sábado, setembro 09, 2006


Coimbra prepara candidatura a património Mundial. Texto de Mário Nunes, Vereador da Cultura da CMC. Do Diário de Coimbra de 6-8-2006. Posted by Picasa


Proposta de inscrição (do Paço das Escolas) na Lista Indicativa do Património Mundial
NOME DO BEM: UNIVERSIDADE DE COIMBRA
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA: COIMBRA
DESCRIÇÃO:
A Universidade de Coimbra, situada na parte alta da cidade de Coimbra, é constituída por um complexo de edifícios ligados à produção e transmissão do conhecimento, que cresceu e evoluiu ao longo de mais de sete séculos, formando sem qualquer dúvida, uma área urbana nobre e bem delimitada na cidade de Coimbra. A par com a existência física de património construído, em muitos casos notável e verdadeiramente excepcional, e com a sua história que faz dela uma das mais antigas Universidades europeias, a Universidade possui um conjunto de tradições e de cultura da própria instituição que lhe conferem uma identidade particular com forte simbolismo a nível nacional e internacional.
A sua história confunde-se com a da Universidade Portuguesa. A criação da Universidade em Portugal tem origem no século XIII e relaciona-se de perto com três documentos fundamentais: a Súplica de 1288, subscrito pela elite clerical portuguesa da época, onde se solicita a criação de um Estudo Geral em Portugal; o documento régio de 1 de Março de 1290, firmado por D. Dinis, que cria o Estudo Geral em Lisboa e a Bula Papal de 9 de Agosto de 1290 que reconhece a instituição criada. Em 1308 a Universidade é transferida de Lisboa para Coimbra, volta a Lisboa em 1338 e aí permanece até 1354, ano em que é novamente sediada em Coimbra, até 1377, de onde sai, novamente para Lisboa, até 1537, ano da fixação definitiva em Coimbra. A decisão régia de fixar a Universidade em Coimbra está também relacionada com a lógica renascentista de privilegiar a criação das universidades em pequenas centros urbanos e não em grandes cidades.
A Universidade instalou-se, em parte, neste ano, no Paço da Alcáçova, na parte Alta da cidade, na sequência da reforma de D. João III, que marca claramente o fim do ciclo e do périplo medieval do Estudo Geral e também a mais significativa e completa reforma universitária antes do Iluminismo. A Universidade torna-se, a partir deste período, numa instituição de prestígio fora de Portugal e, ao mesmo tempo, o centro do ensino em todo o Império português, formando as elites para todos os territórios sob administração portuguesa, constituindo-se como a única Universidade de todo este espaço geográfico ao longo de vários séculos até ao início do século XX, com excepção para o período de funcionamento da Universidade de Évora, entre 1559 e 1759. É também deste período a reforma do mosteiro de Santa Cruz que daria origem à rede de colégios com funções de ensino e residência dos estudantes sustentados pelo mosteiro, dos quais se destaca o colégio de Jesus, o primeiro que a Companhia de Jesus criou em todo o mundo e que se notabilizou pela produção, no século XVI, de um corpo de comentários às principais obras de Aristóteles, conhecidos pelos "Conimbricenses", documento que circulou pelas principais Universidades e colégios europeus, intervindo na formação de figuras destacadas da intelectualidade, como é o caso de René Descartes.
O Paço da Alcáçova, antigo Paço Real de Coimbra, conhecido com o Paço Real das Escolas, foi a sede da Universidade, desde a reforma joanina, visto terem falhado todos os projectos e esforços para construção de escolas próprias. Neste sentido a Universidade foi sempre assumida como régia, funcionando em edifício sempre designado como Paço Real, ao contrário do que se passa com a maioria das universidades europeias que, a partir do século XV, possuem já edifícios próprios. Em 1597 a Coroa aliena formalmente o edifício, convertendo-se então no "Paço das Escolas", designação que ostenta até aos nossos dias.
As origens deste edifício remontam ao período islâmico altura em que foi construída a alcáçova, seguindo o modelo oriental quadrangular com torres semicirculares, embora em investigações arqueológicas recentes tenham sido identificados vestígios do período romano datados do século I da nossa era.
