sábado, setembro 29, 2007

Grupo "Serenata de Coimbra", fundado em 30 de Abril de 1981, em Lisboa.
Fotografia tirada na Cruz Vermelha Portuguesa, quando da promoção do disco de 33 rt. intitulado "De Coimbra ... por bem", em 16 de Janeiro de 1992.
Da esquerda para a direita vemos Ângelo Araújo (c), João Bagão (g), Teotónio Xavier (g), Tito Costa Santos (c), José Henrique Dias (c), João Gomes (v), Alexandre Herculano (c), Alcindo Costa (c), Murta Rebelo, Serrano Baptista (g), Francisco Vasconcelos (g) e Barros Ferreira (c).
Foto cedida por Mário Rovira, que a recebeu de Murta Rebelo.
Note-se que no referido disco actuaram:
Guitarra: Francisco de Vasconcelos, António Serrano Baptista e Luís Plácido.
Viola: João Gomes e Abel Serrano Baptista.
Vozes: Alexandre Herculano, Alcindo Costa, José Henrique Dias, Costa Santos (Tito) e Barros Ferreira.
O disco apresenta a data de 1991, da Discossete, LP - 800.

sexta-feira, setembro 28, 2007


A noite que passou (26 de Setembro), em Coimbra, promovido pela Empresa de Turismo de Coimbra, houve serenatas em 2 locais diferentes pelo grupo "Verdes Anos" (ver site do grupo em: www.verdesanos.com ), com figurantes dos tempos de D. Dinis e Raínha Santa e D. Pedro e Inês de Castro, pois a Serenata foi para eles. Primeiro, dedicada à Raínha Santa e D. Dinis, numa Margem do Mondego, bem junto a Santa Calara a Velha, depois, no Parque Verde do Mondego, junto do Rio Mondego e da Ponte Pedro e Inês (Ponte Pedonal). As fotos vão em Anexo com Legenda:

1 - Verdes Anos actua no primeiro local. Luís Barroso na Guitarra, João Martins na Viola, António Dinis na Voz. Esta primeira Serenata foi para D. Dinis e a Raínha Santa.
2 - Novamente os "Verdes Anos", agora em Serenata no Parque Verde do Mondego, para Pedro e Inês.

Rui Lopes

As novas regras do Código da Praxe estão aí. Diário as Beiras de ontem, com texto de Patrícia Cruz Almeida.

quinta-feira, setembro 27, 2007

Luís Alcoforado na pena de António Alves, no Diário as Beiras de hoje, a propósito das comemorações do Dia Mundial do Turismo.

Arlindo de Carvalho no Diário as Beiras de ontem, num artigo de José Domingos.

quarta-feira, setembro 26, 2007


A Orquestra Clássica do Centro no Dia Mundial da Música e nos Encontros Internacionais da Guitarra Portuguesa.

Homenagem a António Toscano

Confirma-se o "jantar" de aniversário dos 75 anos do Dr. António Toscano, sábado, 29 de Setembro, às 18.00, no Clube Feirense - (não é o do futebol), que organiza juntamente com a Liga de Amigos da Feira, em Santa Maria da Feira, sua terra natal!
Tenho um convite e, parece, que a sala só leva mais ou menos 60 pessoas e já está esgotada.
Apresentará uma comunicação o Professor Doutor Serafim Guimarães - Jubilado da Fac. de Medicina do Porto, e cantor da Canção Coimbrã .

O Toscano enviou-me a lista das músicas, cantadas, de que é Autor:

1 - Trova da Vila da Feira ---------- Leonel Neves-António Toscano
2 - Canção para quem vier -------- Luiz Goes -António Toscano
3 - Cântico de um Pescador ----- Leonel Neves-António Toscano
4 - Alegria --------------------- Edmundo Bettencourt-Antómio Toscano
5 - Regresso da Pesca ------------ Leonel Neves-António Toscano
6 - Aqui --------------------- Miguel Torga-António Toscano
Constam da Integral do Luiz Goes (1 a 6)
7 - Coimbra, Velas do Mondego --------------- Leonel Neves - António Toscano/L.Goes (Disco gravado com voz do A. Camacho e guitarras de A. Brojo e A. Portugal - crê que o Camacho voltou ao tema com guitarra do Carlos Jesus)
8 - Ausências na saudade do passado ---- Leonel Neves - António Toscano (O José Mesquita já gravou o tema com o C. Jesus, mas o disco, crê que ainda não saiu)
9 - Frátria ---------------- Carlos Carranca - António Toscano (tem uma gravação particular com acompanhamento a aperfeiçoar)
10 - O sono do menino ----------------- Carlos Carranca - António Toscano (idem como em 9)
Joaquim Pinho

terça-feira, setembro 25, 2007

Convite para "Memórias do Fado e da Guitarra Portuguesa", no Museu do Fado, dia 28 deste mês.

segunda-feira, setembro 24, 2007

"Neste lugar sem portas: a poesia, o canto e a Guitarra"

Na Galeria Verney ( Oeiras), sessão dedicada a Carlos Carranca, sábado, dia 22.
No recital participaram: Luiz Goes, Augusto Camacho, António Toscano (viola), Alexandre Bateiras, Carlos Couceiro, Teotónio Xavier (guitarras ); Francisco Viana e Arnaldo ( guitarra e viola dos "Pardalitos do Mondego") e "Mar Tambor".

Numa sala com lotação completamente esgotada (muita gente de pé) .

