A nossa história ...
13 Dezembro 2001 – 2007 ( 6 anos )
Em 13 de Dezembro de 2001, a Orquestra Clássica do Centro (OCC) teve a sua primeira apresentação no Teatro Académico de Gil Vicente. Posteriormente, o projecto da OCC foi considerado de superior interesse cultural, por sua Exª o Ministro da Cultura e como tal está desde então abrangido pelo Estatuto dos Benefícios Fiscais (anterior Lei do Mecenato). Desde 2004 a OCC é oficialmente reconhecida por parte do Ministério da Cultura, sendo-lhe atribuído um subsídio ao abrigo dos concursos para projectos profissionais. Também em 2004 foi constituída uma Comissão de Honra da OCC, que integra personalidades como Sua Ex.ª Reverendíssima o Bispo de Coimbra, os Governadores Civis de Coimbra, Viseu, Leiria e Guarda, os presidentes de 40 Câmaras da Região Centro, o Magnífico Reitor da Universidade de Coimbra, o Presidente do Instituto Politécnico de Coimbra, o Presidente do Conservatório Regional de Coimbra, 4 Ordens Profissionais e ainda um conjunto de pessoas de indiscutível valia nacional.
Nos últimos 6 anos, a OCC tem vindo a intensificar a sua intervenção na Região Centro, com a apresentação de programas diversificados e abrangentes em termos de riqueza solística regional e nacional. A Orquestra tem procurado tirar partido desta riqueza, como forma de divulgar novos valores e os catapultar para o panorama nacional. Esta preocupação não impede a Orquestra, contudo, de continuar a privilegiar o contributo de grandes solistas nacionais como Carlos Guilherme, Pedro Caldeira Cabral ou Rão Kyao, Ana Paula Russo, António Salgado, Margarida Reis, Pedro Carneiro, Bruno Borralhinho, entre outros.
A OCC tem vindo a desenvolver uma actividade continuada em toda a região centro, essencialmente pautada pela realização de concertos “clássicos” e pedagógicos. Também tem vindo a multiplicar a actuação de formações de câmara (trios, quartetos e quintetos, entre outras), disponibilizando assim um leque variado de programas/ repertórios, em função das circunstâncias/ local dos eventos.
Permitimo-nos destacar do nosso historial algumas das iniciativas que realizámos/ organizámos em Coimbra:
Guitarra / Canção de Coimbra
O historial da OCC inclui diversas iniciativas realizadas sobre esta temática, nomeadamente Concertos em espaços monumentais, com a guitarra como instrumento solista, o tratamento orquestral da canção de Coimbra, o Festival “Cantar Coimbra”, realizado no Convento de S. Francisco (do qual resultou a edição de um CD gravado ao vivo), os workshops Encontros com a Guitarra I e II, sob orientação de Pedro Caldeira Cabral, e, em 2007, os I Encontros Internacionais da Guitarra Portuguesa, com o Alto Patrocínio da Caixa Geral de Depósitos, que contaram com a participação em Concerto de verdadeiros mestres da guitarra, como sejam António Chaínho e Fernando Alvim, Pedro Caldeira Cabral, entre outros.
Conferências:
Em 2002 iniciámos um Ciclo de Conferências, a primeira das quais subordinada ao tema “Música, Educação e Cultura”. Ao longo do nosso percurso realizámos inúmeras Conferências sobre as mais diversas temáticas, para as quais convidamos personalidades de reconhecido mérito nacional e mesmo internacional, de que serão exemplo, o Maestro Vitorino de Almeida ou o pintor Mário Silva. Organizámos Ciclos temáticos em Ordens Profissionais (Ordem dos Engenheiros, Ordem dos Médicos ou Ordem dos Enfermeiros). Levámos os Concertos comentados a vários municípios, assumindo claramente a vertente pedagógica que acompanha a OCC desde a primeira hora. Nestas Conferências paralelamente decorrem duas linhas de acção: uma, de exposição musicológica sobre pormenores da vida e obra do autor, pensamento estético, questões de interpretação, exposição temática, forma, etc., e outra de desempenho instrumental, levada a cabo por um conjunto de instrumentistas (trio, quarteto, quinteto, …).
Concertos:
Em conjunto com o Município de Coimbra organizámos ciclos de concertos anuais (um concerto por mês), genericamente denominados “Mo(nu)mentos Musicais” (no âmbito de “2003 – Coimbra Capital Nacional da Cultura”), Concertos Almedina (2005) e Concertos Prestígio (2006/2007).
Em 2002 demos também início à realização de Concertos Pedagógicos, que tiveram o seu ponto alto em com a realização de dois Concertos no Pavilhão Multidesportos, em Coimbra, com a presença de cerca de 2500 e mais de 3000 pessoas, respectivamente.
