sexta-feira, novembro 16, 2007

Orquestra Clássica do Centro

A Orquestra Clássica do Centro e a Câmara Municipal de Coimbra promovem amanhã o Concerto Pedagógico de Outono, a partir das 16h00, no Pavilhão Multidesportos (Solum). A Entrada é gratuita.
A Orquestra apresentará a obra “Pedro e o Lobo” de Prokofiev, com a participação da actriz Helena Faria (Camaleão - Associação Cultural) e tendo como convidada a jovem violetista Sofia Sousa, de 10 anos.
O concerto apresenta ainda a particularidade de estrear a obra inédita "Missanga", da autoria de Virgílio Caseiro.
Durante o espectáculo, o Maestro Virgílio Caseiro dará indicações sobre a constituição de uma Orquestra, dos seus naipes e instrumentos e, no final, à semelhança do que aconteceu no Concerto de Primavera, os alunos juntam-se à Orquestra para interpretarem, em conjunto, os temas "Hino da Alegria", de Beethoven, "A Queda do Império", de Vitorino, e a "Marcha Radetsky", de Strauss.
Esta iniciativa tem o intuito de cativar a participação de Escolas, envolvendo toda a sua comunidade educativa, docentes e pais dos alunos, assim como a comunidade conimbricense em geral.

Pintura de Mário Rovira









































Exposição de pintura de Mário Rovira, ontem inaugurada com pompa e circunstância, na Casa da Cultura, com a presença de Carlos Encarnação (Presidente da Câmara) e Mário Nunes (Vereador da Cultura).
Foram retratados os seguintes cultores da guitarra e da viola de Coimbra: Jorge Tuna (g) e Octávio Sérgio (g), na foto com Mário Rovira, Eduardo Melo está na terceira foto, com Mário Nunes, Carlos Encarnação e Humberto Matias, Armando Luís de Carvalho Homem (v), Eduardo Aroso (g), Nuno Guimarães (g), Francisco Martins (g), Carlos Paredes (g), José Amaral (g), João Bagão (g), Pinho Brojo (g), António Portugal (g), Flávio Rodrigues (g), Artur Paredes (g), Antero da Veiga (g), Paulo de Sá (g), Paulo Soares (g), Aurélio Reis (v), José Tito (v), Durval Moreirinhas (v), Humberto Matias(v) e Rui Pato (v). António Andias está numa foto do grupo Raízes de Coimbra, Afonso de Sousa ficou na última foto (assistência). Noto a falta de Álvaro Aroso; escapou à objectiva! Não foi retratado um grande guitarrista: Armando de Carvalho Homem!

quinta-feira, novembro 15, 2007

Homenagem a Miguel Torga “Aqui, Diante de Mim”

No 87º Aniversário da Tomada da Bastilha organizado pela Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra em Lisboa

Casino Estoril – dia 24 de Novembro

Esta será uma recriação da vida de Torga (a escola, o seminário, o Brasil, Coimbra, a prisão, a morte da mãe, a liberdade e a sua relação com a Pátria) da responsabilidade de Carlos Carranca com a actuação de mais de noventa alunos da Escola Profissional de Teatro de Cascais, contendo momentos cénicos de canto, dança e poesia.
Participação especial de Marco Medeiros ao piano e de Luiz Goes.

Inscrições na AAECL
Rua António Pereira Carrilho, 5 1º
1000-104 Lisboa
tel: 218 494 197
fax: 218 494 208
e-mail: aaecl@sapo.pt
Carlos Carranca

Mário Rovira vai expor um conjunto de quadros a óleo de figuras que sobressairam na guitarra e na viola de Coimbra.
Haverá um pequeno apontamento musical com o grupo "Raízes de Coimbra" que habitualmente acompanha os Antigos Tunos nas suas digressões.






Antigos Tunos na Mealhada, no passado sábado. Grupo "Raízes de Coimbra", com Alcides Freixo (g), Octávio Sérgio (g), Luís Filipe (v), Mário Rovira e Heitor Lopes na voz.
Fotos de Armando Duarte.

