sábado, outubro 13, 2007

Será lançado no próximo mês de Novembro, um livro contendo 10 músicas de José Afonso em partitura e tablatura para guitarra acústica e acompanhado de CD áudio. Com arranjos inéditos de Fernando Couceiro, esta é uma edição Metriround com o apoio da Associação José Afonso.
Faça já a sua reserva deste livro inédito através da loja da AJA em http://www.aja.pt/

quinta-feira, outubro 11, 2007



No dia 16 deste mês faz 25 anos que morreu Adriano Correia de Oliveira. O jornal Público vai editar a sua obra completa.
Textos de Liliana Duarte e de Ana Filipa Gaspar, no Público de hoje.



Há dias eu e o meu filho Sérgio Azevedo, estivemos numa "cavaqueira" musical, recordando velhos tempos. Associou-se a nós a minha neta Carolina, com uma bandurra.

quarta-feira, outubro 10, 2007

Orquestra Clássica do Centro

6 anos de actividade ininterrupta

13 de Outubro de 2007 – 21:30 horas
Pavilhão Centro de Portugal

Conferência: “Música, Educação e Cultura”
Apresentação: Dr. Mário Nunes, Vereador da Cultura do Município de Coimbra
Intervenções:
Prof. Doutor Fernando Regateiro, 1º Presidente da Direcção da O.C.C.
Prof. Doutor Linhares Furtado, Presidente da Assembleia-Geral da O.C.C.
Convidados:
Mestre Gilberto Grácio

Orquestra Clássica do Centro

Breve historial
Em 2001 surge a Orquestra de Câmara de Coimbra, constituída em moldes profissionais e composta por 25 elementos, um projecto considerado de superior interesse cultural pelo Ministério da Cultura e, como tal, abrangido deste então pela lei do Mecenato Cultural .
Em 2002 a Orquestra passou a ser composta por 32 elementos, sendo esta ainda a sua actual constituição, e, em 2004, viu aprovada por unanimidade, em Assembleia-Geral, a alteração do nome para Orquestra Clássica do Centro. Tem por maestro titular desde a fundação, o Dr. Virgílio Caseiro
Em 2003 realizou concertos em toda a Região Centro, destacando-se os realizados em monumentos arquitectónicos da cidade e concelho de Coimbra, no âmbito do projecto “Mo(nu)mentos Musicais”.
Desde 2004 que tem beneficiado do apoio financeiro do Instituto das Artes, no âmbito dos apoios concedidos a projectos profissionais. 2004 foi ainda o ano em que constituiu uma Comissão de Honra, da qual fazem parte, entre outras individualidades/ instituições, Sua Ex.ª Rev.ª o Bispo de Coimbra, o Magnífico Reitor da Universidade de Coimbra, os Governadores Civis de Coimbra, Viseu, Leiria e Guarda, os Presidentes de 40 Câmaras da Região Centro, Ordens Profissionais, entre outros. A OCC conta o superlativo apoio da Câmara Municipal de Coimbra. Conta ainda com o apoio plurianual da Caixa Geral de Depósitos,do Instituto das Artes, da imprensa escrita local entre outros.
A OCC continua personalizadamente entregue ao cumprimento dos objectivos a que desde a fundação se propôs, com especial empenho na divulgação e promoção da realidade etnomusicológica da Região Centro, da canção coimbrã, em particular, bem assim como na defesa de todo um rico património musical e cultural, caracterizador da identidade nacional, bem como na valorização do riquíssimo património edificado da Região Centro.


Em 1970, Carlos Paredes, numa conversa tida com Gilberto Grácio, mostrou-lhe o desejo de ter uma Guitarra Barítono, com um corpo de certo modo idêntico ao da Guitarra de Coimbra, mas com uma escala maior, que lhe iria permitir procurar outras sonoridades e inclusive outras afinações. Gilberto Grácio, dá corpo à imaginação de Carlos Paredes, fazendo uma Guitarra Barítono, que o guitarrista experimentou, mas continuou a tocar na sua guitarra, abandonando o projecto talvez porque não fosse esse o timbre que pretendia.

