Guitarra de Coimbra (Parte I)
sábado, março 03, 2007
sexta-feira, março 02, 2007
Museu Bernardino Machado dedica debate à Revolta Académica de 1907
O Museu Bernardino Machado de Vila Nova de Famalicão promove, esta sexta-feira, pelas 21h30, um debate dedicado à maior revolta estudantil de sempre em Portugal, que ocorreu em 1907.
[notícia extraída do endereço http://www.fabricadeconteudos.com/, edição on line de 02/03/2007, AMNunes]
quinta-feira, março 01, 2007

FOTOGRAFIAS COM ALGUNS ANOS DE DISTÂNCIA.
TENTEI TRAZER "AO DE CIMA" AQUELA INQUIETUDE, QUE SE ADIVINHA NO SEMBLANTE, DUM CERTO TIPO DE "PERFECCIONISMO", APANÁGIO NOS GRANDES ARTISTAS.
TIVE O PRAZER DE CONHECER PESSOALMENTE, ATRAVÉS DO JÓJÓ, JORGE TUNA, EM COIMBRA, CREIO QUE EM JUNHO DE 2003.
JT É PARA MIM (UM MODESTO APAIXONADO DA GUITARRA DE COIMBRA), UMA DAS MAIORES REFERÊNCIAS DE SEMPRE.
O ESTILO INCONFUNDÍVEL, A CRIATIVIDADE COMO COMPOSITOR, CHEIA DA ALMA COIMBRÃ, E O VIRTUOSISMO DE EXECUTANTE COM AQUELE "BALANÇO", MUITO SEU, QUE RAROS ATINGEM, FAZEM DELE, SEM EXAGEROS, AO LADO DOS PAREDES, E DE MAIS UM PUNHADO DE EXECUTANTES COIMBRÕES, O QUE DE MELHOR E MAIS GENUÍNO EXISTE NA MÚSICA POPULAR PORTUGUESA.
CREIO QUE AQUI, NOS ALGARVES - NESTA DOCE INSULARIDADE MEDITERRÂNICA - DISTANTE DO "BENFICA/SPORTING" DAS PAIXÕES GUITARRÍSTICAS, ESTOU PERFEITAMENTE À VONTADE PARA ESCREVER ISTO E APRECIAR, À SACIEDADE, TODOS OS GRANDES VALORES MUSICAIS QUE ESSA TERRA "DE TRICANAS ENCANTADAS" PRODUZ NOS SEUS CANTEIROS DE AFECTO, ARTE E JUVENTUDE.
VI ENCUENTRO DE RESPONSABLES DE PROTOCOLO

Tomada de Posse do Reitor
Coimbra, 4ª feira, 28 de Fevereiro de 2007, 10:00h:
hoje foi a tomada de posse do Reitor da UC. O Decano da Universidade, o Lente de Direito Doutor Jorge Figueiredo Dias (penalista de renome), na qualidade de Decano (professor com mais idade) conduziu a investidura.
Estiveram presentes os Embaixadores de Moçambique, Brasil e Afeganistão. Usaram da palavra o Doutor Figueiredo Dias, o Presidente da AAC e o Reitor da UC que, à tarde também tomou posse como Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP). Estiveram também presentes o Reitor da Universidade de Minas Gerais - Brasil e representantes de outras Universidades.
Rui Lopes
[fotografia extraída do site do "Diário de Coimbra", edição on line de 5ª feira, dia 01 de Março de 2007, http://www.diariocoimbra.t/]
Chorei!
Do Blog artenosatos, de José Paracana.
Somos nós os teus cantores
– Foi o nosso cantor!
- Quem foi o Zeca pai?
– Meu pai reclinado na cadeira parecia já adivinhar a pergunta
- O Zeca foi o maior cantor e compositor português, foi poeta, usou a música como arma política, lutou contra o fascismo … foi o nosso cantor. Foi então que me lembrei das discussões dos domingos a noite em que eu deitado provocando o gato ouvia falar de uma tal Revolução, palavra da qual não sabia o significado mas achava bonita.
