Capim e poemas supérfluos - Carlos Couceiro
Carlos Couceiro ofereceu-me este livro em Julho de 1985, numa altura em que com ele formava um grupo de Fado de Coimbra. Não vou fazer crítica, pois não sou expert no assunto. Apenas digo que gostei de o ler e reler. Vou transcrever a biografia do autor que se encontra na contra-capa:
O Autor
Carlos Alberto Martins Couceiro
Nasceu no Lobito - Angola, a 3 de Janeiro de 1930. Aí estuda até aos 15 anos, vindo depois para Coimbra - sua segunda terra de adopção e que tão vincadamente o marcou - onde conclui o liceu (D. João III).
Surgem, então, as primeiras poesias, tão de braço dado com a guitarra e os desportos. Faz os Preparatórios de Engenharia e transita de seguida para o Porto onde conclui o Curso de Engenharia Civil.
Uma breve passagem por Lisboa - onde continua a viver com a madrugada - e depois o almejado regresso a Angola.
Em 1974 volta a Lisboa onde toma base para circular pela Arábia Saudita, pelos Emiratos Árabes, pela Líbia e por Angola.
Ainda no Liceu obtém, em poesia, uma menção honrosa nos Jogos Florais do C. F. B. e nos Jogos Florais Luso-Brasileiros da C. U. F.
Vive no intervalo das horas. E quanto, assim! desleixa de vocação poética e desaproveita da natural intuição para as Matemáticas Superiores. E quantos poemas ficados em apontamentos perdidos ou na memória que acabou por esquecê-los!...
Está com Bertrand Russel na sua lógica matemática, no seu socialismo humanista, na sua filosofia dos tempos simples, no seu agnosticismo.
Apoia a sua inserção social na Tolerância, na Bondade, na Verdade e na Justiça, de onde recolhe Amigos de todos os quadrantes sociais, políticos e religiosos.
E são Familiares e Amigos que o "forçam" a publicar este seu primeiro livro.
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