segunda-feira, janeiro 08, 2007

Trajes e lentes: a sobriedade francesa


Finalistas de Direito da U. Paris II-Panthéon-Assas com parte do Corpo Docente (1992)

Fonte: www.u-paris2.fr

Só de passagem me terei referido até agora a trajes e cerimoniais universitários franceses, bem como de países como a Bélgica ou mesmo a Suíça, que sofreram influências do que possa ser um modelo francês. Por hoje direi apenas que um País que teve tradições pujantes nessa matéria até à II Guerra Mundial, viu tudo isso desaparecer a partir de então, maxime após os sixties. Há cerca de 1 ano dizia-me um Mestre de Montpellier:

- Nous la portons (la toge) presque lors des doctorats h.c. Nous sommes en train de perdre notre identité sociale !

Apenas conheço togas francesas de Direito (vermelho) e de Letras e Ciências Humanas (amarelo, cor pouco 'simpática' em França). A cor-base alterna com o preto das bandas frontais, entre as quais se pode ver uma gravata branca tipo plastron. O chapéu é de base cilíndrica e copa redonda.

Voltarei em breve com mais tempo ao País em cuja 'Escola Histórica sorbonnarde', e mesmo à distância, fiz o essencial da minha formação.

Armando Luís de Carvalho HOMEM

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