A antiga alcáçova islâmica foi profundamente danificada no período da reconquista cristã da cidade, em 1064, tendo sido introduzidas alterações nas torres do lado Sul e acrescentando um albacar, prolongando o recinto fortificado para poente, e convertida em residência do governador cristão. É neste Paço Real que se instalam os condes D. Henrique e D. Teresa e o Rei D. Afonso Henriques, onde nasceram os principais infantes portugueses e onde se realizaram as célebres cortes de 1385 que elegeriam D. João I. Este monarca introduziu alterações no Paço criando um sistema de aberturas no edifício o qual foi alterado por D. Pedro, Duque de Coimbra que ordenou a demolição do albacar, construindo um novo edifício perpendicular ao primitivo recinto e iniciou a construção da capela. A intervenção joanina do século XVI transformou o palácio numa residência régia mais complexa que viria a acolher definitivamente a Universidade.
Em 1717 tem início a construção de um dos edifícios mais importantes da Universidade de Coimbra. A então chamada Casa da Livraria, actual Biblioteca Universitária, notável exemplar da arte barroca e uma das mais importantes bibliotecas da Europa do seu tempo.
Com a reforma pombalina, a Universidade sofreu um novo desenvolvimento de alcance internacional, consagrando o experimentalismo no ensino universitário. Foram criadas as Faculdades de Matemática e Filosofia Natural, bem assim como se iniciou a construção ou a adaptação de edifícios existentes, como é o caso do antigo colégio de Jesus, para albergar o Hospital escolar, o Dispensatório Farmacêutico, O Museu de História Natural, o Gabinete de Física Experimental, o Laboratório Químico, o Observatório Astronómico, o Jardim Botânico e a Imprensa da Universidade.
A Universidade continua a fortalecer-se, após a morte de Pombal, tendo tido mesmo a seu cargo a fiscalização da instrução pública, a partir de 1799 e até 1859.
Sempre muito ligada ao Estado, a Universidade de Coimbra nunca logrou a autonomia de outras congéneres europeias, tendo vivido muito da reforma pombalina, mesmo ainda no período liberal, sem qualquer projecto efectivo de reforma profunda e seguindo sempre os estudos jurídicos a representar a área de maior importância da Universidade.
Apesar de algum conservadorismo, a Universidade protagonizou ao longo da sua história, sobretudo a partir do período liberal, polémicas importantes, como a revolta da geração académica liberal contra a decadência universitária, ou o conflito dos estudantes brasileiros no período da independência do Brasil, ou ainda para só citar os mais significativos, a polémica "questão coimbrã" e as comemorações camonianas e pombalinas que serviram de pretexto para a luta contra a monarquia, etc.
Com o advento da primeira república, a Universidade de Coimbra deixou de ser a única instituição universitária do país, perdendo alguns dos privilégios e do simbolismo de que gozava, mas, em contrapartida, foram criadas as Faculdades de Letras e de Ciências.
Com a subida de Salazar ao poder, a Universidade desempenhou também um papel de destaque na formação das ideologias de construção do salazarismo, como é o caso do movimento neo tradicionalista monárquico designado por Integralismo Lusitano e o movimento católico social ligado ao C.A.D.C. (Centro Académico de Democracia Cristã).
O carácter repressivo da ditadura de Salazar instalou-se na Universidade, dando origem ao saneamento de professores, à repressão policial e administrativa, retirando-lhe progressivamente autonomia .
A Associação Académica de Coimbra começou a constituir-se então num dos focos mais importantes de contestação anti-governamentais, lutando pela sua organização democrática, envolvendo-se nas eleições presidenciais, apoiando candidatos da oposição democrática, como Norton de Matos e Humberto Delgado, abrindo as crises académicas e a luta das elites contra a guerra colonial, desenvolvendo estruturas culturais de luta antifascista como o Teatro Académico (TEUC e CITAC), etc.
Devido a toda esta contestação ao regime, organizada directamente pelas estruturas estudantis de Coimbra, o Governo da Ditadura promoveu uma grande intervenção na Universidade, destruindo uma parte da Alta, onde se situavam edifícios históricos, para ali construir os novos edifícios da arquitectura do poder, de uma monumentalidade nacionalista, para controle das movimentações estudantis de contestação. Criaram-se assim as novas Faculdades de Letras, Medicina, Ciências, Economia e Engenharia.