Cresci ouvindo Zeca, todos os dias primaveris, abrindo as janelas, punha o disco “Venham mais cinco” ou “Com as minhas tamanquinhas” continuando a achar que o Zeca era o meu cantor e em segredo ia apontando letras das quais palavras saltavam enigmáticas de minha imaginação. Um dia já mais velho passei numa loja e vi a um canto um CD com uma mão na capa; era do Zeca, comprei-o e trazia com um disco um livrinho que tinha fotos, fotos do Zeca. Um homem meio despenteado com olhos semi-cerrados por detrás de uns grandes óculos que a força da imaginação tentava endireitar. Durante muito anos rejeitei aquelas fotos; para mim aquela voz profunda e bela que ouvia nas canções não tinha um rosto próprio, talvez um vago perfil de um homem encostado à janela. José Afonso, para mim sempre Zeca, morreu há 20 anos, tempo em que deixou de ser apenas o meu cantor, passou a ser a voz de Abril, um cantor sem igual que nos brindou com a mestria de suas composições acompanhadas com a firmeza de seu carácter. Mais do que cantor, sua obra se transcende na mensagem de inconformismo caiada de rebeldia poética e concisa. Ainda hoje olho o horizonte que há 20 anos o Zeca transformou e sinto que não morreu, vive hoje e sempre na obra e em sua imagem inalterável. É tempo de se ouvir Zeca Afonso, ouvi-lo em casa, nas escolas e universidades, nas rádios e televisões, ouvi-lo sobretudo em nossa tão íntima realidade pois hoje somos nós os teus cantores!
Adriano Campos
Do Blog da AJA
quarta-feira, fevereiro 28, 2007




Com os melhores cumprimentos.
Pel ' Núcleo do Norte da AJA,
José Carlos Pereira
Guimarães celebrou Zeca Afonso
Guimarães foi um dos pontos altos do país, na sexta-feira e no sábado, das celebrações da vida e obra de José Afonso, num ambicioso evento realizado no Centro Cultural Vila Flor e organizado, em parceria, pelo Círculo de Arte e Recreio de Guimarães, a Associação José Afonso, a Associação 25 de Abril e pela Oficina de Guimarães, que contaram com o apoio da autarquia local, do Centro Infantil e Cultural Popular Convívio, da Associação Académica da Universidade do Minho, Cineclube de Guimarães, Pavico e da Academia de Música Valentim Moreira de Sá.
O evento abriu, na sexta-feira, com a abertura de um exposição do “Mundo da Canção” intitulada “O que faz falta”, seguido, pelas 21,30 horas, pelo Teatro/Concerto, denominado “Menino de Oiro – Vida de José Afonso”, com dramaturgia e encenação de Gil Filipe, que contou com a participação teatral do TERB, G.T. Coelima, G.T. Campelos, G.T. Citânia Associação Juvenil, e com a participação musical de Dino Freitas, Zecafusão – Let the Jam Roll, Ajaforça, Manuel Abreu, Carlos Cunha, Academia de Música Valentim Moreira de Sá, Luís Almeida, Amigos de Guimarães, Tun’obebes, Nicolinos.
No sábado, o evento foi retomado pelas 15,30 horas, no pequeno auditório, com a actuação da Banda Militar do Porto, seguindo-se, uma hora depois, a actuação de Gil Filipe, que representou “O Incorruptível”, peça de Hélder Costa.
Ainda da parte da tarde, houve lugar um debate moderado por Judite Almeida e Ana Ribeiro, do núcleo do Norte da AJA, onde Alípio de Freitas, Mário Barradas, José Mário Branco e José António Gomes falaram da vida e da obra de José Afonso.
Alípio de Freitas, que é presidente da AJA, disse, a dado ponto: “Não devemos esquecer que depois que o Zeca morreu fez-se um silêncio monumental, porque se o Zeca foi incómodo para os fascistas, foi muito mais incómodo para aqueles que assumiram o poder depois do 25 de Abril. Basta ver as canções, antes do 25 de Abril até os homens do regime as entendiam, agora, depois do 25 de Abril as canções do Zeca são muito mais contundentes”.