Gilberto Grácio não desiste da ideia e apesar de Carlos Paredes ter ficado doente e acamado durante vários anos, o construtor Grácio completa a ideia de Paredes e inventa um novo instrumento ao qual dá o nome de Guitolão. Este novo instrumento teve a primeira apresentação pública num concerto realizado nas ruínas da cidade romana da Ammaia (Marvão), no âmbito do Festival de Música. António Eustáquio, compositor e instrumentista de Portalegre, estreou o guitolão num concerto que contou com a participação do Quarteto Ibero-Americano, demonstrando que o seu timbre, se integra muito bem em quartetos de cordas.

Na opinião de António Eustáquio, o guitolão apresenta como principal característica o facto de ter uma grande extensão tímbrica, no qual se podem obter notas muito graves mas também agudas dando-lhe possibilidade para o surgimento de um repertório novo e porque não um repertório clássico, com transcrições de música erudita. Esta nova característica, deve-se ao facto de Gilberto Grácio lhe ter aumentado a escala tradicional da Guitarra de Coimbra em mais de 6 polegadas e encordoou o instrumento com calibres de maior espessura, respeitando a afinação da guitarra Portuguesa. Mas os construtores não gostam de revelar todos os seus truques de construção. Um instrumento musical não é só aquilo que se vê. O seu interior e as medidas utilizadas não foram reveladas.

Concerto:
António Eustáquio, guitolão / Quarteto de cordas

PROGRAMA
Suite das Folhas
A. Eustáquio
- Missão das Folhas
- Poema a uma Folha Caída
- A Infância das Folhas
- Festa das Folhas
- O Passeio das Folhas
- Dança das Folhas
- Suite nº1, BWV 1007 (prelúdio) – J. S. Bach
- Canção para Titi – Bach/Paredes (arr. A. Eustáquio)

- Guitolão – A. Eustáquio

Nasceu em Portugal um novo instrumento musical – O Guitolão.
Trata-se de um cordofone, baseado na guitarra portuguesa, mas com um registo mais grave.
Um sonho do guitarrista Carlos Paredes tornado realidade pelo construtor Gilberto Grácio.
A divulgação, em concerto, deste original instrumento estará a cargo do guitarrista e compositor António Eustáquio.
António Eustáquio, acompanhado por um Quarteto, apresentará um programa composto por originais e transcrições de obras de Carlos Paredes.

[informações: 916994160 / 239 821 204 – http://www.orquestraclassicadocentro.org/ - occ@orquestraclassicadocentro.org]

terça-feira, outubro 09, 2007

A Festa das latas está à porta! Diário as Beiras de hoje, com texto de Eduarda Macário.

JOSÉ BELO NA HORA DA ACADÉMICA

Por Carlos Carranca

Ando há alguns anos a discutir com amigos aquilo a que chamam hoje Académica. Farto de reflectir sobre o pesadelo de uma causa cada vez mais coisa, que se tem vindo a afastar tragicamente dos seus princípios e valores, mas sem nunca ter perdido a esperança de um dia ver ou ouvir alguém que mereça o nosso respeito e a nossa admiração, a assumir aquilo que, todos sabemos, mal, e que se resume ao seguinte: a Académica é hoje um clube como outro qualquer, sem estudantes, sem ideias, nem ética capaz de impor a diferença no reino do vale-tudo que é o nosso futebol. Por outras palavras, o José Belo, glória da Académica e meu querido amigo, afirmou ao Record de 7 de Outubro que “É na conquista dos valores e princípios que fizeram desta (a Académica) uma instituição de referência que devem centrar-se as nossas energias”. E continua, afirmando, sem deixar qualquer espécie de dúvidas aos leitores, que o futebol de hoje “pulsa ao ritmo de um mercantilismo puro e duro”, sublinhando que “o futuro pode e deve passar por nós, por um modelo onde o Homem também se cumpra na sua integralidade”.
Há já alguns anos escrevi que “Nós somos desse tempo de ansiar/o lugar onde nasce a poesia”. Nós que aprendemos com a Académica a ser do futuro, a jogar à bola contra os interesses instalados; nós que fomos modernos e clássicos ao mesmo tempo, que deixámos pegadas humanizadoras no futebol de então; nós que soubemos assumir as nossas responsabilidades em tempo próprio, é altura de, mais uma vez, estarmos com o futebol-festa da vida contra o futebol-espectáculo alienador das massas.
Ser da Académica é não pactuar com a negociata que faz do OAF placa giratória para profissionais do futebol e seus empresários.
Nós acreditamos numa Académica de cidadãos, e não de mercadorias transaccionáveis.
O futuro da Briosa deve passar pelo reforço da identidade como mais-valia de um futebol de cidadãos.
Os interesses políticos e o vírus do negócio arrastaram a Académica para um futebol de gosto duvidoso, sem ideias, sem substância, sem coesão. Deixou-se prostituir pela mercantilização e cedeu ao vírus negocista que se apoderou de todos os sectores da vida nacional, levando João Palma-Ferreira a afirmar, poucos dias antes de morrer, ter a tecnocracia organizado cientificamente a estupidez.
Reconhecendo que a Académica já não é a nossa e serve mal o futebol que há, está na hora de alguém assumir patrioticamente a responsabilidade pelo futuro – o outro património da eterna Académica, congregando todos quantos ainda acreditam no futebol dos princípios desportivos e, como muito bem afirmou o José Belo “onde o Homem se cumpra na sua integralidade”.
Essa personalidade já foi encontrada. Chama-se José Belo, herói da Taça de 69, presidente do Núcleo dos Veteranos, símbolo da Académica de sempre e que, em boa hora, disse o que todos estamos fartos de saber.