quarta-feira, novembro 14, 2007

“Método de Guitarra Portuguesa”

de José Santos Paulo

O Grupo de Fados da Tuna Académica da Universidade de Coimbra vai actuar na FNAC, no Fórum Coimbra, no dia 17 de Novembro, às 21:30h, aquando da divulgação do “Método de Guitarra Portuguesa” de José Santos Paulo, recentemente editado.
Desenvolve-se nesta obra uma abordagem progressiva do ensino e aprendizagem da Guitarra Portuguesa, capaz de desafiar e motivar os guitarristas mais inexperientes e fascinar os mais avançados, através da inclusão de vários exercícios, estudos e peças (algumas inéditas) organizados por ordem crescente de complexidade.
Será, então, um evento vocacionado para a difusão desta obra, marcado pela interpretação exclusiva de guitarradas ao estilo de Coimbra, contidas neste inovador tributo à Guitarra Portuguesa.

terça-feira, novembro 13, 2007

José Afonso homenageado na Maia, a 18 de Novembro pelas 16 horas.

segunda-feira, novembro 12, 2007

Foto "inédita" de Carlos Paredes em companhia do José Fanha e do actor Rogério Paulo. Encontrei-a no blogue do Fanha.

O Rolim, visto por mim
Polybio Serra e Silva

O Rolim
É, exactamente, assim:
-Um bom companheiro
Que também é
Fernando José
Monteiro.
Nasceu na Lusa Atenas
Onde esteve apenas
Porém
Até partir para Santarém
Para fazer o Curso secundário.

É hereditário
O seu perfil de artista:
-Aos 8 anos já violinista
Com um gosto empírico
Pelo canto lírico.
Seu avô compositor
E sua mãe
Dada também
À Coimbrã Canção
Deram-lhe num instante
Um empurrão:
-Este amor
Pela Música, a sua primeira amante,
Pois mais tarde, a sua sina
Havia de dar-lhe outra: a Medicina.

Aos 14 anos, precoce
Mas também
Talvez por não ter tosse
Fazia em Santarém,
À luz da lua,
A sua primeira serenata na rua,
Continuando, com toda a gana
E alma de artista
No Grupo de Fados e como solista
Da Orquestra típica Escalabitana.

Em Coimbra, em 50,
Já frequenta
A Faculdade de Medicina
Onde atina
Pois, sempre aprovado,
Em 58, está licenciado

Como estudante,
Garante
Que, só em Portugal,
Mais de 365 palcos pisou
Onde cantou
Sempre bem pois, afinal,
Só duas vezes se enganou.

Tal como Goes e mais uns tantos,
No quarto do Almeida Santos
Fez o exame de voz,
Acabando por se estrear
A cantar
No Casino da Figueira da Foz.

Cármen Sevilha recebeu
Uma linda mulher a quem ofereceu
Um pedaço da sua capa.
Tem disso uma fotografia
Tirada à luz do dia…
Se mais alguma coisa fez, foi à socapa!

Em 49, na Tuna Académica,
Surge uma polémica:
-De violino amador
Passa a cantor
O que o desconsola
Mas só quem tem unhas é que toca viola…

Na Tuna, no Coral
Da Faculdade de Letras
E no Orfeon, nos primeiros tenores
Foi tal
O tamanho das ofertas
Que correu o Mundo e arredores.

Como uma quimera
Fez esta coisa rara
Pois se mais mundo houvera
Lá chegara:

-Em 54, no Brasil,
Com o Orfeon,
Sem sair do tom
Teve actuações mais de mil
De elevado cariz
Já se vê
Não só em todo o país
Como na TV.

Em 57
Lá fez o frete
De, com o Coral,
Representar Portugal

E, em Londres, já se vê,
Com muita emoção,
Ser solista na BBC,
Rádio e Televisão.

No mesmo ano,
Todo ufano,
Representando Portugal
Quis o fatal
Destino
Levá-lo a Biarritz,
Ao Casino.

Em Paris, em 1960,
Novamente representa
Portugal
Na tal
“Grande Gala,”
Numa sala
Onde lhe é atribuído
Com lhaneza
O merecido
Galardão
De Honorário cidadão
Da Prefeitura Francesa.
Foi tão aplaudido pela malta
Que 3 vezes teve que voltar à ribalta
E não cometeu nenhuma gafe
Ao dar um autógrafo a Édith Piaf.

Também em 60 se integrou
E cantou
Numa fenomenal
Embaixada cultural
Às Índias distantes
Com a Associação dos Antigos Estudantes.

Em 64, faz uma discográfica gravação
Com António Brojo e João Bagão,

É “Voz “de Coimbra
Que timbra
Na Serenata mensal
Da Emissora Regional,
E tem variadíssimas intervenções,
Para além da RTP
Em televisões
Internacionais
Tais
Como Globo, no Rio
E, depois, o desafio
Na Suiça e BBC
E também na TVE.