Com a revolução de 1974, a Universidade entra num novo ciclo de vida, confrontada com o crescimento da cidade, que até ao século XX pouco mais era do que a "alta" universitária, claramente dominante em relação à "baixa", esta marcadamente burguesa e sem peso significativo na vida da cidade. A institucionalização da organização democrática da universidade veio trazer algum rejuvenescimento às instituições académicas de carácter cultural, bem como alguma reformulação das praxes académicas, que perderam muito das suas componentes de crítica social.
A Universidade de Coimbra do fim do século XX é uma Universidade em crise de identidade institucional e científica em busca de uma nova estruturação a partir do natural conflito entre a autonomia e a forte centralização e da necessidade de saber utilizar o seu passado histórico como um recurso absolutamente necessário, mas não suficiente, na construção do seu projecto de futuro como Universidade novamente aberta ao mundo.
A democratização do ensino verificado nos anos seguintes à instalação da democracia provocou um aumento muito significativo da população estudantil em Coimbra o que ocasionou nos últimos vinte anos algumas intervenções muito discutíveis. Esta massificação do ensino universitário obrigou a alguma reorganização da Universidade, que se expandiu, criando dois pólos exteriores para onde foram transferidas algumas faculdades, processo que quando concluído poderá permitir uma recuperação da excelência da cidade universitária da Alta.
A sua história, que, podemos dizer, se confunde não só com a história da Universidade em Portugal, mas também com a história do próprio país e do império colonial português, é demasiado rica para se abordar neste espaço, mas impõe-se a retenção de algumas ideias chave para a compreensão da sua importância:
. A Universidade de Coimbra inclui-se entre as mais antigas Universidades Europeias, com existência documentada desde o princípio do século XIV.
. A Universidade de Coimbra instalou-se definitivamente na cidade que lhe dá o nome seguindo a lógica renascentista que privilegiava a sediação das universidades em pequenos burgos, por oposição às grandes cidades.
. Coimbra representa na história portuguesa um dos primeiros e mais importantes focos de desenvolvimento cultural, a par de ter sido a primeira sede política do país, estando associado a este facto o importante papel desempenhado pelo Mosteiro de Santa Cruz.
. A Universidade de Coimbra teve uma importância determinante na formação e consolidação da língua portuguesa, tendo sido um dos mais importantes centros antigos de inovação e irradiação linguística, expandindo a norma culta da língua, influenciando o saber linguístico da comunidade estudantil portuguesa do continente e do império, ao longo de séculos.
. O conhecimento produzido na Universidade de Coimbra influenciou a organização política, o urbanismo e a cultura do império português, mas também influenciou directamente a formação da intelectualidade europeia, na área do pensamento filosófico.
. Durante vários séculos a Universidade de Coimbra foi a única Universidade em todo o espaço geográfico de administração portuguesa, formando as elites do império, contribuindo decisivamente para a reprodução ideológica do poder, mas também formando as elites estudantis das colónias que haveriam de organizar e liderar os movimentos de resistência ao regime. A Universidade de Coimbra encerra em si a formação da identidade nacional no que tem de mais conservador e de mais avançado, tendo iniciado os primeiros movimentos cultos de contestação que fizeram cair a última ditadura da Europa e o último império colonial europeu.
. Toda a história da Universidade e as suas fases de expansão, retracção e reorganização, em ligação directa com o exercício do poder político, têm expressão física ao nível do património construído e da organização urbana da Alta (o Paço das Escolas, que inclui a Biblioteca Joanina ; os antigos Colégios; O Jardim Botânico; o Museu Nacional Machado de Castro e Igreja de São João de Almedina; a Sé Nova e o Colégio de Jesus; a Igreja de Santa Cruz, o Jardim da Manga e o Jardim da Sereia; o Laboratório Químico; a Sé Velha, antiga escola da Catedral; as repúblicas da Alta de Coimbra; os edifícios Universitários do século XX), constituindo um importante conjunto patrimonial que ilustra, de forma significativa, as diversas funções da instituição universitária, para além da sua qualidade artística e arquitectónica, nalguns casos notável

