sábado, junho 30, 2007



CD "Fados e Guitarradas de Coimbra", volume 2, da Movieplay, saído em 2001. Outro disco de muito interesse para ficar a conhecer melhor o que se foi fazendo desde Artur Paredes.

sexta-feira, junho 29, 2007

Toada Coimbrã

Depois de longo período de gestação, saiu finalmente o CD de originais da TOADA COIMBRÃ.
O CD, com a referência 538CD é editado pela Ovação e, pelo que sei, já se encontra à venda.
Só resta dizer, nos termos em que alguém nos catalogou: os ulta-românticos voltam a atacar!

1 – Alta Noite na Sé Velha (António Dias Lucas / Rui Pedro Lucas)
2 – Na tua Ausência (António Vicente / Rui Pedro Lucas)
3 – Ficarei até morrer (António Vicente)
4 – Nostalgia (Pela noite quando canto) (António Dias Lucas / Rui Pedro Lucas)
5 – Toada Coimbrã (Indicativo) (António Vicente)
6 – Balada da Despedida do 5º Ano Jurídico 88/89 (António Vicente // João Paulo Sousa / Rui Pedro Lucas)
7 – Fado do Adeus (Penedo) (António Vicente)
8 – Serenata à noite (António Dias Lucas / Rui Pedro Lucas)
9 – Renascer (António Dias Lucas / Rui Pedro Lucas)
10 – Trova das Capas (António Vicente / Rui Pedro Lucas)
11 – Triste Devaneio (João Paulo Sousa)
12 – Soneto D’Amigo (António Vicente / Rui Pedro Lucas)
13 – Trova de um Amor Perdido (António Vicente)
14 – Canção Para o nosso Amor (António Vicente)
15 – Meu Desalento (António Vicente / Rui Pedro Lucas)
16 – Balada da Despedida do 5º Ano Jurídico 89/90 (António Vicente / Rui Pedro Lucas)
João Paulo Sousa

quinta-feira, junho 28, 2007


O Diário as Beiras pulica hoje estas duas páginas dedicadas à Universidade de Coimbra, no âmbito do concurso "As Maravilhas de Portugal", em 07-07-07.

Fados e Guitarradas de Coimbra














































Caixa com dois CDs e o título "Fados e Guitarradas de Coimbra", Volume I, da editora Movie Play, saído em 1996. É o primeiro de dois volumes, com 46 peças gravadas. O CD vem acompanhado de um livro com textos elucidativos de alguns dos intervenientes e as fotos são as que aparecem aqui no Blog. Estas estão todas acompanhadas da respectiva legenda. Vale a pena adquirir este exemplar e o segundo volume, que será aqui colocado brevemente.

terça-feira, junho 26, 2007

Concerto pela Sinfonietta de Lisboa, amanhã, na Sociedade de Geografia de Lisboa.

Escritas do Maio

Do Blog da Associação José Afonso transcrevemos o seguinte texto:
"Escritas do Maio" trata-se de uma obra que resulta da colaboração entre a editora Profedições e a Associação José Afonso. Uma unidade didáctica que, centrada na pessoa e na obra de José Afonso, apresenta propostas de trabalho não só na área da língua portuguesa mas em outros aspectos da educação e formação dos alunos. Indispensável aos educadores sociais e professores.
Texto de Miguel Gouveia e design de Cláudia Lopes.
Comprem já o vosso através da AJA.
Preço - 14 €
Clicar no site que se segue:

