Junto envio texto e foto relativos às celebrações da vida e obra de José Afonso em Guimarães, realizadas no Centro Cultural Vila Flor, na sexta-feira e sábado (23 e 24 de Fevereiro).
Com os melhores cumprimentos.
Pel ' Núcleo do Norte da AJA,
José Carlos Pereira
Guimarães celebrou Zeca Afonso
Guimarães foi um dos pontos altos do país, na sexta-feira e no sábado, das celebrações da vida e obra de José Afonso, num ambicioso evento realizado no Centro Cultural Vila Flor e organizado, em parceria, pelo Círculo de Arte e Recreio de Guimarães, a Associação José Afonso, a Associação 25 de Abril e pela Oficina de Guimarães, que contaram com o apoio da autarquia local, do Centro Infantil e Cultural Popular Convívio, da Associação Académica da Universidade do Minho, Cineclube de Guimarães, Pavico e da Academia de Música Valentim Moreira de Sá.
O evento abriu, na sexta-feira, com a abertura de um exposição do “Mundo da Canção” intitulada “O que faz falta”, seguido, pelas 21,30 horas, pelo Teatro/Concerto, denominado “Menino de Oiro – Vida de José Afonso”, com dramaturgia e encenação de Gil Filipe, que contou com a participação teatral do TERB, G.T. Coelima, G.T. Campelos, G.T. Citânia Associação Juvenil, e com a participação musical de Dino Freitas, Zecafusão – Let the Jam Roll, Ajaforça, Manuel Abreu, Carlos Cunha, Academia de Música Valentim Moreira de Sá, Luís Almeida, Amigos de Guimarães, Tun’obebes, Nicolinos.
No sábado, o evento foi retomado pelas 15,30 horas, no pequeno auditório, com a actuação da Banda Militar do Porto, seguindo-se, uma hora depois, a actuação de Gil Filipe, que representou “O Incorruptível”, peça de Hélder Costa.
Ainda da parte da tarde, houve lugar um debate moderado por Judite Almeida e Ana Ribeiro, do núcleo do Norte da AJA, onde Alípio de Freitas, Mário Barradas, José Mário Branco e José António Gomes falaram da vida e da obra de José Afonso.
Alípio de Freitas, que é presidente da AJA, disse, a dado ponto: “Não devemos esquecer que depois que o Zeca morreu fez-se um silêncio monumental, porque se o Zeca foi incómodo para os fascistas, foi muito mais incómodo para aqueles que assumiram o poder depois do 25 de Abril. Basta ver as canções, antes do 25 de Abril até os homens do regime as entendiam, agora, depois do 25 de Abril as canções do Zeca são muito mais contundentes”.
À noite, no encerramento destes dois dias festivos, o grande auditório encheu-se para o espectáculo musical, primeiro pelo grupo galego Ardentía, e, na segunda parte, para o recital “Maio Maduro Maio”. José Mário Branco, João Afonso e Amélia Muge, em conjunto, cantaram Zeca Afonso. Manuel de Freitas recitou poemas do homenageado.
Com os melhores cumprimentos.
Pel ' Núcleo do Norte da AJA,
José Carlos Pereira
Guimarães celebrou Zeca Afonso
Guimarães foi um dos pontos altos do país, na sexta-feira e no sábado, das celebrações da vida e obra de José Afonso, num ambicioso evento realizado no Centro Cultural Vila Flor e organizado, em parceria, pelo Círculo de Arte e Recreio de Guimarães, a Associação José Afonso, a Associação 25 de Abril e pela Oficina de Guimarães, que contaram com o apoio da autarquia local, do Centro Infantil e Cultural Popular Convívio, da Associação Académica da Universidade do Minho, Cineclube de Guimarães, Pavico e da Academia de Música Valentim Moreira de Sá.
O evento abriu, na sexta-feira, com a abertura de um exposição do “Mundo da Canção” intitulada “O que faz falta”, seguido, pelas 21,30 horas, pelo Teatro/Concerto, denominado “Menino de Oiro – Vida de José Afonso”, com dramaturgia e encenação de Gil Filipe, que contou com a participação teatral do TERB, G.T. Coelima, G.T. Campelos, G.T. Citânia Associação Juvenil, e com a participação musical de Dino Freitas, Zecafusão – Let the Jam Roll, Ajaforça, Manuel Abreu, Carlos Cunha, Academia de Música Valentim Moreira de Sá, Luís Almeida, Amigos de Guimarães, Tun’obebes, Nicolinos.
No sábado, o evento foi retomado pelas 15,30 horas, no pequeno auditório, com a actuação da Banda Militar do Porto, seguindo-se, uma hora depois, a actuação de Gil Filipe, que representou “O Incorruptível”, peça de Hélder Costa.
Ainda da parte da tarde, houve lugar um debate moderado por Judite Almeida e Ana Ribeiro, do núcleo do Norte da AJA, onde Alípio de Freitas, Mário Barradas, José Mário Branco e José António Gomes falaram da vida e da obra de José Afonso.
Alípio de Freitas, que é presidente da AJA, disse, a dado ponto: “Não devemos esquecer que depois que o Zeca morreu fez-se um silêncio monumental, porque se o Zeca foi incómodo para os fascistas, foi muito mais incómodo para aqueles que assumiram o poder depois do 25 de Abril. Basta ver as canções, antes do 25 de Abril até os homens do regime as entendiam, agora, depois do 25 de Abril as canções do Zeca são muito mais contundentes”.
À noite, no encerramento destes dois dias festivos, o grande auditório encheu-se para o espectáculo musical, primeiro pelo grupo galego Ardentía, e, na segunda parte, para o recital “Maio Maduro Maio”. José Mário Branco, João Afonso e Amélia Muge, em conjunto, cantaram Zeca Afonso. Manuel de Freitas recitou poemas do homenageado.
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