CRITÉRIOS:
Sem prejuízo do que a equipa responsável pela eventual candidatura possa vir a concluir no que a este ponto diz respeito, pensamos que poderemos propor, à partida, os seguintes critérios:
C (ii) Testemunhar uma troca de influências considerável durante um dado período ou numa área cultural determinada, sobre o desenvolvimento da arquitectura, ou da tecnologia das artes monumentais, da planificação das cidades ou da criação de paisagens.
Ao longo dos seus sete séculos de história, desempenhando um papel absolutamente indiscutível de centro de produção e transmissão do saber numa área geográfica que abrange quatro continentes, a Universidade protagonizou frequentemente durante este tempo longo, as influências culturais, artísticas e ideológicas de todo este mundo criado pelo pioneirismo dos descobrimentos portugueses, recebendo e difundindo conhecimento nas áreas das artes, das ciências, do direito, da arquitectura, do urbanismo e da paisagem

C (iv) Oferecer um exemplo excepcional de um tipo de construção ou de conjunto arquitectónico ou tecnológico ou de paisagem ilustrando um ou vários períodos significativos da história humana.
A Universidade da Alta de Coimbra é um conjunto arquitectónico notável, simultaneamente ilustrativo das diversas funções da instituição universitária, que tem as suas origens na Idade Média, e dos vários períodos significativos da história da arquitectura e da arte portuguesas e do espaço geográfico e cultural do império colonial português.
A Biblioteca Joanina, exemplar único da arquitectura e arte barrocas, o Paço das Escolas, os Colégios que se multiplicaram desde o século XVI até ao século XVIII, os edifícios pombalinos do Museu de História Natural e do Laboratório Químico, o Jardim Botânico e os edifícios nacionalistas do século XX são disso alguns exemplos significativos.
C (vi) Estar directa ou materialmente associado a acontecimentos ou a tradições vivas, a ideias, a crenças, ou a obras artísticas e literárias com um significado universal excepcional.
A Universidade de Coimbra está, enquanto centro de produção e transmissão do saber, ligada, ao mesmo tempo, à manutenção e ao fim de um dos mais significativos ciclos da história da Humanidade: os impérios coloniais. Ao formar as elites, ao longo de séculos, a Universidade contribuiu para a conservação do Império Português, mas também formou as elites continentais e africanas que haveriam de liderar a resistência e pôr termo ao mais antigo império colonial e à última ditadura da Europa.
Coimbra desempenhou ainda um papel único na constituição e unidade da língua portuguesa, consagrando-se igualmente como uma importante oficina literária e centro difusor de novas ideias.