António Portugal

Faz hoje treze anos que morreu António Portugal, um dos mais representativos guitarristas da galáxia coimbrã. Destacou-se não só como executante de guitarra de Coimbra, mas também na composição de muitos peças bem conhecidas para guitarra e canto, neste segundo aspecto, conjuntamente com Manuel Alegre. Segue a biografia já apresentada neste Blog em 9 de Maio de 2005, por A. L. Carvalho Homem.
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A Guitarra de Coimbra em tempos de fim-de-tempo(ca. 1965-ca. 1973).
Apontamentos e rememorações
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António Portugal (1931-1994)
Manteve-se activo ao longo de todo o período considerado. Para além da colaboração com A. Brojo (v. supra), António Jorge Moreira Portugal esteve no centro do processo inicial do movimento da trova, com Adriano Correia de Oliveira e António Bernardino (e o papel decisivo dos poemas de Manuel Alegre). Com o primeiro gravou múltiplos EP’s, não raro com uma formação instrumental simplificada (AP / Rui Pato, AP / Jorge Moutinho); mas também acompanhou Adriano ou «Berna» com formações mais alargadas (eventualmente em reportório mais tradicional), v.g. AP / Eduardo de Melo / Paulo Alão / Jorge Moutinho ou AP / Eduardo de Melo / J. Moutinho / Durval Moreirinhas (acontece em três EP’s de Adriano, depois reunidos em LP; de realçar a inclusão aqui do instrumental «Chula», em Ré Maior***) ou ainda AP / Octávio Sérgio / Rui Pato (fizeram pelo menos uma actuação na RTP e participaram em múltiplos convívios na AAC), AP / Manuel Borralho / Rui Pato (acontece em dois EP’s de António Bernardino e num EP instrumental; este último inclui duas guitarradas de AP, «Apontamento» [elaborada como fundo para uma peça levada à cena por um dos organismos teatrais da Academia] e «Rapsódia» [interessante tratamento em torno, entre outros, dos temas «Josezito» e «Terra do bravo»], e ainda «Pavana» [ = «Canção de Alcipe», de Afonso Correia Leite (tema da banda sonora do filme Bocage, que entrara no património da Guitarra de Coimbra pelo menos a partir de Artur Paredes. António Portugal faz esta primeira gravação e retoma depois a peça na colectânea de LP’s Tempo(s) de Coimbra (ca.1985) e no CD Variações inacabadas (1994); com o título «Canção de Alcipe» existem versões de Carlos Paredes e Pedro Caldeira Cabral)] e «Balada do Mondego», arr. Artur Paredes [Manuel Borralho corporiza aqui, pela primeira vez depois de Carlos Paredes, o belíssimo jogo de bordões na corda de ré no acompanhamento da frase A desta peça. A versão Artur Paredes / Carlos Paredes / Arménio Silva estava ao tempo fora do mercado e só nele repareceria no final da década de 70. Mas António Portugal possuía um dos raros exemplares do EP que efemeramente estivera à venda]) e AP / Francisco Martins / Jorge Moutinho (acontece em mais um EP de António Bernardino; façam-se ressaltar aqui os magníficos arranjos para «Ao morrer os olhos dizem» e para o «Fado da despedida» de um Curso Médico dos anos 30).
Em 1967/68 AP estava portanto activo e presente: fez uma actuação televisiva (com Francisco Martins e Rui Pato, acompanhando António Bernardino e Fernando Gomes Alves), onde executou «Rapsódia n.º 2» de Artur Paredes [Artur Paredes gravou originariamente esta peça (bem como «Passatempo») em 1957, com 2.ª guitarra de Carlos Paredes e viola de Arménio Silva; descontente com os resultados, fez retirar o disco do circuito comercial, regravando as duas peças, com algumas variantes. As gravações retiradas só voltariam à luz do dia vinte e poucos anos mais tarde); a primeira versão da «Rapsódia» ressurge então com o título «Cantares portugueses»] bem como a Serenata Monumental da «Queima ds Fitas» (creio que com a mesma formação instrumental), acompanhando José Miguel Baptista e, de novo, Fernando Gomes Alves.
No ano seguinte acompanhou António Bernardino (com Francisco Martins e Luís Filipe) no álbum emblemático Flores para Coimbra [o tema que dá título ao álbum tem poema de M. Alegre e música de Joaquim Fernandes (da Conceição); este último, com formação de pianista, prestava ao tempo serviço militar na unidade sediada em Santa-Clara-a-Nova; foi depois jornalista do Jornal de Notícias; ulteriormente licenciou-se em História na FL/UP (1989), Escola onde obteve também o mestrado (1996) e o doutoramento em História Moderna (2005); exerce funções docentes na U. Fernando Pessoa / Porto; em 1988 musicou uma quadras que serviram de «Balada do 4.º ano de História» da FL/UP]. O «modus faciendi» de AP transparece sobretudo em temas como «Canto da nossa tristeza» ou «Eu canto para ti o mês de giestas», enquanto que o ‘estilo’ de Francisco Martins se detecta por exemplo em «Flores para Coimbra», «Trova da planície» ou «Guitarras do meu País».
*** Tema popular trazido para Coimbra nos anos 30 por António Carvalhal. AP (com E. Melo / Durval Moreirinhas / J. Moutinho) fez-lhe um arranjo memorável e que rapidamente entrou no reportório de diversos grupos, mormente no que toca o ‘diálogo’ das duas guitarras na frase das percussões em quaternário [trrrrrraaaan-taan-PUM-tan-PUM-tan-PUM; trran-tan-PUM-tan-PUM-PUM-PUM], que, qual refrão, surge a meio e no final da peça. Poucos anos mais tarde, a formação Ernesto de Melo / António Andias / Durval Moreirinhas gravaria de novo este tema, segunda as coordenadas da versão AP. Note-se que José Amaral (1919-2001) e Armando de Carvalho Homem (1923-1991) conheceram e executaram a versão António Carvalhal (que ostentava diferenças várias, inclusive na ordem das frases). A própria versão incluída por A. Brojo no CD Memórias de uma guitarra (1997, com Carlos de Jesus [g.] / Aurélio Reis / Luís Filipe / Humberto Matias [vv.]) se afigura ‘geneticamente’ anterior à versão paradigmática de AP; e, consequentemente, mais próxima desse OMEGA representado por António Carvalhal.
Armando Luís de Carvalho Homem

