Algumas composições da formação Pardalitos do Mondego, anteriores ao ano de 2000
Por José Anjos de Carvalho e António Manuel Nunes
I – Breve Historial
Os Pardalitos do Mondego são uma formação que interpreta, de um modo genérico, a Canção de Coimbra. O reportório trabalhado é eclético, abrangendo amostragens que vão da produção mais tradicional a soluções recentes.
O grupo foi fundado em Coimbra, no ano de 1992, surgindo no seio de uma claque da Académica (FANS), pelo que o seu nome está umbilicalmente ligado ao futebol. A designação desta formação inspirou-se num epíteto atribuído pelo jornalista Vítor Santos à equipa de futebol da Briosa na década de 1960 - Pardalitos do Choupal -, pelo jogo vivo e irrequieto que praticavam.
Os Pardalitos do Mondego contam com sete elementos, quatro instrumentistas e três cantores.
O grupo efectuou já um grande número de actuações, desde o Minho ao Algarve e à Madeira. Também actuou além-fronteiras, concretamente em Espanha (Léon), França (Neufchateau, Pau, Bayonne, Paris e Nantes), Alemanha (Rheine, Steinfurt e Paderborn), Canadá (Toronto), Macau e Brasil (Recife).
Os Pardalitos do Mondego têm vindo a colaborar em diversos espectáculos de homenagem a reconhecidas figuras nacionais:
-Adriano Correia de Oliveira (Lisboa, Maio 1997 e Vila Nova de Gaia, Abril 1999);
-homenagem à Briosa (Casino Estoril, Julho 1997);
-homenagem a Carlos Paredes (Torres Vedras, Julho 1997);
-homenagem a Luiz Goes (Estoril, Fevereiro 1998);
-homenagem ao poeta Carlos Carranca (Lousã, Março 1998).
As colaborações estendem-se também às participações em gravações. No ano 2000 os Pardalitos gravaram “Fado Manassés” num CD da Associação Académica de Coimbra/Organismo Autónomo de Futebol, a “Balada de Despedida de Engenharia Química 1996” (tema original do grupo) para a Colectânea “Baladas de Despedida dos Anos 90” produzida pelo Conselho de Veteranos da Academia de Coimbra e a “Balada de Outono” (tema original) num CD de poesia de Carlos Carranca em 2003.
II - COMPOSIÇÃO DO GRUPO
Guitarras de Coimbra: Francisco Viana ( Docente Universitário); Pedro Saraiva (Engenheiro Químico)
Viola de Acompanhamento: José Augusto Reis (Técnico Superior de Museografia); Arnaldo Tomás (Engenheiro Químico)
Cantores: Paulo Cortesão (Assistente Social); Nuno Castelhano (Advogado); Felisberto Queiroz (estudante de Engª Mecânica).
(http://www.pardalitos.web.pt)
III – Algumas composições originais dos Pardalitos
Balada da Despedida do 5º Ano de Engenharia Química de 1996
Música: Pedro Saraiva e Pedro Regado
Por José Anjos de Carvalho e António Manuel Nunes
I – Breve Historial
Os Pardalitos do Mondego são uma formação que interpreta, de um modo genérico, a Canção de Coimbra. O reportório trabalhado é eclético, abrangendo amostragens que vão da produção mais tradicional a soluções recentes.
O grupo foi fundado em Coimbra, no ano de 1992, surgindo no seio de uma claque da Académica (FANS), pelo que o seu nome está umbilicalmente ligado ao futebol. A designação desta formação inspirou-se num epíteto atribuído pelo jornalista Vítor Santos à equipa de futebol da Briosa na década de 1960 - Pardalitos do Choupal -, pelo jogo vivo e irrequieto que praticavam.
Os Pardalitos do Mondego contam com sete elementos, quatro instrumentistas e três cantores.
O grupo efectuou já um grande número de actuações, desde o Minho ao Algarve e à Madeira. Também actuou além-fronteiras, concretamente em Espanha (Léon), França (Neufchateau, Pau, Bayonne, Paris e Nantes), Alemanha (Rheine, Steinfurt e Paderborn), Canadá (Toronto), Macau e Brasil (Recife).
Os Pardalitos do Mondego têm vindo a colaborar em diversos espectáculos de homenagem a reconhecidas figuras nacionais:
-Adriano Correia de Oliveira (Lisboa, Maio 1997 e Vila Nova de Gaia, Abril 1999);
-homenagem à Briosa (Casino Estoril, Julho 1997);
-homenagem a Carlos Paredes (Torres Vedras, Julho 1997);
-homenagem a Luiz Goes (Estoril, Fevereiro 1998);
-homenagem ao poeta Carlos Carranca (Lousã, Março 1998).
As colaborações estendem-se também às participações em gravações. No ano 2000 os Pardalitos gravaram “Fado Manassés” num CD da Associação Académica de Coimbra/Organismo Autónomo de Futebol, a “Balada de Despedida de Engenharia Química 1996” (tema original do grupo) para a Colectânea “Baladas de Despedida dos Anos 90” produzida pelo Conselho de Veteranos da Academia de Coimbra e a “Balada de Outono” (tema original) num CD de poesia de Carlos Carranca em 2003.
II - COMPOSIÇÃO DO GRUPO
Guitarras de Coimbra: Francisco Viana ( Docente Universitário); Pedro Saraiva (Engenheiro Químico)
Viola de Acompanhamento: José Augusto Reis (Técnico Superior de Museografia); Arnaldo Tomás (Engenheiro Químico)
Cantores: Paulo Cortesão (Assistente Social); Nuno Castelhano (Advogado); Felisberto Queiroz (estudante de Engª Mecânica).