À noite, no encerramento destes dois dias festivos, o grande auditório encheu-se para o espectáculo musical, primeiro pelo grupo galego Ardentía, e, na segunda parte, para o recital “Maio Maduro Maio”. José Mário Branco, João Afonso e Amélia Muge, em conjunto, cantaram Zeca Afonso. Manuel de Freitas recitou poemas do homenageado.
terça-feira, fevereiro 27, 2007

Fernando Seabra Santos apresentou a sua equipa reitoral para o próximo mandato, com 4 vice-reitores e 6 pró-reitores.
Foi hoje apresentada em conferência de imprensa a nova equipa reitoral de Fernando Seabra Santos. Durante a apresentação, o reitor da Universidade de Coimbra (UC) realçou as responsabilidades do cargo para o qual foi reeleito.
António Avelãs Nunes, professor catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (UC), Cristina Robalo Cordeiro, professora catedrática da Faculdade de Letras da UC, António Gomes Martins, professor catedrático da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC (FCTUC) e Pedro Saraiva, professor associado com agregação na FCTUC são os vice-reitores escolhidos por Seabra Santos. Apesar de “não ser previsível de acontecer”, o reitor da UC não exclui a “possibilidade de incluir um quinto vice, quando e se for necessário”.
As áreas de Acreditação e Avaliação Institucionais, das Relações Intra-Institucionais, da Reforma Institucional e a Acção Social estão a cargo de António Avelãs Nunes. Já a vice-reitora, Cristina Robalo Cordeiro, vai ter a cargo as áreas dos Assuntos Pedagógicos, Acreditação e Avaliação Pedagógicas, Relações Internacionais e a Cultura. A António Gomes Martins ficou atribuída a responsabilidade nas áreas dos Assuntos Académicos, Recursos Humanos e Financeiros, Património, Infra-estrutura e Equipamento e Investigação Cientifica. Por fim, as áreas de Qualidade e Inovação, Transferência do Saber, Comunicação e Identidade e Novos Públicos, ficam a cargo de Pedro Manuel Saraiva.
Confirmação dos pró-reitores vai ser feita em Senado Universitário
Raimundo Mendes da Silva, professor auxiliar da FCTUC, Fernando Guerra, professor auxiliar da Faculdade de Medicina da UC, José Canavarro, professor auxiliar da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da UC, Pedro Ramos, professor associado com agregação na Faculdade de Economia da UC, José António Bandeirinha, professor associado da FCTUC e António Pimentel, professor auxiliar da FLUC, são os nomes dos pró-reitores de Fernando Seabra Santos.
Durante a apresentação desta equipa, Seabra Santos salientou ainda a colaboração dos pró-reitores Fernando Guerra e Pedro Ramos que vão coadjuvar a coordenação da equipa e nos projectos de planeamento e investimento da UC. Para o Projecto Estudante, o reitor da UC vai ter a colaboração do pró-reitor José Canavarro. O pró-reitor António Pimentel vai coadjuvar o Projecto Património enquanto que o pró-reitor Raimundo Silva vai estar a cargo com o Projecto Museu da Ciência.
Sobre os nomes avançados durante a conferência de imprensa para pró-reitores, Seabra Santos referiu que estes são “uma primeira indicação”. Apesar de nunca ter sido chumbada, “estatutariamente, o Senado ainda se vai pronunciar sobre eles”, declarou o reitor da UC.
[Jornal Universitário de Coimbra - A CABRA - Secção de Jornalismo da Associação Académica de Coimbra, R. Padre António Vieira, 2º piso 3000-Coimbra · Tel/Fax: +351 239 821 554, Ficha Técnica · acabra@acabra.net; desenvolvimento e design: Ricardo Nobre, edição de 21 de Fevereiro de 2007. Fotografia extraída do mesmo site, realizada por João Pimenta, AMNunes]
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