Prosseguem as noites da Canção de Coimbra na Galeria Almedina, desta feita com o grupo Guitarras de Coimbra. Diário de Coimbra de hoje.

Poema "Serenata Nuclear", retirado do livro de poesia de Carlos Carranca, Coimbra à Guitarra, uma edição MinervaCoimbra. O autor mandou-me o mail que transcrevo de seguida:
A propósito das fogueiras de S.João, da Alta de Coimbra e sua detruição mais a destruição que se iniciou da baixa (Coimbra é a cidade dos doutores com o maior número de .......) chamo-te a atenção para o meu texto incluido na "Coimbra à Guitarra" e que se intitula SERENATA NUCLEAR. É, talvez, dos textos mais conhecidos , ou melhor, mais divulgados de homenagem aos salatinas e aos poetas e artistas em geral que sentem e compreendem o povo e o seu tempo. Isto vai de "mau a piau". Utililiza-o se entenderes que vale a pena.
Aquele abraço do Carranca
Vale sempre a pena, amigo!

segunda-feira, junho 25, 2007











Fogueiras de S. João, no Largo Marquês de Pombal, neste último sábado. Muita animação, com o Grupo Folclórico de Coimbra a deliciar o pessoal. Segui depois para Celas, onde o ambiente era muito fraco. Dei de caras com a placa alusiva a Flávio Rodrigues.

domingo, junho 24, 2007

Faz hoje 101 anos que nasceu Afonso de Sousa, autor da bem conhecida peça para guitarra de Coimbra em Lá menor, Variações de Coimbra e colaborador de Artur Paredes em espectáculos e gravações de discos. Autor da célebre Canção de Coimbra, Asas Brancas, cantada por Luiz Goes. Escreveu vários livros, entre os quais: Breve Cancioneiro de Coimbra e outras Trovas (1983), O Canto e a Guitarra na Década de Oiro da Academia de Coimbra (1986 - 2ª edição), Roteiros subjectivos na Minha Terra (1986 - 2ª edição), Do Choupal até à Lapa (1988 - 2ª edição) e Ronda pelo Passado (1989).

Mário Nunes, Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra e os Antigos Tunos no Brasil. Diário de Coimbra de hoje.












Grupo Toada Coimbrã, ontem, na Galeria Almedina. Este grupo é constituído por António José Vicente e João Paulo Sousa (gg); João Carlos Oliveira e Jorge Mira Marques (vv); Rui Pedro Lucas e Alcides Sá Esteves no canto.

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