sábado, junho 24, 2006


Verdes Anos, hoje, na Galeria Almedina. Notícia do Diário de Coimbra de hoje. Posted by Picasa

Afonso de Sousa


Faz hoje 100 anos que nasceu Afonso de Sousa.
Natural de Maceira (Leiria), ingressou na Universidade de Coimbra em 1923, para cursar Direito, tendo-se licenciado em 1930. Pertenceu à Tuna Académica e ao Orfeon Académico. Como guitarrista, acompanhou António Menano, Edmundo de Bettencourt, Armando Goes, Lucas Junot, Artur Almeida d'Eça, Paradela de Oliveira, Roseiro Boavida, Artur Paredes e Albano de Noronha.
Como 2º guitarra de Artur Paredes, gravou os discos da His Master's Voice e a 2ª série de gravações de Edmundo de Bettencourt.
Gravou também com Armando Goes e Artur Almeida d'Eça, como 2º guitarra de Albano de Noronha.
Como compositor, deixou-nos Variações de Coimbra, Temas Tristes, Variações em Lá menor e Saudades de Coimbra. Como poeta e compositor, é autor de Asas Brancas, Rosas Brancas e Desalento.
Em 1986 publicou o livro O Canto e a Guitarra na Década de Oiro da Academia de Coimbra (1920-1930), numa segunda edição.
(Extracto do livro Um Século de Fado - Fado de Coimbra II, de José Niza, da editora Ediclube).

Grupo Magna Traditio





No âmbito das comemorações do 15º aniversário da elevação de Valado dos Frades (Nazaré) a vila, realizou-se hoje, dia 23 de Junho de 2006, pelas 22h uma noite de fados de Coimbra.

Coube ao grupo Magna Traditio, constituido por Paulo Soares, Luís Ferreirinha, Nuno Silva e Luís Alcoforado, a realização do espectáculo.

As peças executadas foram, e por esta ordem:

-Balada de Coimbra
-Saudades de Coimbra NS
-Inquietação LA
-Ré menor (Artur Paredes)
-Rosas Brancas LA
-Ondas do Mar NS

Seguiu-se então a actuação de um jovem aluno de Paulos Soares, de seu nome Luís Marques. Actuação essa que se deve ao facto deste aluno (e um outro) serem da região (Alcobaça) e se deslocarem semanalmente a Coimbra para lá terem aulas de guitarra. Tocou as peças, acompanhado à viola por Paulo Soares:
-Valsa
-Dança Palaciana

Retomou o espectáculo o grupo Magna Traditio com:

-Lá menor (João Bagão)
-Canto do Amanhecer (Carlos Paredes)
-Minha Mãe NS
-Fado dos Beijos NS
-Toada Beirã LA
-Menino d'Oiro LA
-Balada da Despedida do 6º Ano Médico de 1958
-Samaritana NS

NS- Nuno Silva
LA- Luís Alcoforado

Para além da interpertação das peças, este grupo teve a particularidade de explicar o enquadramento em que as peças surgiram, de que modo o fado de Coimbra tem evoluído, explicação sobre as épocas mais marcantes, etc. Tudo isto foram razões de interesse e satisfação para o público, para além de obviamente, a interpretação dos temas.
Escusado será dizer que o público se sente mais identificado com as duas últimas músicas, as quais cantou integralmente e apaudiu de pé.

André Sousa


Carlos Carranca no jornal Centro de 21 deste mês, homenageia um grande guitarrista. Posted by Picasa

quinta-feira, junho 22, 2006

Missa do 7º dia

Olá Amigos
Estou a usar este meio para participar que a missa do 7º dia por alma do José Tito Mackay, será dia 23/06/2006 na igreja de Santo António dos Cavaleiros, pelas 18.30.
No final da missa será tocada a Balada de Coimbra.
Agradeço a presença de todos os que puderem e que passem a palavra a outras pessoas do meio que conviveram com o falecido.