GARANTIAS DE AUTENTICIDADE:
A Universidade manteve a sua autenticidade funcional ao longo de séculos e até aos nossos dias. Cada um dos edifícios que integram o complexo universitário é representativo do período histórico artístico e ideológico que determinou a sua construção. O complexo universitário foi e continua a ser o elemento dinamizador e agregador da formação e evolução urbana e paisagística da cidade de Coimbra.
A Universidade e a vida estudantil apresentam-se como elementos cruciais na representação de Coimbra. Os monumentos, as instituições, as festividades, os ritmos da cidade, a sua paisagem e estrutura urbanas, a estrutura económica e as personalidades e episódios mais marcantes da história da cidade prendem-se, quase sempre ao longo dos séculos, com a Universidade. A própria cidade e a sua estrutura urbana nascem da Universidade.
Com a democratização, o poder local democrático e a massificação do ensino universitário que se seguiu à implantação da democracia, realizaram-se algumas intervenções nos edifícios da Universidade, muito discutíveis mas não irreversíveis, para dar resposta a este aumento de população estudantil, nomeadamente a sobre compartimentação de carácter provisório (divisórias amovíveis, tectos falsos) a instalação de cablagens e a alteração do material e desenhos das caixilharias. Estas intervenções não afectaram a estrutura dos edifícios, nem comprometem a reposição das tipologias originais, podendo estes aspectos ser solucionados através dos estudos e planos que estão a ser promovidos pela Reitoria e que prevêem a construção de novos edifícios no exterior para alojar faculdades, a recuperação dos edifícios existentes e o tratamento dos espaços exteriores da Universidade que se encontram actualmente descaracterizados, funcionando apenas como grandes parques de estacionamento automóvel o que compromete a revitalização da vida universitária.
Estas intervenções estão na origem de alguma descaracterização da Universidade. A Alta de Coimbra, eventual zona de protecção a considerar (zona tampão) está também degradada e em parte descaracterizada e com alguns problemas estruturais que necessitam de estudo e planos de recuperação. Impõe-se um grande trabalho de reconversão e de reversibilidade, mas também de requalificação dos edifícios da Alta de Coimbra, bem como é absolutamente indispensável uma política inteligente para a cidade, da parte das autoridades responsáveis, como a autarquia, as quais deverão obrigatoriamente ser envolvidas e responsabilizadas num eventual processo de candidatura.
COMPARAÇÃO COM OUTROS BENS:
As universidades de Bolonha e Paris, muito diferentes entre si, nascem na última década do século XII e no primeiro decénio do XIII, respectivamente, resultando da evolução de escolas pré-existentes. Foram os mais famosos Estudos Gerais da Idade Média, não apenas por terem sido os primeiros, estabelecendo como que dois modelos que os demais estabelecimentos deste tipo subsequentemente criados adoptaram, mas por chamarem a si estudantes provenientes de toda a Cristandade. No fim do primeiro século, as universidades, ainda escassas em número (18) tinham adquirido uma importância essencial na vida cultural europeia, como locais de formação das elites civis e eclesiásticas e de produção e difusão de ideias. A Universidade fundada por D. Dinis em Lisboa, em 1290, inclui-se pois no grupo mais antigo, adentro da fase inicial da história destes estabelecimentos, designado aliás, internacionalmente, por "Coimbra Group". Deste grupo fazem igualmente parte as Universidades de Bolonha, Oxford, Montpellier, Cambridge, Salamanca e Pádua. As universidades inscritas na Lista do Património Mundial da UNESCO são as de Alcalá de Henares em Espanha (cujo valor se fundamenta, entre outros aspectos, na importância desta universidade para a consolidação da língua castelhana) e a cidade universitária de Caracas. Estão igualmente incluídas, por via das cidades em que se localizam, as quais pertencem à Lista, as universidades de Salamanca e de Cracóvia.

