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1. Mesa grande da sala do Departamento de
História e de Estudos Políticos e Internacionais (
DHEPI) da
FL/UP, antes da chegada dos
lentes…
2. Com a minha Mulher, Maria Isabel Miguéns de Carvalho Homem.
3. Idem.
4. Com uma das executivas do
DHEPI, Dr.ª Idalina Azeredo Rodrigues.
5. Com os finalistas de
História Flávio Miranda, Joana Sequeira e André Vitória, colaboradores da organização (disposição da sala, flores, fotografias, ulterior digitalização de imagens, etc.); estão hoje licenciados e a frequentar a
post-graduação em
História Medieval e do Renascimento.
6. 1.ª foto de grupo – 1.ª fila, da esq. para a dir.: Doutora Maria Cristina Almeida e Cunha (
UP); Doutor José Augusto de Sotto-Mayor Pizarro (id.); eu próprio; Doutor Luís Adão da Fonseca (
UP); Doutor Luís Miguel Duarte (id.); Doutora Isabel Morgado de Sousa e Silva (Centro de Investigação Histórica [
CIH] –
FLUP); e Doutora Paula Pinto Costa (
UP); 2.ª fila, da esq. para a dir.: Mestre Luís Carlos Ferreira do Amaral (
UP, prestes a doutorar-se); Doutora Isabel Rodrigues Ferreira (
CIH – FLUP; professora do Ensino Secundário); Joana Sequeira (segurando uma almofada com o meu chapéu troncónico); Doutora Maria Cristina Pimenta Aguiar Pinto (
CIH – FLUP); Doutora Judite Gonçalves de Freitas (
CIH – FLUP; lente da U. Fernando Pessoa / Porto); Doutor António Pais de Matos Reis (
CIH – FLUP; Director do Arquivo Distrital de Viana do Castelo); e Dr.ª Maria Fernanda M. Ferreira Santos (
UP).
7. 2.ª foto de grupo – escassas diferenças em relação à foto anterior: saiu o Mestre Luís Carlos Amaral (teve uma aula) e chegou (de uma aula na U. Lusíada / Porto, de que é lente) o Doutor Joel Silva Ferreira Mata (2.ª fila, 2.º a contar da esquerda; também investigador do
CIH – FLUP). Como se vê, há por aqui
becas do modelo com origem em Oitocentos (1856-1857), nas Escolas Médico-Cirúrgicas de Lisboa e do Porto,
hábitos talares (com os quais os que os envergam se apresentaram a provas de doutoramento) e um «traje doutoral» da UP, nos termos da reforma de 2003; a medalha usada é, sem excepção
[a], a concebida pelo escultor J
OÃO DA S
ILVA para o Centenário da Academia Politécnica e da Escola Médico-Cirúrgica (1937), adoptada como insígnia doutoral da
UP em 1994; esta medalha pode pender de uma simples fita na cor da Unidade Orgânica (azul-escuro
[b]) ou do
escapulário previsto pela reforma do traje em 2003.
8.
O levantar da mesa – da esq. para a dir.: Maria Cristina Cunha, Isabel Rodrigues Ferreira, José Augusto Pizarro, eu próprio, Joana Sequeira, Luís Adão da Fonseca e Cristina Pimenta.
9. Recarregando a máquina fotográfica.
10. Recebendo lembranças; é aqui visível a cor (
azul-escuro) do
pom-pom hemiesférico que encima o chapéu troncónico.
11. Com José Augusto Pizarro, que usa também a medalha do
Instituto Português de Heráldica, a que pertence. A
beca envergada por este meu Colega – tal como a de Luís Adão da Fonseca, a deste último algo mais discretamente – é um claro exemplo do
modelo portuense de sugerência oitocentista: folhos levantados nos ombros
[c]; grande profusão de pregas; faixa de cinta de duas voltas; abotoadura até á base
[d]; para além dos botões, a peça fecha, na zona torácica, com quatro pares de
alamares [e];
mangas de balão, dando ao conjunto apreciável volumetria
[f]; a dupla borla de serigaria que pende da faixa de cintura tem frequentemente – como é aqui o caso
[g] – a cor da Unidade Orgânica / especialidade científica. Quanto ao novo «traje doutoral» da
UP (2003), trata-se se algo que se destina «(…)
a ser usado pelos doutores pela Universidade do Porto e por professores jubilados e aposentados a quem seja conferido, para este efeito, um estatuto equivalente. Apresentando-se como uma simplificação do anterior, é constituído por uma túnica de côr preta, lisa na parte da frente e com um macho e duas pregas nas costas, com mangas lisas e largas na parte de baixo, levando um folho, à sua volta, no ombro. Como acessório, será usado um cinto de seda, com duas pontas a que se prendem duas borlas com as cores da faculdade ou, em alternativa, pretas [h].