(Segue-se o texto de abertura)

FRÁTRIA

ou

A Mais Humana das Obras

O que a Vida tem de melhor, é o facto de ser breve na eternidade que deixamos nos outros. Nela há qualquer coisa que nos escapa, desde o nosso corpo como objecto da nossa representação, até ele se tornar vontade e através dele entrarmos em relação com a Natureza. O meu corpo passa a ser a Natureza em mim.
Mas nós somos sempre mais do que conhecemos e os nossos versos vão para além daquilo que sabemos, daquilo que escrevemos.
A vontade, como essência de tudo (ou a falta dela) é a responsável (irresponsável) da nossa miséria , da miséria humana.
A Morte, essa, não está em parte alguma – ela existe na Natureza que se renova.
Toda a palavra sobre a Morte é do domínio do imaginário, mas como todo o imaginário, está cheio do conteúdo da Vida, sobretudo do que da Vida nos escapa. Ela procura uma resposta para a solidão ontológica radical, singular, condenada a sonhar o sonho, que é como quem diz, condenada à inconsistência do sonho.
Pensar na Vida como ela é, é pensá-la com a Morte; é sentir, é sentir-se, é falar de si-mesmo , conviver , é entender-se com os outros, sem subjugar ninguém nos caminhos da razão.
O que desejamos verdadeiramente? Tocar o coração das coisas.
Como afirmou , um dia , Unamuno “Nas entranhas do presente buscar a eternidade viva.”
É, pois, trágico para quem vive em constante procura da essência das coisas assistir, impotente, à dura realidade de uma Pátria a afastar-se da essência e a perder-se na imitação e na vulgaridade utilitária. Porque não há nada que mais nos degrade do que esta entrega a idolatria da técnica e do consumismo de massas, onde a preocupação dominante do negócio e a intensidade frenética da Vida aniquilam toda a inquietação espiritual.
Agitar, inquietar, libertar, essa foi é e será a eterna missão da Poesia.
Interrogo-me, frequentes vezes, se não estará a Poesia mais próxima da magia do que da literatura. Ora, o Poeta não é um literato, é um mágico, sendo na dimensão transfiguradora da realidade que o Poeta se cumpre, e não no acervo de obras consultadas ou na profusão de autores citados. Não é citando os criadores que o Poeta existe, é existindo que o Poeta é.
Vivemos num tempo em que os discursos soam a oco. Vivemos num tempo de múltiplas palavras sem sentido, usadas nos comércios diários dos interesses; palavras que se usam e deitam fora , palavras sem peso específico, sem leveza, em suma, sem valor.
Porque a Poesia passa pelo ritmo encadeado das palavras, e porque ele, o ritmo, assenta na originalidade com que as juntamos ou separamos, é que , ao confrontarmo-nos com a palavra poética, nos reencontramos com a originalidade, com o valor da palavra, a oração do silêncio – onde nenhum silêncio é já possível – o de alguém que procura a palavra perdida e o seu lugar no homem – o mundo como adjectivo : asseado, purificado, limpo.
Ao entrarmos na obra poética, penetramos na Vida que se afasta da razão sem a dispensar, e se aproxima da pura sensibilidade. A Poesia com as palavras refaz sentidos, dá-lhes outra coloração, transforma-as sem as deformar.
Há na Poesia uma conciliação da disciplina com a liberdade, não mistura poema com ideias, elas estão lá, mas são a Poesia. Não cede à facilidade, não transige com a rima, dá-se numa entrega contida, lúcida, solitária. São palavras depuradas pela sua nudez. São palavras recolhidas em si-mesmas.
Há na Poesia uma dimensão espiritual, direi mesmo, religiosa, que entra em nós e se recolhe – é a nossa voz que ressoa e nos acorda na transparência da voz do Poeta.
Na ética e na religião, a questão essencial é saber se o homem se redime a si-mesmo, ou se será redimido por outro; se a sua obrigação é quebrar as suas grilhetas ou, agrilhoado, ir quebrar as grilhetas alheias.
A Poesia tenta, pela palavra, libertar-nos do ruído que aprisiona e, em função do outro, libertá-lo , religando-o à palavra perdida , no aperfeiçoamento do mundo.
No princípio era o Verbo.
Todas as coisas foram feitas pela palavra, a palavra desocultadora do mundo, da Vida, da beleza.
Sabemos que a Morte é a mentira e a verdade é a Vida. Mas também sabemos que a única verdade objectiva é a Morte porque a Vida é um conjunto de mentiras que nos serve de consolo.
Mas o Poeta sabe, também, que a palavra vence a Morte e que é a palavra poética a mais humana das obras.

Oeiras, dia 22 de Setembro, 2007 (Galeria Verney)

Carlos Carranca


A Associação José Afonso tem o prazer de vos convidar para o lançamento do livro "Escritas do Maio - Escrever com José Afonso" de Miguel Gouveia, a realizar dia 1 de Outubro, dia mundial da música, nas instalações da Escola Superior de Educação de Setúbal, pelas 15h. (Documentação em anexo)
Sinceros cumprimentos.
A Direcção

domingo, setembro 23, 2007

Dia Mundial do Turismo, comemorado num espectáculo com o grupo Canto Coimbra. Diário de Coimbra de hoje.

Peço o favor de divulgar o presente vídeo no blogue "Guitarra de Coimbra" sobre a festa de homenagem ao Adriano na Longra ( Felgueiras)

http://josecarlospereira.blogspot.com/2007/09/canto-livre-por-adriano.html

http://www.youtube.com/watch?v=ex0iG7fZ2m8

Obrigadíssimo e um grande abraço.

José Carlos Pereira


Augusto Camacho numa entrevista dada a Soares Rebelo, saída no suplemento "Olá Gente" do jornal Diário as Beiras de ontem.

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