BIBLIOGRAFIA:
Carlos SERRA, "Universidade de Coimbra, Património Mundial", in Universidade de Coimbra, Coimbra, Universidade, 2003.
José ANTUNES, "A Universidade de Coimbra entre as mais antigas da Europa" in Universidade de Coimbra, Coimbra, Universidade, 2003.
Clarinda MAIA, "A Língua como Património Histórico e Cultural. A Importância de Coimbra na constituição do Português" in Universidade de Coimbra, Coimbra, Universidade, 2003.
António Filipe PIMENTEL. "O Paço das Escolas e a Universidade, Marcos do Património da Humanidade" in Universidade de Coimbra, Coimbra, Universidade, 2003.
António Resende de OLIVEIRA, "A Cultura em Coimbra Antes da Fundação da Universidade", in Universidade de Coimbra, Coimbra, Universidade, 2003.
Luis Reis TORGAL e Pedro DIAS, A Universidade de Coimbra, Coimbra, Universidade, 2002.
CENTRO DO PATRIMÓNIO MUNDIAL DA UNESCO, Orientations devant guider la mise en oeuvre de la Convention du patrimoine mondial, Paris, UNESCO, 2002 (revisão provisória).
(Este texto, cuja autoria não vem identificada, foi transladado do endereço «http://www.unesco.pt/antigo/coimbra.htm-24k», por nos parecer que o processo de candidatura do Paço das Escolas/zona envolvente da Alta/práticas culturais/vivências a Património da UNESCO reveste interesse para os antigos estudantes de Coimbra, AMNunes)


Rui Pato no Diário as Beiras de ontem. Posted by Picasa

quinta-feira, setembro 07, 2006

Textos (1) do caderno incluso no CD "Convívios Musicais" de Francisco Martins. Início do texto do autor.


Textos (2) do caderno incluso no CD "Convívios Musicais" de Francisco Martins. Parte final do texto de Francisco Martins e começo do texto de Armando Luís de Carvalho Homem, "Das Flores aos Frutos".. Posted by Picasa


Textos (3) do caderno incluso no CD "Convívios Musicais" de Francisco Martins. Texto de Armando Luís de Carvalho Homem. Posted by Picasa


Textos (4) do caderno incluso no CD "Convívios Musicais" de Francisco Martins. Texto de Armando Luís de Carvalho Homem. Posted by Picasa


Textos (5) do caderno incluso no CD "Convívios Musicais" de Francisco Martins. Final do texto de Armando Luís de Carvalho Homem e a ficha técnica. Posted by Picasa


Capa e contracapa do caderno que acompanha o CD "Convívios Musicais", um novo disco de Francisco Martins. Posted by Picasa


Contracapa do CD "Convívios Musicais", com o subtítulo "Francisco Filipe Martins - música para guitarra de Coimbra". Disco saído há poucos dias, mostra-nos onze peças inéditas e uma reposição com nova roupagem, tudo dentro do estilo bem característico de Francisco Martins, com a suavidade do toque totalmente coimbrão que o caracteriza desde tempos recuados, quando ainda estudante, tendendo, no entanto a evoluir para um estádio mais universal, para uma guitarra a aproximar-se da erudição, ou não fosse o autor e intérprete um profundo conhecedor da música erudita, além de tocar também piano. Está muito bem apoiado pela viola eficaz de Aníbal Moreira, no magnífico violino de Manuel Rocha e no sóbrio piano do filho José Filipe Martins. Os comentários ao trabalho estão nos textos acima, um do autor e o outro de Armando Luís de Carvalho Homem. Posted by Picasa


Aqui fica uma foto de um espectáculo que fiz na Casa da Música. Alguém, que eu não sei quem, me retratou e colocou num site de fotografias da internet. Apanhou-me no primeiro tema "António Marinheiro" - Carlos Paredes. As duas cadeiras que ainda estavam vazias foram destinadas para os violas Ricardo Pons (que faz parte do meu grupo) e para o Paulo Larguesa (grande amigo que vocês em Coimbra bem conhecem, pois acompanha o Carlos Jesus, Quarto Crescente, ...), e assim decorreu um bom espectáculo.
Hugo Reis

quarta-feira, setembro 06, 2006



Duas fotos do construtor Tony (António Luciano), estando na foto de cima o Sr Tony na extinta loja Ant Duarte, segurando um GP que construiu para o meu filho em 1998.
A foto em baixo foi tirada na loja da Banharia em 2004.
Jorge Félix Posted by Picasa


