Nas cerimónias em que haja lugar ao uso de insígnias, o traje doutoral será completado com um colar, tipo escapulário, da côr, ou cores, da faculdade e com a medalha da Universidade»
[i]. Uso este traje com laço branco (na tradição das antigas Escolas Médico-Cirúrgicas de Lisboa e do Porto) e chapéu troncónico (também com origem no séc.
XIX, mas só regulamentado muito tardiamente, para a
UL nos Reitorados de Marcello Caetano [1960] e de José Barata Moura [2005], para a U. Açores no Regulamento
fundacional do traje (Reitorado de António Machado Pires, 1990) e para a
UNL no mandato do actual
Prelado, Leopoldo Guimarães [
ca. 2002]) com
pom-pom hemiesférico na cor da Unidade Orgânica (
azul-escuro).
12. Com os membros da Linha de Acção «As Ordens Religiosas e Militares na Idade Média Portuguesa» do
CIH – FLUP (Unidade de
I&D 746 da Fundação para a Ciência e a Tecnologia [
FCT]), a que presido: da esq. para a dir. – Luís Adão da Fonseca, Paula Pinto Costa, Cristina Pimenta, Isabel Morgado, Joel Mata e eu próprio.
13. Com os membros da Linha de Acção «A Sociedade Política e os Poderes» do
CIH – FLUP: da esq. para a dir. – José Augusto Pizarro, Cristina Cunha, eu próprio, Judite Gonçalves de Freitas e Luís Miguel Duarte.
14. «Jantar de Reis» (
I): Pré-prandialmente…
15. «Jantar de Reis» (
II): O verbo
post-prandial…
A fechar, lembro antes de mais o único membro do meu júri já desaparecido: o Doutor Salvador Dias Arnaut (1913-1995), recentemente imortalizado na toponímia de Coimbra, facto dignamente registado no
blog; nas provas de 1985 foi arguente do trabalho complementar
[j]. Os restantes membros do dito júri foram:
· Doutor Cândido dos Santos, ao tempo Vice-Reitor da
UP, Presidente do Júri (actualmente jubilado);
· Doutor António Henrique de Oliveira Marques, da
UNL, actualmente jubilado; foi um dos arguentes da tese:
Desembargo (O) Régio (1320-1433), publ. Porto,
INIC / Centro de História da
UP, 1990, 634 pp.;
· Doutor Humberto Baquero Moreno, da
UP, actualmente aposentado; foi o meu orientador científico e, como tal, também arguente da tese;
· Doutor Luís António de Oliveira Ramos, da
UP, actualmente aposentado;
· Doutor Luís Alberto Adão da Fonseca, da
UP, actualmente aposentado;
· e Doutor José Marques, da
UP, actualmente aposentado.
Direi também que motivos de saúde impediram a presença nesta comemoração do Doutor Humberto Baquero Moreno e que o Doutor José Marques apenas pôde comparecer no jantar.
A quem me fez esta bela «festa de Reis» só posso reiterar o meu Muito e Muito Obrigado !
Post-Scriptum – É curioso: por razões históricas quanto aos trajes em uso na
UP, nestas imagens coexistem becas e hábitos talares; ou seja, e uma vez mais, «o eu» e «o outro»…
NOTAS:
[a] Ainda sobram lentes doutorados antes de 1994 que continuam a usar a anterior medalha, remontante à antiga Academia Politécnica.
[b] Mais ou menos…
[c] Em vez do agradável arredondamento para o antebraço, característico das da UL nos termos da reforma do Reitor Marcello Caetano [1960]; com pequenas adaptações, estoutro modelo passou para a UNL – até à reforma do traje ocorrida ca. 2002, mas não aceite, por ex., pela Fac. Ciências Médicas – e para a U. dos Açores [mas aqui com outras especificidades]; na UL o modelo foi consagrado com pequenas inovações em 2005, no reitorado de José Barata Moura.
[d] As de Lisboa e o novo «traje doutoral» portuense fazem terminar a abotoadura um pouco abaixo da cintura.
[e] De dimensões francamente superiores aos utilizados nas becas da UL, da UNL e da U. Açores.
[f] As da UL, da UNL e da U. Açores apresentam mangas de canhão, podendo este (mormente nos Açores) ser na cor da especialidade científica.
[g] Cf. ils. 12. e 13.
[h] É esta última a solução adoptada no caso patente.
[i] José Novais BARBOSA, «Posfácio», in A. L. de Carvalho HOMEM, Traje (O) dos lentes. Memória para História da Veste dos Universitários Portugueses (séculos XIX-XX), Porto, Fac. Letras / UP, 2006, p. 97 (col. «flup e-dita»; em breve no mercado).
[j] «Conselho Real ou Conselheiros do Rei ? A propósito dos “Privados” de D. João I», publ. em Revista da Faculdade de Letras [UP]. História, II sér., 4 (1987), pp. 9-68; reed. In A. L. de Carvalho HOMEM, Portugal nos Finais da Idade Média: Estado, Instituições, Sociedade Política, Lisboa, Livros Horizonte, 1990, pp. 221-278.