
Orquestra Clássica do Centro
Breve historial
Em 2001 surge a Orquestra de Câmara de Coimbra, constituída em moldes profissionais e composta por 25 elementos, um projecto considerado de superior interesse cultural pelo Ministério da Cultura e, como tal, abrangido deste então pela lei do Mecenato Cultural .
Em 2002 a Orquestra passou a ser composta por 32 elementos, sendo esta ainda a sua actual constituição, e, em 2004, viu aprovada por unanimidade, em Assembleia-Geral, a alteração do nome para Orquestra Clássica do Centro. Tem por maestro titular desde a fundação, o Dr. Virgílio Caseiro
Em 2003 realizou concertos em toda a Região Centro, destacando-se os realizados em monumentos arquitectónicos da cidade e concelho de Coimbra, no âmbito do projecto “Mo(nu)mentos Musicais”.
Desde 2004 que tem beneficiado do apoio financeiro do Instituto das Artes, no âmbito dos apoios concedidos a projectos profissionais. 2004 foi ainda o ano em que constituiu uma Comissão de Honra, da qual fazem parte, entre outras individualidades/ instituições, Sua Ex.ª Rev.ª o Bispo de Coimbra, o Magnífico Reitor da Universidade de Coimbra, os Governadores Civis de Coimbra, Viseu, Leiria e Guarda, os Presidentes de 40 Câmaras da Região Centro, Ordens Profissionais, entre outros. A OCC conta o superlativo apoio da Câmara Municipal de Coimbra. Conta ainda com o apoio plurianual da Caixa Geral de Depósitos,do Instituto das Artes, da imprensa escrita local entre outros.
A OCC continua personalizadamente entregue ao cumprimento dos objectivos a que desde a fundação se propôs, com especial empenho na divulgação e promoção da realidade etnomusicológica da Região Centro, da canção coimbrã, em particular, bem assim como na defesa de todo um rico património musical e cultural, caracterizador da identidade nacional, bem como na valorização do riquíssimo património edificado da Região Centro.
Em 1970, Carlos Paredes, numa conversa tida com Gilberto Grácio, mostrou-lhe o desejo de ter uma Guitarra Barítono, com um corpo de certo modo idêntico ao da Guitarra de Coimbra, mas com uma escala maior, que lhe iria permitir procurar outras sonoridades e inclusive outras afinações. Gilberto Grácio, dá corpo à imaginação de Carlos Paredes, fazendo uma Guitarra Barítono, que o guitarrista experimentou, mas continuou a tocar na sua guitarra, abandonando o projecto talvez porque não fosse esse o timbre que pretendia.
Gilberto Grácio não desiste da ideia e apesar de Carlos Paredes ter ficado doente e acamado durante vários anos, o construtor Grácio completa a ideia de Paredes e inventa um novo instrumento ao qual dá o nome de Guitolão. Este novo instrumento teve a primeira apresentação pública num concerto realizado nas ruínas da cidade romana da Ammaia (Marvão), no âmbito do Festival de Música. António Eustáquio, compositor e instrumentista de Portalegre, estreou o guitolão num concerto que contou com a participação do Quarteto Ibero-Americano, demonstrando que o seu timbre, se integra muito bem em quartetos de cordas.
Na opinião de António Eustáquio, o guitolão apresenta como principal característica o facto de ter uma grande extensão tímbrica, no qual se podem obter notas muito graves mas também agudas dando-lhe possibilidade para o surgimento de um repertório novo e porque não um repertório clássico, com transcrições de música erudita. Esta nova característica, deve-se ao facto de Gilberto Grácio lhe ter aumentado a escala tradicional da Guitarra de Coimbra em mais de 6 polegadas e encordoou o instrumento com calibres de maior espessura, respeitando a afinação da guitarra Portuguesa. Mas os construtores não gostam de revelar todos os seus truques de construção. Um instrumento musical não é só aquilo que se vê. O seu interior e as medidas utilizadas não foram reveladas.
Concerto:
António Eustáquio, guitolão / Quarteto de cordas
PROGRAMA
Suite das Folhas
A. Eustáquio
- Missão das Folhas
- Poema a uma Folha Caída
- A Infância das Folhas
- Festa das Folhas
- O Passeio das Folhas
- Dança das Folhas
- Suite nº1, BWV 1007 (prelúdio) – J. S. Bach
- Canção para Titi – Bach/Paredes (arr. A. Eustáquio)
- Guitolão – A. Eustáquio
Por Carlos Carranca
O projecto musical Cantaremos Adriano participou no passado dia 6 de Outubro numa homenagem a Adriano, realizada na casa do Povo da Longra , em Felgueiras, onde estiveram também outros músicos, como Manuel Freire, Carlos Alberto Moniz, Luanda Cozeti e Norton Daiello.
NAS PRÓXIMAS SEXTA FEIRA E SÁBADO , A PARTIR DAS 22 HORAS, APRESENTAM ESTE ESPECTÁCULO EM LISBOA, NA ACADEMIA DE SANTO AMARO.RESERVE O SEU BILHETE PELOS TELEFONES: 213636637/ 914222506 ou ainda pelo email academiadesantoamaro@hotmail.com
No próximo dia 16 ( dia em que se assinalm os 25 anos da morte de Adriano) , estarão na SIC, programa da Fátima Lopes.
No dia 19 estarão em Santiago do Cacém, na Biblioteca Manuel da Fonseca, numa homenagem também ao poeta Manuel da Fonseca, que faria 100 anos dia 15 de Outubro. Muitos poemas deste poeta foram musicados e cantados por Adriano.
Na tarde do dia 27 estarão na FNAC Cascais.Na tarde de dia 4 de Novembro estarão em Santarém, no Teatro Sá da Bandeira.
E outros espectáculos se seguirão. Toda a informação em http://cantaremosadriano.blogspot.com ou http://www.ervadecheiro.com
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