segunda-feira, outubro 08, 2007

Adriano Correia de Oliveira - Homenagem

É já nos próximos dias 12 e 13 de Outubro, a partir das 22 horas, que se realizam na Academia de Santo Amaro, em Alcântara/Lisboa, dois espectáculos de homenagem a Adriano Correia de Oliveira, assinalando os 25 anos do seu desaparecimento (Outubro 1982- 2007).
Serão cantados 18 temas, com suporte de imagens e de um enquadramento das várias fases da vida de Adriano.
A apresentação será feita pelo Dr Alexandre Castanheira e os músicos serão:- Alexandre Pinto, nas percussões; João Queiroz, na voz e viola; Jorge Jordan, na voz e viola; Nuno Faria, no contrabaixo; Paulo Cavaco, no piano, acordeão e arranjos musicais; Rui Sousa, nas guitarras acústica e portuguesa; Vítor Sarmento, na voz e produção. O som estará a cargo de Eduardo Quaresma.
No final, todos os presentes podem participar num debate animado pelo Professor Paulo Sucena, sobre a personalidade de Adriano e o seu papel na transformação da música portuguesa, da canção de intervenção, bem como o seu inestimável contributo na luta pelos valores democráticos. Estará também presente o Presidente da Associação José Afonso, Alipio de Freitas.
O bilhete custa 7,50 € e as reservas podem ser feitas pelos telefones: 213636637; 914222506 ou pelo seguinte endereço: academiadesantoamaro@hotmail.com

O projecto musical Cantaremos Adriano participou no passado dia 6 de Outubro numa homenagem a Adriano, realizada na casa do Povo da Longra , em Felgueiras, onde estiveram também outros músicos, como Manuel Freire, Carlos Alberto Moniz, Luanda Cozeti e Norton Daiello.

NAS PRÓXIMAS SEXTA FEIRA E SÁBADO , A PARTIR DAS 22 HORAS, APRESENTAM ESTE ESPECTÁCULO EM LISBOA, NA ACADEMIA DE SANTO AMARO.RESERVE O SEU BILHETE PELOS TELEFONES: 213636637/ 914222506 ou ainda pelo email academiadesantoamaro@hotmail.com

No próximo dia 16 ( dia em que se assinalm os 25 anos da morte de Adriano) , estarão na SIC, programa da Fátima Lopes.

No dia 19 estarão em Santiago do Cacém, na Biblioteca Manuel da Fonseca, numa homenagem também ao poeta Manuel da Fonseca, que faria 100 anos dia 15 de Outubro. Muitos poemas deste poeta foram musicados e cantados por Adriano.

Na tarde do dia 27 estarão na FNAC Cascais.Na tarde de dia 4 de Novembro estarão em Santarém, no Teatro Sá da Bandeira.

E outros espectáculos se seguirão. Toda a informação em http://cantaremosadriano.blogspot.com ou http://www.ervadecheiro.com

domingo, outubro 07, 2007


Gala da Associação Académica de Coimbra, em Lisboa, integrada nas comemorações dos 120 anos da AAC. Suplemento "Fim-de-Semana" do Diário de Coimbra de 5 deste mês de Outubro. Fotos de Figueiredo.
Todos têm nome, excepto os instrumentistas. Continuamos a tratar a Canção de Coimbra como um parente pobre. Até quando, senhores jornalistas de Coimbra?!

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