Capa do livro de João Afonso dos Santos, “José Afonso – Um Olhar Fraterno”, da editorial Caminho, 2ª edição, ano de 2002.
Um livro imprescindível para quem quiser ficar a conhecer a fundo a personalidade de Zeca Afonso. Nele se revêem a vida bem difícil que teve que enfrentar, as perseguições de que foi alvo, perpretadas pelo regime ditatorial, os seus sonhos, a sua arte, a sua aproximação ao povo anónimo deste país, a sua luta por um Portugal livre de “vampiros, sugando o sangue fresco da manada”, como muito bem cantou.
O livro ainda contém fotografias de família e outras, como a de um grupo de Canção Coimbrã a que pertenceu.
Segue-se um pequeno texto extraído da contracapa do livro:
“Uma pessoa, ainda que como José Afonso, avesso a notoriedades e vedetismos, depois que lhe constroem em redor uma reputação pública, é como uma moeda que mostra apenas o seu anverso, reconhecível e imutável. Por essa face se define, nos consagrados, e nem por isso menos verdadeiros, atributos.
Todavia, para além da efígie está o homem, a sua história, a gestação tantas vezes contraditória do seu ser moral, isto é, o lado mais profundo onde tudo o resto se radica. Recompor-lhe a dimensão multifacetada, colocando em evidência os aspectos menos conhecidos da personalidade e do percurso de José Afonso, a par dos manifestos, é o contributo dete livro.
E como as circunstâncias envolventes, sejam elas específicas ou gerais (da época ou épocas), intervêm na modulação do barro humano, faz o livro umas curtas incursões no passado histórico e na matéria colectiva que o circundaram ou de que ele se nutriu.
Uma visão e um testemumnho pessoais, como o autor adverte na sua introdução, por parte de quem esteve, ao mesmo tempo, próximo e distanciado do biografado. Suficientemente distanciado para pôr na escrita o esforço de uma análise objectiva. E próximo para relatar algumas experiências comuns e não escrever de todo umas linhas desapaixonadas.”
O livro ainda contém fotografias de família e outras, como a de um grupo de Canção Coimbrã a que pertenceu.
Segue-se um pequeno texto extraído da contracapa do livro:
“Uma pessoa, ainda que como José Afonso, avesso a notoriedades e vedetismos, depois que lhe constroem em redor uma reputação pública, é como uma moeda que mostra apenas o seu anverso, reconhecível e imutável. Por essa face se define, nos consagrados, e nem por isso menos verdadeiros, atributos.
Todavia, para além da efígie está o homem, a sua história, a gestação tantas vezes contraditória do seu ser moral, isto é, o lado mais profundo onde tudo o resto se radica. Recompor-lhe a dimensão multifacetada, colocando em evidência os aspectos menos conhecidos da personalidade e do percurso de José Afonso, a par dos manifestos, é o contributo dete livro.
E como as circunstâncias envolventes, sejam elas específicas ou gerais (da época ou épocas), intervêm na modulação do barro humano, faz o livro umas curtas incursões no passado histórico e na matéria colectiva que o circundaram ou de que ele se nutriu.
Uma visão e um testemumnho pessoais, como o autor adverte na sua introdução, por parte de quem esteve, ao mesmo tempo, próximo e distanciado do biografado. Suficientemente distanciado para pôr na escrita o esforço de uma análise objectiva. E próximo para relatar algumas experiências comuns e não escrever de todo umas linhas desapaixonadas.”
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