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Textos enviados por Jorge Félix. O panfleto não se reproduz pois está ilegível.
Porque um leitor seu, fez uma referência ao Sr Tony (António Luciano), acerca da foto da Guitarra de Ant. Duarte que lhe enviei, junto um "panfleto" de uma exposição organizada em 1997 pela "fundação para o desenvolvimento da zona histórica do Porto", onde está redigido o texto do historiador Helder Pacheco, que julgo ser interessante para os seus apaixonados leitores da Guitarra Portuguesa.
Saudações Guitarrísticas
Jorge Félix


Homenagem a Fernando Rolim Posted by Picasa
Convite-Programa remetido pela direcção da Associação Cultural "Coimbra Menina e Moça", destinado a homenagear o Dr. Fernando Rolim, em Coimbra, no dia 07 de Outubro, no Auditório do ISEC, com entrada livre.


Os 50 anos da Cidade Universitária. Diário as Beiras de ontem. Posted by Picasa




Junto 3 fotos da Guitarra do Porto contruida por António Duarte
.... Armando Simões escreve no seu "A Guitarra Portuguesa", pág 118, que António Duarte já trabalhava em 1870 e ainda tinha oficina no começo do século XX.
...Esta guitarra que no momento é propriedade minha, foi construída para o Pai de meu Sogro, Sr José Mariani de VNGaia, em 1930, por Ant Duarte. Fazendo contas, concluo que Ant Duarte devia ter 80 anos quando terminou esta Guitarra de Luxo.
Como me pede, envio-lhe os dados que possuo.
A etiqueta principal, na boca, é de Prata, como era nos instrumentos de luxo que Ant. Duarte construía. Está bastante danificada.
A outra etiqueta que junto foto e está colada na ilharga, tem o seguinte texto:
António Duarte, Suc
Construtor de instrumentos de 1ª qualidade e cordas
Casa fundada em 1870
157, rua Mouzinho da Silveira, 167
PORTO, Portugal
Feito no ano de 1930 (trinta escrito a lápis).
Medidas: O braço mede 290 mm até ao 17 trasto. Largura do tampo 370 mm, ilhargas 60 mm.
Madeiras: Fundo e ilhargas de Cerejeira, braço Pau santo e tampo em pinho de Flandes.
O estado de conservação anda pelo suficiente, ainda se pode tocar.
Espero ter respondido ao que me pediu.
Saudações guitarrísticas
Jorge Félix

terça-feira, setembro 05, 2006


Jornais em tempo de férias. Diário de Coimbra de 5 de Agosto de 2006. Grupo de Fado Canção de Coimbra. Posted by Picasa


Jornais em tempo de férias. Diário de Coimbra de 6 de Agosto de 2006. Grupo Toada Coimbrã. Posted by Picasa


Jornais em tempo de férias. Diário de Coimbra de 10 de Agosto de 2006. Grupo de Fados da TAUC. Posted by Picasa


Jornais em tempo de férias. Diário de Coimbra de 22 de Agosto de 2006. Grupo Saudade Coimbrã. Posted by Picasa


Jornais em tempo de férias. Diário de Coimbra de 22 de Agosto de 2006. Grupo Capas Negras. Posted by Picasa

segunda-feira, setembro 04, 2006


Jornais em tempo de férias. Diário de Coimbra de 24 de Agosto de 2006. Grupo San'Tiago-Sons da Alma e Grupo Alma Mater. Posted by Picasa


Jornais em tempo de férias. Diário de Coimbra de 26 de Agosto de 2006. Grupo Guitarras de Coimbra. Posted by Picasa


Jornais em tempo de férias. Diário de Coimbra de 26 de Agosto de 2006. Grupo San'Tiago-Sons da Alma. Posted by Picasa


Jornais em tempo de férias. Diário de Coimbra de 31 de Agosto de 2006. Grupo AEMINIUM. Posted by Picasa

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