TOADA COIMBRÃ
Do site http://sol.sapo.pt/blogs/eduardo1957/ transcreve-se o que se segue:
Hoje venho falar-vos de afectos, de Coimbra...uma cidade que aprendi serenamente e neste tempo já maduro a vivê-la...a senti-la...a entendê-la...a perceber o quanto é mesmo única.
A vida não me proporcionou a possibilidade de a conhecer menina e moça...de a conhecer em plena juventude na quimera das ilusões...na utopia do sonho...na paixão, mesmo que efémera, da juventude...na essência do viver Coimbra...no sorver do conhecimento...no meu crescimento enquanto homem.
Tal não significa que não a saiba também viver...
Aprendi a conhecer as pessoas, a respirar os seus lugares míticos, outrora repletos de afectos...de sonhos...de amores, a Lapa...o Choupal...a Fonte dos Amores...o Penedo da Saudade...a Sé Velha...a Igreja de Santa Cruz...Santa Clara, etc...e e muitos, muitos outros lugares e momentos que não vivi...mas que vivo hoje, com a alegria profunda por tê-los descoberto...
Fiquei, tal como outrora, mas hoje com mais profundidade, por viver mais perto dela, seguidor sereno é certo, mas consumidor sôfrego da Canção de Coimbra.
Quero deixar-vos com uma homenagem pessoal, a Coimbra...cidade...canção...fado...balada...a que hoje posso chamar de "minha" Coimbra.
Nada melhor que vos trazer uma das vozes mais doces, profundas preenchida com o sentimento das palavras e das notas da guitarra que me deram o prazer, o muito enorme prazer de conhecer, ouvir...gostar...adorar...da Canção de Coimbra. Voz que me atreveria a dizer uma das mais envolventes de sempre, senão a melhor e mais bela, na mítica Canção de Coimbra.
Falo-vos de Rui Lucas. Hoje já há muito ultrapassados os verdes anos da mocidade, ainda mantendo intacta a beleza da sua voz, continua igual a si próprio, fazendo do fado, da balada...da canção de Coimbra...a sensibilidade...com a profundidade de quem sente o que canta e canta o que sente....o sentimento profundo de quem vive cada letra...cada nota...cada quadra...com a verdade do soltar dos afectos sentidos e do sentimento do afecto.
Com ele, um grupo...não um grupo como outro...não mais um grupo de fados de Coimbra...atrever-me-ia a dizer...O GRUPO.
Falo-vos do Grupo de Fados de Coimbra....TOADA COIMBRÃ!
20 anos de canções, 20 anos de vivências, de estrada, de espectáculos, de noites de boémia, de serenatas, 20 anos de memórias, finalmente em disco.
Aconselho-vos a ouvir...vale a pena...acreditem vão sentir o arrepio próprio de quem ouve e sente o que ouve...o arrepio da beleza da arte...
O Disco tem por título exactamente TOADA COIMBRÃ, está desde ontem nas lojas, e foi editado pela Ovação.
Desculpem a minha ousadia e o pleonasmo mas em relação ao Rui Lucas atrever-me-ia a dizer...A VOZ!
Pelo Rui Lucas em particular, por Coimbra e pela canção de Coimbra...pela Toada Coimbrã, fica esta minha singela homenagem!
FICAREI ATÉ MORRER
Continuando a minha divulgação da TOADA COIMBRÃ e de RUI LUCAS, partilho convosco a letra de um dos fados do disco, cujo nome é exactamente o título deste Post...para que a leiam...para que sintam necessidade de a ouvir...
A vida não me proporcionou a possibilidade de a conhecer menina e moça...de a conhecer em plena juventude na quimera das ilusões...na utopia do sonho...na paixão, mesmo que efémera, da juventude...na essência do viver Coimbra...no sorver do conhecimento...no meu crescimento enquanto homem.
Tal não significa que não a saiba também viver...
Aprendi a conhecer as pessoas, a respirar os seus lugares míticos, outrora repletos de afectos...de sonhos...de amores, a Lapa...o Choupal...a Fonte dos Amores...o Penedo da Saudade...a Sé Velha...a Igreja de Santa Cruz...Santa Clara, etc...e e muitos, muitos outros lugares e momentos que não vivi...mas que vivo hoje, com a alegria profunda por tê-los descoberto...
Fiquei, tal como outrora, mas hoje com mais profundidade, por viver mais perto dela, seguidor sereno é certo, mas consumidor sôfrego da Canção de Coimbra.
Quero deixar-vos com uma homenagem pessoal, a Coimbra...cidade...canção...fado...balada...a que hoje posso chamar de "minha" Coimbra.
Nada melhor que vos trazer uma das vozes mais doces, profundas preenchida com o sentimento das palavras e das notas da guitarra que me deram o prazer, o muito enorme prazer de conhecer, ouvir...gostar...adorar...da Canção de Coimbra. Voz que me atreveria a dizer uma das mais envolventes de sempre, senão a melhor e mais bela, na mítica Canção de Coimbra.
Falo-vos de Rui Lucas. Hoje já há muito ultrapassados os verdes anos da mocidade, ainda mantendo intacta a beleza da sua voz, continua igual a si próprio, fazendo do fado, da balada...da canção de Coimbra...a sensibilidade...com a profundidade de quem sente o que canta e canta o que sente....o sentimento profundo de quem vive cada letra...cada nota...cada quadra...com a verdade do soltar dos afectos sentidos e do sentimento do afecto.
Com ele, um grupo...não um grupo como outro...não mais um grupo de fados de Coimbra...atrever-me-ia a dizer...O GRUPO.
Falo-vos do Grupo de Fados de Coimbra....TOADA COIMBRÃ!
20 anos de canções, 20 anos de vivências, de estrada, de espectáculos, de noites de boémia, de serenatas, 20 anos de memórias, finalmente em disco.
Aconselho-vos a ouvir...vale a pena...acreditem vão sentir o arrepio próprio de quem ouve e sente o que ouve...o arrepio da beleza da arte...
O Disco tem por título exactamente TOADA COIMBRÃ, está desde ontem nas lojas, e foi editado pela Ovação.
Desculpem a minha ousadia e o pleonasmo mas em relação ao Rui Lucas atrever-me-ia a dizer...A VOZ!
Pelo Rui Lucas em particular, por Coimbra e pela canção de Coimbra...pela Toada Coimbrã, fica esta minha singela homenagem!
FICAREI ATÉ MORRER
Continuando a minha divulgação da TOADA COIMBRÃ e de RUI LUCAS, partilho convosco a letra de um dos fados do disco, cujo nome é exactamente o título deste Post...para que a leiam...para que sintam necessidade de a ouvir...
*
Gaivotas
Que o vento Norte não traz
Notícias
Que tardam sem razão
Ficarei aqui à espera
Inda que seja quimera
Teu regresso acontecer
Ficarei até morrer
Saudades
Que a um tempo não se apagam
Imagens
De memórias não ausentes
Ficarei à tua espera
Inda que seja quimera
Teu regresso acontecer
Ficarei até morrer
Gaivotas
Que o vento Norte não traz
Notícias
Que tardam sem razão
Ficarei aqui à espera
Inda que seja quimera
Teu regresso acontecer
Ficarei até morrer
Saudades
Que a um tempo não se apagam
Imagens
De memórias não ausentes
Ficarei à tua espera
Inda que seja quimera
Teu regresso acontecer
Ficarei até morrer
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