Alexandre Bateiras Santos


Noite de Guitarra e Fado de Coimbra, ontem, no Café Santa Cruz, com a Escola da Guitarra, da Viola e do Fado de Coimbra. Daniel Monteiro acompanhado por Paulo Soares, abriu a noite de guitarradas com Canto de Amor de Carlos Paredes e Valsa de outros tempos de Gonçalo e Artur Paredes. Posted by Picasa


Noite de Guitarra e Fado de Coimbra, ontem, no Café Santa Cruz, com a Escola da Guitarra, da Viola e do Fado de Coimbra. Frederico Teixeira, acompanhado por Paulo Soares executou Raiz de Carlos Paredes e Lá menor de João Bagão. Posted by Picasa


Noite de Guitarra e Fado de Coimbra, ontem, no Café Santa Cruz, com a Escola da Guitarra, da Viola e do Fado de Coimbra. Frederico Pedroso de Lima (g) e Luís Conceição (v), tocam Melodia n 2 de Carlos Paredes, Lá maior de António das Águas e Balada de Coimbra de José Eliseu, com arranjo de Artur Paredes. Posted by Picasa


Noite de Guitarra e Fado de Coimbra, ontem, no Café Santa Cruz, com a Escola da Guitarra, da Viola e do Fado de Coimbra. Este trio instrumental do Ars Nova tocou as seguintes peças: Maio de 78 de Jorge Gomes e Aguarela portuguesa de António Portugal, sendo solista André Sousa; Tarde de Serenata de Paulo Soares e Variações em Sol maior de Artur Paredes, sendo agora solista, Carlos Ferreira. Posted by Picasa


Noite de Guitarra e Fado de Coimbra, ontem, no Café Santa Cruz, com a Escola da Guitarra, da Viola e do Fado de Coimbra. Carlos Arzileiro cantou O meu desejo de Luiz Goes e Menino d'oiro de José Afonso, com arranjo de Paulo Soares. Foi acompanhado por André Sousa e Carlos Ferreira (gg), Francisco Tavares (v). Constituem o Grupo Ars Nova. Posted by Picasa


Noite de Guitarra e Fado de Coimbra, ontem, no Café Santa Cruz, com a Escola da Guitarra, da Viola e do Fado de Coimbra. Paulo Soares executa Canto do amanhecer, de Carlos Paredes, acompanhado por Francisco Tavares. Posted by Picasa


Noite de Guitarra e Fado de Coimbra, ontem, no Café Santa Cruz, com a Escola da Guitarra, da Viola e do Fado de Coimbra. Paulo Soares aqui a tocar o Ré menor de Artur Paredes, com André Sousa (g) e Francisco Tavares (v). Posted by Picasa


Noite de Guitarra e Fado de Coimbra, ontem, no Café Santa Cruz, com a Escola da Guitarra, da Viola e do Fado de Coimbra. Classe de conjunto. Tocaram-se três peças: Canto de amor e Dança palaciana de Carlos Paredes e Estudo nº 1 de Paulo Soares. Posted by Picasa


Noite de Guitarra e Fado de Coimbra, ontem, no Café Santa Cruz, com a Escola da Guitarra, da Viola e do Fado de Coimbra. Foto final com todos os intervenientes. Posted by Picasa

quarta-feira, junho 21, 2006

A Festa da Música da Alliance Française. Notícia do Diário das Beiras de hoje, com texto de Lídia Pereira e foto de Rui Semedo. Posted by Picasa


Coro dos Antigos Orfeonistas num concerto a favor da Acreditar, no ISEC, no dia 23 de Junho. Posted by Picasa


Carlos Carranca no jornal Centro de 7 deste mês. Posted by Picasa

terça-feira, junho 20, 2006

Sobre José Tito Mackay

e a evolução da viola de acompanhamento


O texto evocativo que o Eng. Marques Inácio já aqui deixou é exemplar na complementaridade da informação objectiva – diz-se o essencial da actividade do extinto dos anos 80 para cá – com o sentimento de tristeza face à perda de um Amigo.
Uma biografia cabal – e digna de toda a confiança porque construída sobre dados facultados pelo próprio – pode ver-se em José NIZA, Um Século de Fado, II. Fado de Coimbra, Alfragide, Ediclube, 1999, pp. 213-215.
Uma boa foto da formação Jorge Tuna / Jorge Godinho / José Tito / Durval Moreirinhas, com os cantores António Sousa Pereira, João Barros Madeira, Mário Medeiros e Mário Pombo (1960), já aqui apareceu no blog, pedindo eu ao Octávio Sérgio o favor de verificar a data do post e, se assim o achar, recolocá-lo. (É a foto em cima)

