Tertúlia do fado de Coimbra – Amanhecer em Coimbra
Disco editado em 1993 pela Editora Edisco, contendo alguns inéditos. Destaco aqui os escritos por Eduardo Aroso, poeta e músico já com grande curriculum. São fados que não seguem a tradição das duas quadras, com temas focando a beleza da cidade e as suas tradições. Boas peças para apreciadores exigentes e muito bem interpretadas pelas vozes magníficas de Joaquim Matos – um barítono de bom timbre e que sabe cantar – e de José Paulo – um tenor com voz educada e de bom timbre também, onde não se nota uma falha por mais pequena que seja. A propósito de José Paulo há quem o critique dizendo que é certo de mais!
Disco editado em 1993 pela Editora Edisco, contendo alguns inéditos. Destaco aqui os escritos por Eduardo Aroso, poeta e músico já com grande curriculum. São fados que não seguem a tradição das duas quadras, com temas focando a beleza da cidade e as suas tradições. Boas peças para apreciadores exigentes e muito bem interpretadas pelas vozes magníficas de Joaquim Matos – um barítono de bom timbre e que sabe cantar – e de José Paulo – um tenor com voz educada e de bom timbre também, onde não se nota uma falha por mais pequena que seja. A propósito de José Paulo há quem o critique dizendo que é certo de mais!
João Anjo tem aqui uma preciosidade no estilo clássico – não esqueçamos a sua idade a rondar os noventa anos!
Victor Nunes surpreende-nos. Só lhe conheço esta “Elegia ao Amor”, mas foi um momento de grande inspiração. Está bem interpretada.
Nuno de Carvalho é um intérprete calhado para o folclore e é isso que explora, com inteligência.
José Miguel, uma voz sempre certa, com um timbre apropriado para as baladas, fez bem em voltar a trazer à ribalta o Eduardo Melo.
As guitarras estão perfeitamente enquadradas com os fados, distanciando-se do tradicional, procurando novos rumos no acompanhamento. Os instrumentais de Álvaro Aroso têm um cunho pessoal. Só podem ser dele; e estão bem interpretados.
E Carlos Teixeira, sempre certinho, lá vai passando despercebido, como os bons árbitros. Se ninguém dá conta que estão em campo, é porque fizeram uma boa arbitragem.
Victor Nunes surpreende-nos. Só lhe conheço esta “Elegia ao Amor”, mas foi um momento de grande inspiração. Está bem interpretada.
Nuno de Carvalho é um intérprete calhado para o folclore e é isso que explora, com inteligência.
José Miguel, uma voz sempre certa, com um timbre apropriado para as baladas, fez bem em voltar a trazer à ribalta o Eduardo Melo.
As guitarras estão perfeitamente enquadradas com os fados, distanciando-se do tradicional, procurando novos rumos no acompanhamento. Os instrumentais de Álvaro Aroso têm um cunho pessoal. Só podem ser dele; e estão bem interpretados.
E Carlos Teixeira, sempre certinho, lá vai passando despercebido, como os bons árbitros. Se ninguém dá conta que estão em campo, é porque fizeram uma boa arbitragem.
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