AO DIA DA POESIA
Talvez hoje sinta alegria
Num dia sem lugar a tristeza
Uma palavra marca firmeza:
Poesia! Poesia! Poesia!
Deixo de lado qualquer melancolia
Rio, escrevo e declamo todo o dia
Revejo um sonho, ilusão ou quimera
Passeio em campos de brejo
Visito o meu Ribatejo
As lezírias verdejantes
Vejo perto a minha natal Abrantes
Em dia de início de Primavera
Vivo no maior sossego
Vejo nascer e pôr o sol
Ouço cantar um rouxinol
Nas doces margens do Mondego
Cujas águas passam à minha beira
Quem sabe se esse rouxinol
É o passarinho da ribeira
O vento traz sons de guitarras
Que oiço o dia inteiro
Liberto cruéis e vis amarras
Deixo de lado juventude de rebeldia
Por palavras somente de alegria
E algo faço só neste dia
Somente poesia! Poesia
Coimbra, 21 de Março de 2006 – Dia da Poesia
Rui Lopes
Talvez hoje sinta alegria
Num dia sem lugar a tristeza
Uma palavra marca firmeza:
Poesia! Poesia! Poesia!
Deixo de lado qualquer melancolia
Rio, escrevo e declamo todo o dia
Revejo um sonho, ilusão ou quimera
Passeio em campos de brejo
Visito o meu Ribatejo
As lezírias verdejantes
Vejo perto a minha natal Abrantes
Em dia de início de Primavera
Vivo no maior sossego
Vejo nascer e pôr o sol
Ouço cantar um rouxinol
Nas doces margens do Mondego
Cujas águas passam à minha beira
Quem sabe se esse rouxinol
É o passarinho da ribeira
O vento traz sons de guitarras
Que oiço o dia inteiro
Liberto cruéis e vis amarras
Deixo de lado juventude de rebeldia
Por palavras somente de alegria
E algo faço só neste dia
Somente poesia! Poesia
Coimbra, 21 de Março de 2006 – Dia da Poesia
Rui Lopes
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