Praticamente não conheci José Tito. Cruzei-me uma vez com ele em 1982, no final de um dos programas da série Cantos e Contos de Coimbra (RTP/2, Jun./Set.1982, real. Marques Vicente com apresentação de Sansão Coelho; transmissão em directo de um antigo cinema na Foz do Douro, a funcionar ao tempo como auditório da RTP/Porto), onde ele actuara com Frias Gonçalves, Francisco Vasconcelos e um muito jovem viola cujo nome não retive, acompanhando Fernando Rolim. Não o tendo pois verdadeiramente conhecido e só dessa vez o vendo em acção ao vivo, José Tito é para mim essencialmente uma referência, referência reportada aos dois primeiros EP's de Jorge Tuna (um instrumental, outro acompanhando João Barros Madeira), em finais da década de 50[1].
Vendo bem, os anos que vão de ca. 1957 a ca. 1965 assistiram a um conjunto de modificações de tomo na prática da viola de acompanhamento. Perdidas as raízes dos violas da década de ouro, pouco ou nada assimilado ao tempo em Coimbra o «modus faciendi» de Arménio Silva no acompanhamento de Artur Paredes (anos 40 ss.), a verdade é que, a solo ou a duo, nomes como Manuel Pepe, Levi Baptista, José Tito, Durval Moreirinhas, Paulo Alão, Humberto Matias e um pouco mais tarde Rui Pato, Jorge Moutinho, Jorge Rino, Jorge Ferraz de Oliveira ou Rui Borralho operaram uma autêntica revolução [2], ultrapassando o aparente maximum aportado até então por executantes vindos da década de 40 (Aurélio Reis, Eduardo Tavares de Melo, Mário Henriques de Castro…).
«Revolução» em quê ? – perguntareis. Respondo:

§ Basicamente, a viola assume uma tensão que a não limita ao marcar, sem mais, de compassos ternários e/ou quaternários; desenvolve-se o que já foi corrente designar como «passagens».

§ Decorrente do que, a marcação pode não ser apenas de cada compasso de per si, i.e., as tais «passagens» podem prenunciar o compasso subsequente.

§ O entrar progressivo em cena de executantes com formação de viola clássica anda perto da introdução de instrumentos menos populares/artesanais e mais próximos do que alguns construtores chamavam «viola de concerto»; as cordas de «nylon» são outra circunstãncia a considerar obrigatoriamente neste ponto.

§ Quando os instrumentistas são dois (v.g. Manuel Pepe / Levi Baptista, Manuel Pepe / Paulo Alão, José Tito / Durval Moreirinhas, Paulo Alão / Jorge Moutinho, Rui Pato / Jorge Ferraz…) de tal se tira partido com harmónicos dos 2 bordões[3]; se é só um (Durval Moreirinhas, Rui Pato, Jorge Moutinho…), o seu protagonismo acentua-se.

Em tudo isto, a actividade de José Tito até 1961 – ano em que deixa Coimbra, seguindo-se, até 1976, o tempo de serviço militar e os anos de residência em Moçambique – acaba por estar discograficamente pouco documentada. Mas ficam-nos sonoridades «quantum satis» para que nesta breve evocação, por um, a bem dizer, seu desconhecido, o nome do que agora nos deixou tenha destaque e seja logicamente enquadrável numa evolução que vai de meados dos fifties a meados dos sixties.
Em resumo e para fechar: José Tito Mackay ficou na História da viola de acompanhamento, desde logo, desses decénios; mesmo que, ao tempo, pouco tenha gravado.

Lisboa, 20 de Junho de 2006

Armando Luís de Carvalho HOMEM

[1] Sobre estas gravações cf. o que escrevi em «Jorge Tuna: para uma abordagem ternária de um Mestre da Guitarra de Coimbra», Revista Portuguesa de História, XXXVI/2 (2002-2003), pp. 397-416, maxime 399-403 (disponível neste blog, em post de 2005/04/05]).
[2] Para além de outros nomes menos conhecidos por menor presença discográfica; e sem esquecer ainda o caso lateral dos acompanhantes de Carlos Paredes, sucessivamente António Leão Ferreira Alves e Fernando Alvim.
[3] Isso é visível, ainda que por vezes discretamente, no acopanhamento de Barros Madeira no mencionado EP de Jorge Tuna e demais instrumentistas; e é particularmente nítido no acompanhamento das «Variações de Coimbra» de Afonso de Sousa e nas «Variações em mi m» e «em lá m» do próprio J. Tuna no outro dos mencionados EP's. Posted by Picasa

