A "ALTA DE VOLTA"/A ALTA DIGITAL
Relativamente às interpelações quanto à necessidade e oportunidade de trabalhar a Alta como Museu Virtual/Museu Digital, o Doutor Nuno Rosmaninho Rolo enviou-nos a seguinte mensagem:
Quanto ao post sobre o Museu Virtual, a ideia parece-me óptima, como sabe. Partilho consigo uma relutância irremediável em relação ao saudosismo. Em contrapartida, há um trabalho efectivo, muito mais interessante, que poderia ser posto em prático. Além do Alexandre Ramires, lembrei-me dos arqueólogos que têm estudado a Alta e até do Arq. Walter Rossa, que tem em imagem computorizada as diferentes fases de evolução da Alta, rigorosamente estabelecidas. Manifestamente, é um trabalho para muitas pessoas, mas que está longe de ser impossível.
Um abraço,
Nuno Rosmaninho
Na gravura (estampa do século XVIII): 1) Colégio da Companhia de Jesus (confiscado pela Coroa mediante Lei de 03/09/1759). Fundado em 1542, com obras iniciadas em 1547, compreendia três claustros, anexos e a Igreja das Onze Mil Virgens. A construção demorou até ao 1º quartel do século XVIII. Em 1772 o Marquês de Pombal fez instalar a Sé Catedral na parte correspondente à igreja e cedeu os claustros e alas ao Hospital da UC e Museu de História Natural. As obras de remodelação provocaram modificações no Largo da Feira, junto ao adro e particularmente nos pavilhões voltados ao vizinho Real Colégio das Artes; 2) Real Colégio das Artes, ligado ao de Jesus por dois passadiços. As obras de edificação iniciaram-se em 1568 e arrastaram-se pelo século XVII (veio a ser o primitivo Lyceu de Coimbra e parte dos Hospitais da UC). Entre o século XIX e os inícios do século XX (1904 e ss) passou por avultadas obras de remodelação do claustro e fachadas. O grande pátio deu origem à expressão "Bichos do Pátio", que servia para identificar os liceais.
AMNunes
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