quarta-feira, outubro 10, 2007

Orquestra Clássica do Centro

6 anos de actividade ininterrupta

13 de Outubro de 2007 – 21:30 horas
Pavilhão Centro de Portugal

Conferência: “Música, Educação e Cultura”
Apresentação: Dr. Mário Nunes, Vereador da Cultura do Município de Coimbra
Intervenções:
Prof. Doutor Fernando Regateiro, 1º Presidente da Direcção da O.C.C.
Prof. Doutor Linhares Furtado, Presidente da Assembleia-Geral da O.C.C.
Convidados:
Mestre Gilberto Grácio

Orquestra Clássica do Centro

Breve historial
Em 2001 surge a Orquestra de Câmara de Coimbra, constituída em moldes profissionais e composta por 25 elementos, um projecto considerado de superior interesse cultural pelo Ministério da Cultura e, como tal, abrangido deste então pela lei do Mecenato Cultural .
Em 2002 a Orquestra passou a ser composta por 32 elementos, sendo esta ainda a sua actual constituição, e, em 2004, viu aprovada por unanimidade, em Assembleia-Geral, a alteração do nome para Orquestra Clássica do Centro. Tem por maestro titular desde a fundação, o Dr. Virgílio Caseiro
Em 2003 realizou concertos em toda a Região Centro, destacando-se os realizados em monumentos arquitectónicos da cidade e concelho de Coimbra, no âmbito do projecto “Mo(nu)mentos Musicais”.
Desde 2004 que tem beneficiado do apoio financeiro do Instituto das Artes, no âmbito dos apoios concedidos a projectos profissionais. 2004 foi ainda o ano em que constituiu uma Comissão de Honra, da qual fazem parte, entre outras individualidades/ instituições, Sua Ex.ª Rev.ª o Bispo de Coimbra, o Magnífico Reitor da Universidade de Coimbra, os Governadores Civis de Coimbra, Viseu, Leiria e Guarda, os Presidentes de 40 Câmaras da Região Centro, Ordens Profissionais, entre outros. A OCC conta o superlativo apoio da Câmara Municipal de Coimbra. Conta ainda com o apoio plurianual da Caixa Geral de Depósitos,do Instituto das Artes, da imprensa escrita local entre outros.
A OCC continua personalizadamente entregue ao cumprimento dos objectivos a que desde a fundação se propôs, com especial empenho na divulgação e promoção da realidade etnomusicológica da Região Centro, da canção coimbrã, em particular, bem assim como na defesa de todo um rico património musical e cultural, caracterizador da identidade nacional, bem como na valorização do riquíssimo património edificado da Região Centro.


Em 1970, Carlos Paredes, numa conversa tida com Gilberto Grácio, mostrou-lhe o desejo de ter uma Guitarra Barítono, com um corpo de certo modo idêntico ao da Guitarra de Coimbra, mas com uma escala maior, que lhe iria permitir procurar outras sonoridades e inclusive outras afinações. Gilberto Grácio, dá corpo à imaginação de Carlos Paredes, fazendo uma Guitarra Barítono, que o guitarrista experimentou, mas continuou a tocar na sua guitarra, abandonando o projecto talvez porque não fosse esse o timbre que pretendia.

Gilberto Grácio não desiste da ideia e apesar de Carlos Paredes ter ficado doente e acamado durante vários anos, o construtor Grácio completa a ideia de Paredes e inventa um novo instrumento ao qual dá o nome de Guitolão. Este novo instrumento teve a primeira apresentação pública num concerto realizado nas ruínas da cidade romana da Ammaia (Marvão), no âmbito do Festival de Música. António Eustáquio, compositor e instrumentista de Portalegre, estreou o guitolão num concerto que contou com a participação do Quarteto Ibero-Americano, demonstrando que o seu timbre, se integra muito bem em quartetos de cordas.

Na opinião de António Eustáquio, o guitolão apresenta como principal característica o facto de ter uma grande extensão tímbrica, no qual se podem obter notas muito graves mas também agudas dando-lhe possibilidade para o surgimento de um repertório novo e porque não um repertório clássico, com transcrições de música erudita. Esta nova característica, deve-se ao facto de Gilberto Grácio lhe ter aumentado a escala tradicional da Guitarra de Coimbra em mais de 6 polegadas e encordoou o instrumento com calibres de maior espessura, respeitando a afinação da guitarra Portuguesa. Mas os construtores não gostam de revelar todos os seus truques de construção. Um instrumento musical não é só aquilo que se vê. O seu interior e as medidas utilizadas não foram reveladas.

Concerto:
António Eustáquio, guitolão / Quarteto de cordas

PROGRAMA
Suite das Folhas
A. Eustáquio
- Missão das Folhas
- Poema a uma Folha Caída
- A Infância das Folhas
- Festa das Folhas
- O Passeio das Folhas
- Dança das Folhas
- Suite nº1, BWV 1007 (prelúdio) – J. S. Bach
- Canção para Titi – Bach/Paredes (arr. A. Eustáquio)

- Guitolão – A. Eustáquio

Nasceu em Portugal um novo instrumento musical – O Guitolão.
Trata-se de um cordofone, baseado na guitarra portuguesa, mas com um registo mais grave.
Um sonho do guitarrista Carlos Paredes tornado realidade pelo construtor Gilberto Grácio.
A divulgação, em concerto, deste original instrumento estará a cargo do guitarrista e compositor António Eustáquio.
António Eustáquio, acompanhado por um Quarteto, apresentará um programa composto por originais e transcrições de obras de Carlos Paredes.

[informações: 916994160 / 239 821 204 – http://www.orquestraclassicadocentro.org/ - occ@orquestraclassicadocentro.org]

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