segunda-feira, junho 19, 2006

Serenatas em Julho

Para quem gosta da Canção de Coimbra, informo que irão haver as seguintes serenatas brevemente nos seguintes locais:
- Dia 8 de Julho à noite, em Coimbra, na Paça 8 de Maio, frente à Igreja de Santa Cruz, com a presença de grandes nomes da canção de Coimbra como: Dr.Camacho Vieira, Dr. Fernando Rolim, Dr. Tito Costa Santos, entre outros.
- Dia 22 de Julho à noite, em Santarém, na Praça Sá da Bandeira (também conhecida por Largo do Seminário), onde está a estátua do General Sá da Bandeira, mesmo no largo onde o jogador da Briosa com mais idade vivo, Dr. Gonçalves Isabelinha, com 97 anos ainda tem o seu consultório. Segundo me informou o Dr. João Luís Madeira Lopes, Guitarrista do Grupo de Canto e Guitarra de Coimbra em Santarém, será uma homenagem ao Dr. Ângelo Araújo, médico, com 86 anos, que compôs e escreveu, entre outros temas: "Feiticeira" (do filme Capas Negras), "Suspiro que nasce de alma" e "ContosVelhinhos".
- Dia 29 de Julho no Entroncamento, segundo informação do Dr. Carlos Lima (Cábé), em local ainda a confirmar.
Quem gosta da canção de Coimbra tem um mês de Julho recheado de Serenatas!
Rui Lopes

domingo, junho 18, 2006


Faz hoje 10 anos que António Bernardino morreu. Vêmo-lo aqui numa foto com Armando Marta também a cantar, acompanhado por Octávio Sérgio e Durval Moreirinhas. Posted by Picasa

Tertúlia do Fado de Coimbra


Por terras da Alemanha no ano de 1985. Esp. de JMBaptista.Posted by Picasa


Morreu José Tito Mackay. Frias Gonçalves enviou-me esta triste notícia com esta foto e o texto que se segue:
Tenho a dar-vos uma triste notícia.
Morreu o Zé Tito McKay.
Sentiu-se mal em casa, foi para o hospital e sucumbiu.
Paz à sua Alma.
Pra quem não se lembra do Zé Tito, ei-lo em 1º plano na foto em anexo.
Nota: Nesta foto podemos ver alguns amigos do José Tito: Frias Gonçalves e Alexandre Bateiras nas guitarras e, na outra viola, Levi Batista. A cantar estão Tito Costa Santos, Fernando Marcelino e Sutil Roque.
*
De Manuel Marques Inácio, recebemos o comentário que se segue:
Amigos
Morreu o Tito, o José Tito Mackey Ferreira dos Santos. Um aneurisma traíu este homem, que ainda tinha responsabilidades, encargos e uma filha, no 1º ano da Universidade, uma retirada do trabalho activo, a partir do fim do ano de 2005, e uma casa para usufruir em Mafra, acabada há meses, e muito muito, para viver. Todos os que o conheceram de perto sabem que não era um homem fácil. O último Grupo com quem tocou e com quem se relacionou foi com o nosso, a nossa Tertúlia Académica de Canto de Coimbra (Zé Silva Ramos, Luis Penedo, Nuno Estevens, Pedro Ramalho, Luís Loureiro, Manuel Gonçalves, às vezes o Elias Rodrigues do Grupo de Santarém, às vezes o Teotónio Xavier do Porta Férrea, eu e outros conmpanheiros). Foi uma referência significativa de violista da Canção de Coimbra. Nasceu no Calhabé, em 1936, tocava viola desde os 13 anos, não havia nada na Canção de Coimbra, que o Tito não soubesse. Depois da nossa Serenata ontem em Medelim, fomos hoje à Sra. do Almortão, e todos nos recolhemos, em respeito pela sua alma.
A última vez que o vi, foi na minha casa, na quarta-feira passada, preocupado com a saúde, e sobretudo os diabetes. Não nos vamos esquecer da filha e da sua mulher, a Ana, que tanto, mas tanto, lhe queria e o ajudava.
Descansa em paz.


Coro dos Antigos Orfeonistas em Vilar Formoso, ontem. Luzio Vaz, presidente do organismo, apresenta o Coro. Igreja Matriz cheia, com muita gente de pé. Posted by Picasa


Coro dos Antigos Orfeonistas em Vilar Formoso, ontem. Vai iniciar-se a nossa apresentação. Virgílio Caseiro cumprimenta os espectadores. Posted by Picasa


Coro dos Antigos Orfeonistas em Vilar Formoso, ontem. O Coro Etnográfico de Almeida também entrou na festa coral, sob a regência do padre Bernardo Ferreira. Posted by Picasa


Coro dos Antigos Orfeonistas em Vilar Formoso, ontem. O Grupo Coral Polifónico de Vilar Formoso, sob a batuta de Victor Casanova, encerrou a sessão. Foi um "Encontro de Coros - Festival Económico Raiano". Posted by Picasa


Coro dos Antigos Orfeonistas em Vilar Formoso, ontem. Parte da comitiva preparando-se para retomar a viagem, depois dum lauto jantar oferecido pela direcção. Posted by Picasa

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