Importa também dizer
Para não esquecer
A sua participação
Na primeira Serenata da televisão
Em 57, ao luar,
Nos Estúdios do Lumiar,
Com realização
De Ruy Ferrão.

Em 64 fez, como uma romagem,
A serenata de homenagem
A Augusto Hilário
No centenário
Do seu nascimento…
No Pátio das Escolas, tal Evento
Foi mesmo um grande momento!

Em 78 participou
E cantou
Na Serenata da Sé Velha
Que espelha
A intenção
Da reabilitação
Da nossa Canção
No post 25 de Abril.
Mais de mil
Momentos de emoção
Nesta Serenata combinada
E, em 77, preparada
Numa cave dum prédio em Lisboa…
Mas saiu coisa boa!

Na década de 80 é de realçar
Que continua a cultivar
E representar
Com muita devoção
A nossa Canção.
Na RTP
Em” Cantos e Contos”
Marca uns pontos
Com a apresentação
De Sansão.

Em 83 volta a gravar
“Tempos de Coimbra”, para recordar.

Em 85.
Com afinco,
Para a UNICEF gravou
E interpretou
Com perfeição
De Ângelo Araújo, a composição
Com B e C maiúsculo:
“Balada do Crepúsculo”.

Na década de 90, porém
Para além da participação
Na Serenata anual de Santarém
Teve outro tipo de actuação:
-Num instante
Se tornou palestrante
Sobre Coimbra e a sua Canção
E membro participante
Dos primeiros seminários do Fado
Movimento nado
Em Coimbra, em 78,
Uma histórica iniciativa
Que cultiva
O afoito
Intuito de reeducar
Os então estudantes
Para os tornar amantes
Da nossa Canção.

Em 2001 volta a gravar
Uma colectânea, para homenagear
Dois verdadeiros
Amigos e companheiros
Brojo e Portugal,

Gravando a tal
“Feiticeira”
Que foi a primeira
Pois em 2004 é novamente solicitado
Por um grupo liderado
Por Paulo Soares,
Dando ares
De Homem do Fado
Ao ser, por João Braga, entrevistado
Em entrevista onde foram referidos
E debatidos
Episódios da sua carreira
E com Amália se juntou
E cantou
A”Feiticeira”.

Mas a motivação
Para a actuação
Não pára e, actualmente,
Continua espartilhado
Ligado
Directa ou indirectamente
Por opção
A Coimbra e à sua Canção.

Recorda com saudade,
Fruto da idade,
Primeiro
Júlio Ribeiro
E depois, com grande carinho,
Jorge Godinho
Pinho Brojo e Portugal,
O sempre actual
Ancião
Aurélio Reis
Que, como sabeis,
Continua um “ás” no violão,
Mário Castro
E João Bagão,
Pois foi com eles, afinal,
Que conseguiu o pedestal
Em que assentou
A homenagem que Coimbra lhe prestou
O ano passado
Em que foi galardoado
Com a Medalha de Mérito Cultural
Estando presente
O Presidente
Da Câmara Municipal.

Neste momento,
Um novo lançamento
Diz bem, com que mestria,
Volta a fazer discografia,
Mostrando
Que o Fado, cantando,
Continuará espalhando
Por toda a parte
Porque o vão ajudando
O engenho e a arte.

E foi assim que surgiu
“Regresso de quem nunca partiu
Coimbra e as suas canções”
Mostrando
Que o corpo saiu
Mas ficando
Bem juntos os corações.
Terminaria
Com o seu retrato em Alquimia:
-Num cadinho
Devagarinho
Sem agitar
Para não turvar
Deite uma quantidade generosa
Duma harmoniosa
E maravilhosa
Voz de tenor
E uma grande porção
De amor
Pelo fado Coimbrão.
Junte muita amizade,
Um tudo-nada de presunção,
Uma saudável
E justificável
Grande quantidade
De vaidade,
Quantidade igual
De bom Mensageiro
De Portugal,
No Mundo inteiro,
Adicione um grande quinhão
De divulgação
Da nossa Canção
E quanto baste de idolatria
Pela Pediatria.
Então,
Com o pilão
E uns pós de perlimpimpim
Envolva tudo muito bem
E tem
O ROLIM.


Em Coimbra, em 2007
No lançamento do CD
Regresso de quem nunca partiu

domingo, novembro 11, 2007

Fernando Rolim



























Imagens do lançamento do CD "Fernando Rolim - Regresso de quem nunca partiu", no sábado passado, no hotel Tryp, em Coimbra.

relojes web gratis