(http://www.pardalitos.web.pt)
III – Algumas composições originais dos Pardalitos
Balada da Despedida do 5º Ano de Engenharia Química de 1996
Música: Pedro Saraiva e Pedro Regado
Letra: Pedro Regado
Incipit: Neste abrupto esvanecer
Data: 1996
Incipit: Neste abrupto esvanecer
Data: 1996
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Neste abrupto esvanecer
Dolente ensejo do porvir
Flui um novo amanhecer
Na estranha barca do devir
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Refrão:
Santa sorte nos guiou
Santa sorte nos guiou
Pelo trilho breve da ilusão
Com alvas nuvens ocultou
Esta implacável certidão
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Etérea ogiva que abraçou
Negra esfinge em hora primeira
Desperta um sino que ecoou
Pancada firme mas derradeira
Esta balada foi gravada no CD “Baladas de Despedida. Anos 90", Coimbra, CD-SF 014, ano de 2002, Faixa nº 9. A formação que gravou esta composição era então constituída por Nuno Lopes/Paulo Cortesão/Pedro Regado/Nuno Castelhano/Felisberto Queiroz (vozes), Francisco Viana/Pedro Saraiva (gg) e José Augusto Reis/Arnaldo Tomás (vv).
Fado do Adeus
Música: José Augusto Reis
Esta balada foi gravada no CD “Baladas de Despedida. Anos 90", Coimbra, CD-SF 014, ano de 2002, Faixa nº 9. A formação que gravou esta composição era então constituída por Nuno Lopes/Paulo Cortesão/Pedro Regado/Nuno Castelhano/Felisberto Queiroz (vozes), Francisco Viana/Pedro Saraiva (gg) e José Augusto Reis/Arnaldo Tomás (vv).
Fado do Adeus
Música: José Augusto Reis
Música: José Augusto Reis
Incipit: Dizer que morrer é partir
Data: 1996
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Incipit: Dizer que morrer é partir
Data: 1996
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Dizer que morrer é partir
Não será verdade jamais
Quem parte um dia regressa
Quem morre não volta mais
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Mesmo velho é triste morrer
Saudades se deixam ficar
Quando se é novo assim
Bem que o céu podeia esperar
Composição estrófica dedicada "à memória de um amigo, companheiro inesquecível de tantas e tão boas jornadas, que a morte levou demasiado cedo - Fernando Almeida. Fez parte da Fan-Farra Académica de Coimbra e da Estundantina Universitária de Coimbra".
Avé Maria Senhora
Música: José Augusto Reis
Letra: José Augusto Reis
Incipit: Ave Maria Senhora
Data: 1997
Letra: José Augusto Reis
Incipit: Ave Maria Senhora
Data: 1997
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Avé Maria Senhora
Avé Maria Senhora
Ditosos os que em ti crêem
Coitados dos que acreditam
Só no que os seus olhos vêem
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Avé Maria Senhora
Minhas lágrimas são o sentir
Uns olhos que sabem chorar
Não sabem, decerto, mentir
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Avé Maria Senhora
O teu olhar penetrante
São bençãos divinas do céu
Protegem o estudante
Esta composição de tipo estrófico, já divulgada pela televisão, foi dedicada pelo autor a “Nossa Senhora da Conceição, Padroeira da Universidade de Coimbra e de Portugal”.
Saudades do Choupal
Esta composição de tipo estrófico, já divulgada pela televisão, foi dedicada pelo autor a “Nossa Senhora da Conceição, Padroeira da Universidade de Coimbra e de Portugal”.
Saudades do Choupal
Música: José Augusto Reis
Letra: José Augusto Reis
Incipit: Que te fizeram, ó Choupal
Data: 1998
Letra: José Augusto Reis
Incipit: Que te fizeram, ó Choupal
Data: 1998
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Que te fizeram, ó Choupal
Que perdeste o teu encanto
Desceu sobre ti algum mal
És rei sem coroa nem manto
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Em ti cantaram sons de amores
Foste refúgio de amantes
Hoje nem choupos nem flores
Já nada é como dantes
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Composição de tipo estrófico.
Balada de Outono
Música: José Augusto Reis
Letra: Carlos Carranca (Carlos Alberto Carranca de Oliveira e Sousa)
Data: 1998
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Canto os raios do Sol
que invadem a calma...o jardim
onde repousam almas desiludidas.
Esperam o vento - coveiro do fim.
Canto os raios do Sol.
- Ai folhas, ai folhas!...descoloridas.
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Canto os raios do Sol
na pedra do tempo...inacabado,
onde repousa o sonho e as almas
exauridas de criar - eterno fado.
Canto os raios do Sol.
- Ai folhas, ai folhas!...minhas amigas.
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Canto os raios do Sol
assim como quem grita o último grito.
No jardim das despedidas
tudo se renova - onde eu habito.
Canto os raios do Sol.
- Ai folhas, ai folhas!...do infinito.
Este tema foi gravado por Carlos Carranca, no CD “Poesia para Todos. Carlos Carranca”, Cascais, Edição da CMCaiscais, CMC 0001, ano de 2004, Faixa nº 9, acompanhado em guitarra por Francisco Viana e na viola por José Augusto Reis.
- Ai folhas, ai folhas!...do infinito.
Este tema foi gravado por Carlos Carranca, no CD “Poesia para Todos. Carlos Carranca”, Cascais, Edição da CMCaiscais, CMC 0001, ano de 2004, Faixa nº 9, acompanhado em guitarra por Francisco Viana e na viola por José Augusto Reis.
Agradecimentos: Dr. José Augusto Reis e Pardalitos do Mondego
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