Queima.

A entrevista (péssima!!!) foi feita na altura em que o Artur Jorge estava entre duas solicitações: O Sporting e o Benfica. E fugia de dar entrevistas. O diapositivo (de António Fagulha) foi feito uma ou duas semanas antes, e seguiu imediatamente para Lisboa, porque as capas eram impressas antes do miolo. E combinei com o Artur Jorge a entrevista para mais tarde, na esperança de que entretanto ficasse definido se ele ia para o Sporting ou para o Benfica, de modo a fazer disso o enfoque da entrevista.

Mas entretanto as guerras dos dois clubes começaram a aquecer e o Artur Jorge começou a evitar jornalistas.

...e eu enrascado, com a capa já impressa e a directora a mandar-me telegramas aflitos a pedir a entrevista. Fui colocar-me "policialmente" à porta do Ninho, até que tive a sorte de ver aparecer (a entrar) a namorada (com quem casou e de quem ficou viúvo poucos anos depois). E foi ela quem me safou da enrascada, pois comunicou-lhe o meu problema. E a "entrevista" fez-se minutos depois, num corredor da AAC, com a condição de eu não lhe falar da transferência dele para Lisboa.

Logo de seguida gatafunhei as respostas numas folhas que seguiram uma ou duas horas depois pela Rodoviária para Lisboa.

Abraço

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