Outras iniciativas:
- organizámos um desfile de moda, ao som da Orquestra, na escadaria dos Serviços Centrais da Faculdade de Ciências da UC (Pólo II);
- organizámos um espectáculo único e de singular beleza, no Palácio de S. Marcos, com a participação da Orquestra e da Escola Portuguesa de Arte Equestre;
- concerto no Pátio das Escolas, Coimbra, com o Coro dos Antigos Orfeonistas da UC e o tenor russo Mikail Gubsky, no âmbito do encontro reitores;
- desde 2006, a convite da Reitoria da Universidade de Coimbra, organizamos a charamela da Universidade;
- em Março de 2007, integrado nas comemorações dos 100 anos da morte de E. Grieg, organizamos nomeadamente um recital de piano com Anne Kassa, que teve lugar na Quinta das Lágrimas;
- co-organizámos a digressão a Portugal da Orquestra de Câmara Juvenil de Nordrhein-Westfalen em Maio/ Junho de 2007 (total de 8 concertos realizados em Vila Real, Lisboa, Aveiro, Figueira-da-Foz e Coimbra);
- com o Governo Civil do Distrito de Coimbra, iniciámos uma parceria que se traduziu na realização das iniciativas
1. “A floresta também é património”, actividades realizadas nas grutas do Casmilo e concerto final realizado nas ruínas de Conímbriga (2 fins-de-semana);
2. “Encontro com o Património” – concerto/ conferência realizado no Mosteiro do Lorvão;
3. “Conc(s)ertos à Indiferença”, no âmbito de 2007 - Ano Internacional para a Igualdade de Oportunidades para Todos, com iniciativas em Lousã e Coimbra:
- Lousã (2 dias), Concerto / Conferência, com a participação do Dr. Fernando Nobre, Presidente da AMI, e do Quarteto de Cordas da OCC; e Concerto com a OCC e o Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra (CAOUC):
- Coimbra, Concerto de Natal, na Sé Nova, com a participação da OCC e do CAOUC; Concerto / Conferência, no Café Santa Cruz, com a participação do Dr. Mário Soares, de Fernando Alvim (guitarra clássica), João Torre do Valle (guitarra portuguesa) e um Quarteto de Cordas da OCC.
- “Arte Com/nvida”, que inclui a realização de vários Concertos com o grupo 5ª punkada, do núcleo regional da APPC;
- Recitais no Rio Mondego:
1. à tarde, na Barca Serrana, com guitarra portuguesa e violoncelo;
2. à noite, a bordo do “Basófias”, com quarteto de cordas.
- “Concertos no Coreto”, em 2007 assinámos um protocolo de colaboração com a Águas de Coimbra, E.M., em que assumimos a organização de um ciclo de concertos com Filarmónicas do Concelho, realizado no coreto do parque Dr. Manuel Braga, em Coimbra, durante 10 sábados;
- da nossa programação destacamos ainda a realização anual de Concertos de Natal, Páscoa e Ano Novo (em Coimbra e outros locais), bem como a realização, em 2007, no Pavilhão Centro de Portugal, de um Concerto de Carnaval
De referir ainda a edição dos CD “Cantar Coimbra” (gravado ao vivo, em 2004, no Convento de S. Francisco, em Coimbra), “Mondego”, com Rão Kyao, (2007) e “Suite Aeminium” (2007), bem como a gravação para a Antena 2 do Concerto realizado no Mosteiro de Celas, com a participação do violoncelista Bruno Borralhinho e de “Uma Ilha na Lua” (em colaboração com a Camaleão – Ass. Cultural).
A Orquestra Clássica do Centro assinalou em 2007, 6 anos com uma actividade ininterrupta. Há palavras que definem este nosso percurso: determinação, entusiasmo e confiança na ideia de que, o projecto que defendemos é fundamental para a Cidade, para a Região, para as Pessoas. Pessoas que acreditam que, através da música, da cultura, se faz crescer um Povo! A todos a nossa gratidão!
Honra-nos a certeza de que fizemos o melhor que PODIAMOS. Muitos obstáculos houve que superar, mas sempre os dobrámos com denodo, coragem e de mãos dadas com os melhores. Enquanto contarmos com eles o projecto não parará de crescer.
O futuro é continuar, continuar, continuar!!!
Trabalhar para que a OCC se expanda e se imponha como uma instituição cultural autónoma e orientada pelo e para o Bem da Cidade e da Região Centro continua a ser o nosso objectivo.
“ Deus quer, o homem sonha, a obra nasce!”
Contamos com todos!
Boas Festas!
Enviado por Maria Emília Martins