segunda-feira, janeiro 22, 2007

Mais um livro de memórias de antigos estudantes, situado na esteira da ancestral tradição goliardesca. Segundo Rui Lopes, este livro é uma Edição de Autor, feita em Santo Tirso, no ano de 2004, com cerca de 300 exemplares, podendo adquirir-se no 1º piso da AAC.
Mário Trêpa habitou na Real República do Rás-Te-Parta, primitivamente fundada na Rua dos Estudos a 27 de Março de 1943. Cerca de uma vintena de anos mais tarde foi repúblico na Rás Adriano Correia de Oliveira.
Repúblicas conimbricenses houve, extintas e ainda existentes, que foram buscar as suas nomenclaturas a episódios políticos, acontecimentos revolucionários e grandes sistemas ideológicos.
A designação começou a vulgarizar-se na década de 1830. A sua aplicação a núcleos espontâneos, revela opções políticas tributárias dos ideais da Revolução Francesa. Em 1890 existiu uma efémera República Cubana. Por 1923 há notícia da República Soviet da Matemática. De 1927 era a República dos Jacobinos. A Rás (1943) remete directamente para a invasão italiana da Etiópia em 1935, numa alusão encapotada ao Imperador Hailé Selassie (1892-1975) que em Junho de 1936 proferira veemente protesto na sede da SDN contra a arbitrariedade do regime de Mussolini. Rás era o título dos príncipes etíopes.
Imagem: Rui Lopes
AMNunes

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